Agradeço a compreensão e qualquer ajuda que vier.
Obrigado!
Role a página.
Foi em sites como este que apreendi, em pequenos FAQ's, algumas teorias sobre a cultura, filosofia e arte BDSM. Poucas para quem está dentro e muito para quem está entrando... Espero auxiliar de fato. ;o)
Como mendigo do saber, há muito busco aprofundar meus conhecimentos nesta fascinante filosofia.
O que tento com este site é contribuir para a sua busca, com conceitos, pensamentos, definições, idéias, jogos e comportamentos básicos. Poderia pensar em algo mais elaborado, melhor explicitado e com divagação mais ampla e centrada, porém sinto ser mais prazeroso e justo ter base para pensar que receber o pensamento em mãos, até porque hoje são muitos os sites com esta gama de informações mais específicas e, desde a primeira versão deste -em 1995-, noto
a ausência de um com o básico do básico, em uma linguagem simples, direta e de fácil entendimento.
Tenho a pretenção de estar fornecendo ingredientes para um pensar BDSM sem mitos e fantasias.
Informo que todas as questões foram elaboradas no masculino por servirem a ambos os sexos, salvo temas específicos que mantive o feminino. Faço isso não por preconceito, mas por achar, sinceramente, que não há ofensa neste ato, mesmo assim rogo que escreva-me caso acredite pertinente
divagar sobre tudo que disponibilizo aqui. Ide em pax e boas leituras!
Sir GanoN @}--´--,---
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esta página para ler as Perguntas e Respostas
"É
preciso ter consciência e saber que a jornada é longa e a estrada
tortuosa, mas sempre vale a pena"
Akyta
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002. Existe uma regra geral? Foto ilustrativa Não há jogo sem regras. No BDSM, a regra principal é "SSC" SEGURO, SAUDÁVEL E CONSENSUAL ou SÃO, SEGURO E CONSENSUAL (como queira). Cito algumas outras que estão englobadas nesta: a. Respeitar as limitações do parceiro mesmo sabendo que o objetivo é vencer limites; b. Estar atento a todas as reações do parceiro, tendo a consciência de que o conjunto: olhar, respiração, comportamento e ações, fala aos praticantes melhor que palavras e/ou gemidos; c. Saber a hora de parar e parar sem titubear; d. Atender a SENHA DE SEGURANÇA de pronto; e. O objetivo do jogo é dar prazer para ambos. Seguindo estas regras, não precisais temer e/ou ter vergonha de vossos prazeres e vontades. Somos adeptos da filosofia BDSM justamente por acreditarmos que nesta podemos nos assumir sem culpa. Índice Topo |
003. BDSM, o que se busca? Foto ilustrativa Nada além do prazer. Nada além do Horizonte Perdido que fica atrás das montanhas de neve e onde ninguém envelhece... Tema excelente para poetizar, mas a verdade é bem outra e vai além de desejos e vontades. Quando adentramos nesta filosofia, cultura e arte nem todos os objetivos estão claros e sempre foi, muito mais fácil dizermos o que não queremos e não buscamos, do que entendermos para onde caminham nossos anseios. Se me permite adentrar vossa vida: Intente explorar a si mesmo, seus desejos e vontades, se pergunte o que VOCÊ busca e somente depois almeje um igual para fazer eco às suas vontades e seguir para o sonhado Horizonte Perdido. Índice Topo |
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005. Posso ser um BDSM? Foto ilustrativa Qualquer pessoa, gozando de suas faculdades mentais e sentindo desejos em praticar essa filosofia, cultura e arte pode ser um BDSM.m Para você que se percebe submisso: Quem nunca sentiu prazer ao exibir-se para um primo(a) ou colega, deixando-o "desconsertado" ? Quem nunca desejou, em momento de muito prazer, ter seus cabelos puxados ou ser chamado de puto(a)? Quem nunca apaixonou-se de verdade e teve vontades de banhar seu amor com pétalas de rosa e/ou... a língua? Quem nunca, ao ver sua paixão chegar cansada do trabalho não teve o desejo de ajoelhar-se e retirar-lhe os sapatos, preparar-lhe a comida e, ao invés de chamá-lo de meu amor, chamá-lo de Senhor(a)? Quem?!? Quem nunca pensou ou fez ao menos uma dessas coisas sentir-se-á incômodo ao perambular pela cultura, filosofia, arte BDSM, pois terá dificuldades em achar seu coração num labirinto de sentimentos... Externará, limitadamente, sua sensibilidade aguçada e notar-se-á despreparado para "sofrer" as dores do prazer... "GanoN fev/00 e modificada em Maio/2004" Para você que se percebe Dominador: Quem nunca desejou ter alguém fielmente aos seus pés? Quem nunca teve vontade de externar seu poder, usando por usar, jogando por jogar e atiçando para ver chorar? Qual poderoso, garboso, não se sente honroso ao tomar posse sem pedir? Sugar para seu mundo um qualquer, sendo homem ou mulher, introduzindo-o à fé. Cega em ti... Teus comandos, teu uso e o poder, no teu mundo só há você e nele tudo podes quando quer. Então tu, Dominador! Vens tu e pergunta a este mendigo se podes ser o que já é? Perguntas se tem o dom... Dom? "GanoN março/01" Índice Topo |
006. Mundo BDSM, estou pronto? Foto ilustrativa Você sempre esteve! Se não vejamos: O que é a vida BDSM? Uma vida de tolerância, empenho, buscas e descobertas. Acho que falei da vida comum, não? Sim! Por toda nossa vida aprendemos, praticamos e buscamos a tolerância, o empenho e as descobertas. A diferença entre a vida comum e a "vida" BDSM (que pode não ser uma constante e pode ser uma vida paralela) é que, na comum, temos patrões, tios, amigos, etc hipócritas que escondem seus desejos, que preferem viver de pensamentos conturbados e se comunicarem através de indiretas a dizerem abertamente o que sentem e acham. O BDSM não. Você tem um Dono/escravo ou parceiro, alguém que vai falar com você de forma clara, direta, alguém que vai ouvir-te os desejos e não te furtar o prazer de seus pensamentos profanos, geradores de desejos mundanos. Vive para si e os seus. É direto, astuto e não tem medo de dizer que obtém prazer desta ou de outra forma. Índice Topo |
007. A quantas anda a filosofia, cultura e arte BDSM no Brasil? Foto ilustrativa Desde 1990 a filosofia, cultura e arte BDSM tem crescido muito em nossa terra. A sociedade tem aceitado-se um pouco mais e com isso não são poucas as pessoas que vem assumindo seus desejos e buscando, neste meio, uma diferenciada forma de prazer. Antes falava-se, e muito, em BDSM sério e hoje já apreendeu-se a respeitar todas as camadas existentes e possibilitar que cada um faça seu jogo, siga seu estilo e atenda as suas vontades. Busca-se criticar menos e respeitar mais. Muitos são os que lutam para melhorar a visão e a qualidade do BDSM no Brasil, (Disponibilizo alguns na sessão de links), mas não é fácil ser pensante em terra brasilis, destaco alguns meios para adentrar e saber um pouco mais sobre a filosofia nesta terra: Salas de Bate Papo: Uma interessante porta de entrada para a grande maioria dos adeptos desta filosofia, cultura e arte. As mais frequentadas ainda são as salas do UOL (sadomasoquismo) e Terra (fetiches). Listas de Discussão e Grupos OnLine: Se nas salas a acolhida não é muito calorosa, creia que nas listas será bem diferente e muito mais fácil ler, escrever, perguntar e responder. O local certo para quem quer manter o anonimato e ainda assim ter suas dúvidas esclarecidas. Sites: Hoje temos uma infinidade de sites, tanto em português quanto em outros idiomas que trazem desde o básico a temas mais elaborados e amplamente pesquisados. Bares Temáticos: Infelizmente minha vida boêmia é um tanto reservada a charutos e bebidas variadas em meu próprio domínio, mas sei, por bocas pequenas (afinal panela boa tem uma tampa melhor ainda e vive fechada) que esses bares temáticos são realmente um bom lugar para ver, ouvir, falar e praticar o BDSM. Ontem existia o Valhala da digníssima Barbara Reine e hoje temos o Clube Dommina (um misto de bar e dungeon) da não menos digna Rainha Walkíria Schneider. O Dommina inclusive tem exposições, Leilões de Escravos e submissos (dirigidos por alguém que mo é mui caro e especial, a Rainha T@r@), Play Party, encontros específicos e o uso comum que se faz em qualquer bar. Grupos Reais: Houve um período em que ter ou fazer parte de um Grupo BDSM era fundamental para o adepto, mas hoje, com a imensa gama de informações fácies não se fala tanto em grupos como antes. Reconheço sua importância e creio que um dia sua época voltará. O que Vos pode dizer acerca de grupo, este Senhor mendigo? Hoje são regionais e os mais divulgados estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Seus nomes? Pois não: Na sessão de links, por favor. Permita que este mendigo de si mesmo faça uma observação: Independente do que leia, veja ou digam use SEMPRE seu próprio senso crítico para avaliar o que está sendo exposto e antes de qualquer aprovação ou condenação das idéias apresentadas, reflita. Índice Topo |
008. Quais são as verdades do BDSM? Foto ilustrativa Creia que não há uma verdade absoluta para essa filosofia, cultura e arte, o que existe é a sua visão sobre o tema e por isso as suas verdades. São muitas as discordâncias sobre algumas práticas, posturas e argumentações, mas é sabido, notório e ímpirico que a visão é unicamente daquele que a externa e/ou daqueles que com ela acordam. Sua verdade é o que você aceita, é a sua disponibilidade para estar num jogo, para fazer suas pesquisas e descobertas; desenvolver seu pensar e refletir sobre o que é proposto por muitos. Índice Topo |
009. Existe algum Grupo BDSM no Brasil? Sim, existem vários e hoje sua formação se dá, de forma regional e centrada, nos estados residenciais de seus participantes. Disponibilizarei quantos me forem possível na área de links, mesmo acreditando que a melhor forma de descobrí-los ainda é utilizando as salas de bate papo. Boa pesquisa! Índice Topo |
010. Onde posso aprender sobre BDSM? Um bom começo são sites que, após a sua leitura, você julgue sérios, uma outra opção são livros e filmes clássicos sobre a filosofia e cultura BDSM ou ainda participar de Listas de Discussão ou Grupos, pois lá, além de ser assessorado, você também estará ajudando a difundir o BDSM no Brasil com respeito e dignidade. Indico Grupos, Listas e Sites na sessão de links. Boa pesquisa @}--'--,--- Índice Topo |
011. Sites internacionais ou brasileiros, qual o melhor? No Brasil, se discute o tema BDSM há uns 15 anos somente, o que é pouco se comparado com a uma visão mundial, pois em outros países temos tal assunto abertamente em voga há muito mais tempo, por isso EM ALGUNS sites internacionais você terá informações com um aprofundamento maior em suas pesquisas, experiências e um cabedal intelectual melhor estruturado, pois existe uma maior troca de informações e, talvez, respeito por idéias contrárias as dos formadores de opiniões. Aqui no Brasil temos pensadores com argumentos mui claros e bem embasados, mas é difícil achar um local realmente prazente para externá-los pois o ego de outros ainda faz com que sejam proferidas muito mais críticas que trocas, haja visto que o buscado é ter um pensar pleno e uma unidade comum sem, com isso, ditar regras para uma visão única e impositora. Este site foi o primeiro a ter um FAQ sobre o tema BDSM, hoje encontramos diversos outros mas, em nenhum momento, houve uma unidade nas essências dos assuntos abordados. A discordância é sempre positiva se há uma reflexão parente, pois possibilita o crescimento de todos os envolvidos regando outros pontos de vista e outras realidades, mas sempre com a disposição e a abertura necessárias para se acreditar que cada visão é mutável e fôra desenvolvida com o uso de outros pensares. Em resumo: Qual é o melhor? É aquele que você se identifica, independendo de política e/ou figuração! Índice Topo |
012. S&M, o que é? Foto ilustrativa Sigla utilizada para identificar os Sádicos & Masoquistas que são adeptos do SadoMasoquismo. A união de duas pessoas que têm na elaboração da dor, seu prazer. O Sádico provocando-a, o Masoquista experimentando-a. Existe um sem fim de jogos e, os mais experientes, tanto mesclam Bondage, D/s e S&M em uma única sessão ou jogo, quanto podem jogá-los em separado. O casal se completa em seus desejos e permite que seus desejos os completem. Índice Topo |
013. S&M hard, o que é? Antes preciso repetir que o BDSM é composto de diversas camadas, o que você precisa é se definir e procurar alguém que lhe faça eco, acomodando-se assim em uma dessas muitas camadas. Vendo desse modo, fica difícil dizer o que é Hard ou light. O que pode ser light para uns, igualmente será considerado Hard para outros. O que fazer então? Que tal discutir? Falar, conversar, ler, ouvir e não temer mudar de opinião. Aceite seus instintos. Gostar de algo incomum não é sinal de desequilíbrio e sim sinal de sensibilidade diferenciada. Antes de qualquer atitude, procure alguém mais experiente e não se envergonhe por perguntar, como também, não aceite a primeira resposta satisfatória. Busque mais, mas sempre buscando. Nesta questão, mais uma vez, obtive o auxílio caridoso da gentil amiga Senhora Lilith D. e como ela não me passou um texto completo, mesclo o dela com o meu: Moderado/Light: S&M praticado com ponderações. Os acessórios são usados de acordo com a disponibilidade do escravo. O submisso é assistido de perto por seu Dono. Nesta fase preocupa-se muito mais em apresentar os jogos que jogar propriamente dizendo. Existem limites e ponderações. e... Tudo é válido se AMBOS obtém o prazer esperado. Cabe ao Dom disciplinar e auxiliar o sub a transpor seus próprios limites. Pesado/Hard: Vejamos o que escreveu a gentil Senhora: "...Hard para mim é quando entram coisas mais fortes como cortes , agulhas, mutilações..." Grato gentil, dama @}--'--,---- Índice Topo |
014. BDSM e S&M têm o mesmo significado? Foto ilustrativa No meu entendimento não, pois comumente usamos a sigla BDSM para nos referirmos a filosofia, cultura e arte e a sigla é S&M é utilizada para denominar ou identificar o praticante/simpatizante de jogos Sadomasoquistas. Isso posto, vejo o S&M dentro do BDSM, ou seja, uma prática dentro de uma vasta filosofia. Índice Topo |
015. BDSM cru, o que é? Assim chamamos o adepto da filosofia BDSM que, mesmo conhecendo técnicas e desejando um Senhor ou sub, nunca praticou de fato. Veja bem: NUNCA, eu disse (ouviu?...) NUNCA... Tenha pressa para adentrar neste mundo. Muitas vezes levamos meses e até anos refletindo e desejando. Alguns experimentam relações virtuais (o que acho um tanto delicado), até se decidirem por um Senhor/sub de fato. Não tema jogar em ambas posições para depois se decidir. São muitos os adeptos que iniciaram sua senda em posições diversas às assumidas hoje. Boa sorte! Índice Topo |
016. Bondage, o que é? Foto ilustrativa Sigla para BoNDaGe(BNDG) ou B/D, uma arte milenar e um dos jogos BDSM mais procurados. B/D: Escravidão/disciplina Bondage: Cativeiro, escravidão, obrigação. Consiste em amarrar o parceiro de formas variadas e, com isso, lhe dar/obter prazer. Usa-se cordas e/ou celofane (comum à mumificação). Alguns grupos BDSM têm o Bondage como um jogo em que, a pessoa dominante irá usar de amarras e escravizar a pessoa a ser disciplinada e/ou usada. Antes da prática de tal arte sugiro pesquisar e não se iniciar com alguém que não tenha um mínimo de experiência. Veja também: Shibari Índice Topo |
017. Self-Bondage, o que é? Foto ilustrativa Interessante jogo, que pode ou não ter assistência/platéia, onde o praticante faz um bondage em si mesmo. Somente vendo para sentir quão prazeroso é ver alguém usando as cordas em si mesmo. Rodei toda a Web e não consegui encontrar o site de uma submissa que sugere um sem fim de jogos envolvendo o Self-Bondage. Sinto, mas ficarei devendo. Índice Topo |
018. Shibari, o que é? Foto ilustrativa Temos duas variantes. Exponho-as: 1. Uma arte milenar praticada pelos senhores Samurais tanto para aprisionar seus inimigos quanto para ter prazer com suas presas e hoje é usada por adeptos do BDSM como uma forma de imobilizar, desenhar o corpo do outro com cordas ou, somente, praticar suas habilidades naquele que o pertence em sessão. 2. Uma variação de Bondage que caracteriza-se por utilizar a corda para fazer desenhos no corpo do escravo. Podendo ou não haver a imobilização. É uma verdadeira arte, aprendida com muito estudo, dedicação, prática e criatividade. Não posso deixar de lembrar a importância da segurança ao executá-lo, pois, como em qualquer bondage há que se pensar em cuidados relativos à circulação sanguínea, à corda ideal para o que pretende, à postura do escravo em relação à sua coluna, ou seja, como em tudo dentro do BDSM, o conhecimento é fundamental. Creio ser relevante relatar que, no Oriente antigo, o Shibari fôra criado por Samurais com o intuito de aprisionar seus inimigos e adornar suas esposas. Cada desenho elaborado com as cordas leva nomes e finalidades específicas. É possivel fazer calcinha, sutien e mesmo outras peças de vestuário usando somente cordas. No Shibari aquela que recebe as cordas é chamada de Dorei e não de escravo ou submisso e a função de Dorei é comumente exercida por mulheres. Outro dado interessante é que, mesmo nos dias de hoje, no Japão, nem sempre faz-se o Shibari em um corpo nu. Muitos são os "Mestres Shi" (nome comum a um Mestre Shibari) que alegam que a sua Dorei não tem pureza de corpo para receber, em sua pele, algo tão magnífico como a corda. Foto ilustrativa Veja também: Bondage Índice Topo |
019. D/s, o que é? Sigla utilizada pelos adeptos de jogos onde o foco principal é a Dominação/submissão. A Dominação ocorre na exploração da peça: o submisso. A submissão acontece ao outorgar sua posse ao outro: o Dominador. O D/s pode ser explicitado no prazer do Dominante no uso físico, mental, psicológico e social do submisso que, por sua vontade e prazer, o entrega de forma plena. Creio ser relevante informar que o padrão dos Jogos D/s é muito mais psicológico que físico e por isso, é comum ver praticantes/adeptos do D/s que não são necessariamente S&M. Índice Topo |
020. D/s e S&M têm o mesmo significado? Alguns dizem que são a mesma coisa, penso e creio que D/s é uma das muitas maneiras de aplicar alguns jogos da filosofia e cultura BDSM, e o S&M seria uma outra maneira de praticá-lo, como já exposto nas questões 019 (D/s) e 012 (S&M). Digo isso por já ter visto inúmeras sessões onde não havia o modo Dominante e submisso, eram parceiros, um ativo e outro passivo, mas sem a necessidade da titularidade D/s. Percebi, então, que o D/s embasa e mescla a grande maioria dos jogos BDSM, mas, seguindo esta linha de raciocínio não vejo como D/s e S&M compartilharem o mesmo significado. Interessante informar que existem dois livros (em inglês) entitulados: Desatarraxe as rosas, mande-me os espinhos (Interpretação livre) - Screw the Roses, Send Me The Thorns Miller & Devon (1995) - Mystic Rose Books e o livro: (1997) Castle Realm Ambos definem bem um relacionamento D/s. Chegam mesmo a separar o BDSM em 4 grupos e definirem o D/s como sendo uma opção de vida e pensar independente do BDSM, compondo um desses subgrupos. Índice Topo |
021. Jogo, o que é ? Jogo é como chamamos o que acontece entre dois (ou mais) adeptos do BDSM durante uma sessão. Seu relacionamento é "recheado" de atividades em que, o Dominante busca levar o submisso a ultrapassar seus limites segundo seu prazer e o botton foca sua satisfação no fato de estar disponível àquele que o guia vergando suas vontades. BDSM é um relacionamento de emoções fortes. A atmosfera criada por seus participantes é envolvente e bem diferente de tudo que você já viu. Apesar da palavra "jogo" sugerir embate, combate e/ou disputa devemos deixar claro, em nossas mentes, que ninguém estará jogando contra ninguém. Se existem adversários estes são os seus próprios medos e limites e isso vale tanto para Dons quanto para subs. Vença-os e descubra seu prazer! Índice Topo |
022. O que é preciso para fazer um jogo? Foto ilustrativa Apenas de você. Um jogo pode ser feito de forma solitária, como no Self-Bondage ou acompanhado de um, ou mais parceiros com todo o aparato que uma sessão permite, como ornamentos e ritualísticas em uma cena que exija uma complexidade maior e melhor elaboração. Se sua pergunta está para materiais, creia que a resposta, como revelo na questão acessórios, é que pode-se usar desde somente suas mãos (para jogos de spanking) à sua voz (para jogos psicológicos). Sem contar que o material disponível em um motel ajuda (lençol e toalhas, por exemplo). O importante a saber é que, mesmo sem materias elaborados e/ou específicos, você pode se divertir muito bastando ter consciência de que o principal para um bom jogo é a disponibilidade para estar nele e não os acessórios que você leva. Aposte! BDSM é intelecto e não força. Ou ainda... A força do intelecto. Índice Topo |
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025. Preparando o ambiente. Foto ilustrativa Acredito ser importante a preparação do ambiente antes do início dos jogos. Alguns podem até acreditar que isso pouco importaria mas, tenho visto, em meus experimentos, que a ornamentação, o uso de velas na iluminação do ambiente, a disponibilidade de espelhos e a organização dos acessórios que poderão ser utilizados, são de suma importância para propiciar um estado de contemplação e imersão no mundo BDSM. Não posso deixar de citar que, se não houver uma postura BDSM dos parceiros, se houver brincadeiras ou relaxamentos desnecessários, por mais que o clima esteja propício à cena, ela não se desenvolverá conforme o pretendido, transformando, assim, tudo em "um teatro", o que pode não ser o desejado. Abstenho-me de dizer que é do Dominador a função de propiciar um perfeito equilíbrio para ambos. Claro que é do submisso a função de colaborar para que este equilíbrio se mantenha e seja voga na navegação daquele mar. É comum, num primo jogo, o Dominador não permitir que o submisso acompanhe seu trabalho de preparação da cena. Alguns deixam o submisso na sala de estar e vão para o quarto preparar a cena. Acontece, ainda num primo jogo, o Dominador perguntar, ao submisso, momentos antes de sua entrada em cena, se ele tem certeza que deseja adentrar em seu mundo e aceitar seus mandos e comandos. Índice Topo |
026. Cena, o que é uma? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa É o local onde acontece o jogo e qualquer "espaço" pode ser usado para este fim. Vejamos parte de um texto: "(...)Vamos à uma festa... Ordeno à submissa que vista-se de forma sedutora. Seus belos pés teriam que ficar à mostra. Seus cabelos, de corte encantador, deveriam ser arrumados para chamar a atenção. Ordeno que seja uma predadora e fulmine suas vítimas com seu hipnotizante olhar..." Acima ficou claro que o casal faria um jogo de exibicionismo e a cena seria uma festa. Um exemplo de cena, mais voltado para um Jogo BDSM, seria um quarto (de motel, casa ou masmorra) em que teríamos velas espalhadas numa ornamentação própria, tanto para iluminar quanto promover o uso nos muitos jogos que estas permitem, chicotes arrumados em disposição de uso, cordas e os acessórios que se pretende usar naquela sessão. Índice Topo |
027. Sessão, o que é uma? Assim chamamos o período em que os parceiros passam em um jogo. Não existe um tempo padrão para a duração dessas sessões. Índice Topo |
028. O que faz um jogo parar ou acabar? Penso que somente três ítens cessam um jogo, vejamos: 1. A senha de segurança; 2. A necessidade; 3. A vontade do Dominador. Que fique claro: Mesmo que o submisso não use a senha de segurança e... o Dominador não tenha vontade de parar o jogo, a necessidade, preste muita atenção nisso, a necessidade pára qualquer jogo. Reflita, pois. Índice Topo |
029. Senha de segurança, o que é? Palavra, expressão, gesto ou ação utilizada, por qualquer um dos participantes, para cessar IMEDIATAMENTE uma ação ou até mesmo o jogo. Por esta ação, subentende-se algo físico e/ou psicológico. Em resumo: É o freio! Criado pelos participantes para toda e qualquer situação ou somente para uma sessão. Muitas vezes começamos um jogo ou uma palestra e "atingimos" o sub; em outras, se dá o oposto e, de alguma forma, o Mestre se deixa atingir. E aí, como parar? Se o atingido for o Dominador, basta que ele finalize, não havendo a necessidade do uso de nenhum artifício para isso. Já para um submisso parar uma ação terá que usar a senha de segurança ou palavra segura. Ao ouvir esta palavra o Dominante interompe a atividade na mesma hora e se for uma palestra, muda de assunto. Ao submisso: Uma coisa é certa NÃO USE A SENHA SEM NECESSIDADE! A maioria dos Senhores não toleram tal ato e as punições são severas. Ao Dominador: Deve-se dar total segurança e confiabilidade para que o submisso use a senha TODA VEZ que julgar necessário. Exemplos de senha de segurança: Palavra: Piedade, Clemência ou outra palavra qualquer previamente combinada. Expressão: "Por favor, pare, Senhor" - "Ai, cheguei ao vermelho!" - "Piedade, Senhor". Gesto: Tocar o Dominador em qualquer parte de Seu corpo, Levantar uma mão, piscar seguidamente, balançar a cabeça, Bater o pé no chão. Ação: Fechar os olhos, abaixar a cabeça Sinta-se à vontade para criar as suas, meu objetivo, ao exemplificar com estas é puramente ilustrativo. Índice Topo |
030. Que garantia tenho quanto ao uso da senha? O único fator que garante, ao submisso, que o Dominador irá parar o jogo quando este fizer uso da palavra de segurança ou senha é a sua palavra empenhada anteriormente, em conversas francas e sem rodeios, pois o objetivo de um Dom é obter do sub cada vez mais confiança para prosseguir com seu plano de adestramento e/ou com seus jogos. Para um primeiro jogo, uma alternativa seria fazê-lo em uma Play Party ou Leilão, pois, não vejo segurança maior. Índice Topo |
031. Primeiro jogo. Perfeito! Você já se descobriu, já pesquisou, já palestrou com alguns adeptos e, seguindo todas as regras de segurança para um encontro comum, já se deparou com um parceiro. O que falta? Realizar seu primeiro jogo. Bravos! Vamos repassar alguns itens básicos para que seu primeiro jogo possa ter grande probabilidade de ser prazeroso e sem frustrações? 1. Não se antecipe aos atos de seu parceiro; 2. (Dom) Você pode ser rígido, ríspido, centrado e de poucas palavras, mas busque não se perder da objetividade que gerou aquele encontro; 3. (sub) Você pode falar e se expressar, sem se esquecer de sua condição; 4. Ao discutir seus desejos ou preferências, seja claro e franco; 5. Você jogará na posição que escolheu e teve o tempo que precisou para escolhê-la, se desejar mudar pare o jogo e converse; 6. Experimente, mas não tente ultrapassar seus limites ou os do seu parceiro, num primeiro jogo; 7. Não tema o uso da senha de segurança. Índice Topo |
032. Dominador, Dom, Top, Mestre, Mentor é o PHd do BDSM, a hierarquia máxima. Detém TODOS, |
033. Quem ou o que confere a titularidade a um BDSM? A titulariade é conferida por você mesmo avaliando o seu saber e experiências. Aqui no Brasil ainda não há um órgão que o faça. Em pouco tempo (torço) sei que algum grupo estará fazendo isso. Será uma passagem obrigatória a todo adepto que queira ingressar neste maravilhoso mundo de prazeres e desejos chamado BDSM. Índice Topo |
034. Dom ou Domme, qual o correto? Dominatrix e Domme são o feminino de Dom, uma abreviação de Dominador. Em verdade muitos confundem... Índice Topo |
035. Escravo, submisso, sub, bottom, Servo e Vassalo. É interessante saber que esta conotação altera-se dentro dos vários estilos da filosofia BDSM, a fim de simplificar exponho uma. Escravo: É o primeiro estágio de um serviçal. Diz-se que é escravo por ainda estar rebelde e/ou cru, este ainda tem bloqueios e não cumpre com facilidade todas as missões ordenadas por seu Dono e Senhor. Uma outra visão acredita que, independendo de estágio, o escravo é aquele que aprecia a rebeldia em seus jogos e/ou busca mais o S&M que o D/s. Submisso: Igualmente sub ou bottom (apenas variações), é um estágio em que se está um pouco mais avançado. Já sabe como jurar fidelidade a seu Senhor, conhece e usa a liturgia D/s, cumpre missões com certa facilidade e algumas vezes consegue antecipar-se a seu Senhor, agradando-o. Servo: Equipara-se a um Mestre em conhecimentos. Tem grande experiência BDSM, auxilia e prepara Senhores iniciantes e, escravos iniciantes. Vassalo: É o nível mais elevado dentro da hierarquia e só está abaixo de um Mentor. Se me permitem "chovalhar", não creio existir deméritos em ser um submisso, muito pelo contrário... Ser submisso é ser um participante ativo do jogo e merece total atenção e respeito. Ser submisso é ser alguém especial, alguém a procura (ou ao lado) de um Dom disposto a discipliná-lo. Um Senhor com caráter e conhecimentos suficientes para levá-lo a conhecer a si próprio. Se descobrir assim e descobrir o mundo que "gira" ao seu redor e não foi antes percebido. Índice Topo |
036. Um Dom, deve respeito a uma Serva? Não só um Dom, mas sim TODOS, devem respeito a todos... Neste caso isolado, a Serva é como uma professora e creio que, mesmo não sendo minha professora, será merecedora do meu respeito assim como qualquer ser sobre essa terra. Índice Topo |
037. Switcher, o que é? Foto ilustrativa Assim é chamada a pessoa que tem a capacidade de sentir prazer tanto como Dom quanto como sub. Pode ter apenas um parceiro switcher e com este inverter papéis ora jogando como sub, ora jogando como Dom, quanto pode ter dois parceiros e, para um, ser submisso, ao tempo que, para outro, ser Dominador. Por outro lado um Switcher tem seu lado predominante, mas joga sem problemas em outra posição, eu não saberia dizer se por prazer ou por uma questão de visão. Por exemplo: Gostei de você. Você é Dom? Muito bem, serei sub... Índice Topo |
038. Posso ser Dom e sub ao mesmo tempo? Não. O que você pode é, numa mesma sessão, ser um pouco Dom e depois inverter com o parceiro, sendo um pouco sub. EU pelo menos não vejo como ser Dom e sub ao mesmo tempo. É comum a alguns jogadores dividirem e/ou trocarem as posições. É um jogo com limites definidos e bem claros, muitos, tem até hora para começar e acabar. Apenas para complementar: Existem pessoas que conseguem obter prazer, tanto como Dom quanto como sub, a estas pessoas chamamos de Switcher. Índice Topo |
039. O meu Senhor é Dom ou Mestre? Se é teu Senhor é teu Mestre. Não importa como o mundo o vê, para você ele será sempre o Mundo. Índice Topo |
040. Como saber se um Dom é experiente? Respondo com uma outra pergunta: Como saber se um médico que não conheço é bom? ;o). Não há como. Podemos tentar confiar-lhe nossas vontades após algumas conversas. Muitos Dons não aceitam que um sub lhes faça perguntas, mas saibam: Um Dom só manda no que é seu! Logo, antes de jurar-se dele, pergunte o quanto julgar necessário à sua segurança. Se ele não quiser responder argumente que tais perguntas o deixariam mais tranqüilo e confiante. Índice Topo |
041. Um sub pode iniciar um Dom? E por que não poderia? Se tem mais experiência que o Dom e está disposto a ensiná-lo, não há problema algum. O sub faz, assim, o papel de um Servo que é um submisso experiente que auxilia no ensinamento de novos adeptos. Papel fascinante e muito bonito, não? Índice Topo |
042. Dom ou sub, quem é melhor? Não há melhor, pois ambos são participantes de um mesmo jogo. Creio, ainda não haver deméritos em ser um ou outro. E se me permite, vou além devolvendo com uma outra pergunta: Motorista ou mecânico, quem é melhor? Ora, cada um assumiu a área que acreditou ser mais adeqüa às suas necessidades. Ambos tem seus admiradores, ambos fazem escola, ambos são dignos de respeito e admiração e o mais interessante: UM PRECISA DO OUTRO. Índice Topo |
043. Como saber se alguém é Dom ou sub? Não há como saber sem perguntar... Adeptos com mais vivência no meio são bons com seus "chutes", mas não podemos ter esse fato como algo padrão, pois muitas pessoas passam uma imagem X quando seus pensamentos, desejos e vontades vagam totalmente na área Y. Não tirem suas conclusões por meio de vida e/ou profissão da pessoa. Muitos BDSM tem cargos de comando e são dominantes em suas vidas profissionais, mas preferem a submissão enquanto adeptos desta filosofia e vice-versa. Caro, amigo... NÃO HÁ DEMÉRITOS EM SER SUBMISSO, HÁ O SEU PRAZER DE JOGAR! Índice Topo |
044. Me oferto ou o Senhor me toma? Seria complicado e pouco verdadeiro falar sobre este assunto, pois não existe um consenso de opiniões, uns dizem que o sub deve se ofertar, outros, que deve ser tomado, o que importa é que haja sintonia entre os interessados. Não vejo problema algum tanto em um caso, quanto em outro. Índice Topo |
045. Servir, o que é? Servir é estar à disposição do seu Dono e Senhor para o que ele determinar. Este seria um tema extenso e um tanto complexo. A fim de simplificar e não complicar, exponho uma resposta direta e generalizada que, acredito, poderá auxiliar a todos. Índice Topo |
046. Munch, o que é? Uma reunião BDSM em local público, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM. Além dos adeptos, também podem participar os simpatizantes e "não praticantes". No Brasil cada vez está mais comum organizarem Munchs com algumas exibições de práticas BDSM. Se isso pode lhe causar alguma espécie de incômodo não esqueça de perguntar aos organizadores se haverá "apresentação" no encontro e se você pode ir como assitência/platéia, apesar de estar claro que num Munch, diferente da Play Party, a participação é facultativa. Índice Topo |
047. Play Party, o que é? É uma festa e/ou um encontro BDSM em que todos, que desejarem, jogam. Você escolhe sua categoria Dom ou sub, o tipo de jogo que pretende participar, leva seus acessórios e poderá jogar. Aqui no Brasil já temos vários Grupos em São Paulo, BH e Rio de Janeiro que organizam essas Plays. Veja a sessão de links. Participar de uma festa destas é algo extremamente prazeroso, sem contar o lado didático, pois os Grupos têm uma equipe para auxiliar em todos os passos. Uma dica interessante: Se você quer iniciar-se, mas não tem confiança em ninguém ou não tem parceiro, uma Play Party é o local ideal. Além da equipe ter Dominadores e subs, eles também tem um Mentor/moderador que irá preparar-te de forma adequada à sua função. Índice Topo |
048. Onde está o prazer de bater e/ou apanhar? Foto ilustrativa Bater e/ou apanhar não deve ser visto de forma isolada, mas sim como pequena parte de um complexo todo. Até porque é você quem dita as regras e, se quiser, não há Spanking. Mas, de um modo geral, o prazer está em preparar alguém ou a si próprio para transpor limites e ensinar e/ou possibilitar a obtenção do prazer, seja experimentando ou gerando a dor. A dor é um dos estágios de uma grande cadeia e por isso um BDSM sempre busca ser, inicialmente, paleativo em suas práticas. Tudo é gradual e ponderado. BDSM é como uma vida acadêmica... Você começa aprendendo coisas básicas, se define e conforme vai avançando sente disponibilidade para ir além de si mesmo. Por outro lado: Gosto é uma coisa que não se discute. Se não entende, ao menos respeite! Índice Topo |
049. Ensinar, adestrar. Onde está a diferença? Permita-me ser direto, pois entendo que esta questão dispense extensa explicação. Ensinar: Quando você favorece/possibilita a aprendizagem de alguém (visão pedagógica). destrar: O ato de condicionar alguém a atitudes e, levar o indivíduo a responder à estímulos variados de acordo com sua vontade (visão dos estudiosos da psiquê humana). Índice Topo |
050. Baunilha, quem é esse? Foto ilustrativa É chamado de Baunilha a pessoa que, em sua prática sexual, não se utiliza de complementos/temperos BDSM. Apesar de fazer uso do termo "sexo convencional", expus a explicação do termo Baunilha, e para uma melhor compreensão relato o porque do uso desta palavra: Baunilha ou, do inglês, Vanilla é o sabor básico de um sorvete, um sabor comum. Agora estamos prontos para entender a adequação desta palavra à filosofia BDSM. Índice Topo |
051. Sou Dom ou sub, Como saber? Se eu pudesse responder a esta questão de forma direta eu diria: Você sabe e pronto, mas sinto, sei e vejo que quem pergunta quer uma resposta e eu diria que está dentro de nós a resposta. Está em nossos desejos, nossas visões. Um Dominador sonha em comandar, um sub em obedecer, um Switcher sonha com os dois. Todos temos os dois lados vivos em nós (em percentuais impares, mas temos os dois dentro de nós), o que precisamos definir é em qual lado poderemos ter mais prazer, em qual lado desejamos jogar e saber se você pende para Dom ou sub é uma questão de olhar. Se olhar, se perguntar o que gera mais prazer e não deixar passar nosso "histórico de relacionamentos" ou nosso comportamento em relações passadas. Em miúdos: Não tenha pressa. Siga seus instintos e pesquise... Converse com quantas pessoas lhe for possível. Neste período evite relações virtuais muito caricaturadas do tipo: Se ajoelhe! BDSM é feito de olho no olho, voz e toque, química e prazer "full time". O virtual serve tanto quanto um telefone, fax, e-mail e assimilados: apenas como parte de um todo. Não tenha medo de provar ambos os lados. Muitos Dominadores já foram submissos e vice-versa, pois o objetivo final não é obter e dar prazer? Então? Jogue... Goze e viva!!! Sem medo de ser feliz! Se a dúvida persistir, seja paciente com você mesmo. Índice Topo |
052. Dominador, onde está seu poder? Foto ilustrativa O poder de um dominador está diretamente relacionado ao que o submisso lhe possibilita/oferta. É claro que um Dominador experiente sabe como gerar/aumentar este poder, mas, mesmo assim, vejo que conscientemente ou não, ainda é o submisso quem outorga este poder e permite, ao Dominador, administrá-lo. Muitos podem pensar que este Senhor-mendigo está divagando e, (sorriso) por ter bebido muita água, está completamente bêbado mas tomo a lucidez de um Mestre para dizer que o nome do jogo é ADESTRAMENTO/CONDICIONAMENTO! para que um submisso atenda e obedeça sua ordem em comando. Minha clareza permite-me, ainda, entender o paradoxo que existe ao sabermos que não há Dominador se não houver o submisso e, noto que a necessidade de um pelo outro é, foi e sempre será... Total. Índice Topo |
053. Coleiras: Virtual, social e de cena. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Algo fascinante na cultura BDSM são os seus muitos acessórios e, um deles, é a coleira. Sua popularidade aumentou tanto que surgiram novos usos para este belíssimo adorno, vejamos pois: Coleira Virtual: Usada na Web com o fim de identificar uma peça com Dono. Ex. EscravaX{LF}, seria a escrava X que pertence ao Lord Fulano. Interessante dizer que algo me chama a atenção e embarca minha mente em um navio de pensares. Como resultado desembarco com os seguintes questionamentos: Quem é Dono de quem? Quem usa coleira? Esta coleira é de quem? Se é coleira, e seu intuito é "marcar uma peça" exibindo propriedade, quem deveria estar nela, a peça marcada ou o Dono que a marcou? Como vês, este mendigo do saber tem muito mais perguntas que respostas. Talvez sejam só divagações, mas, como me parece que não sou o único a pensar desta forma, exibo abaixo uma das maneiras alternativas de se usar esta (tal) coleira virtual, onde o Dono não vem encoleirado (sorriso). Existe um Dominador (meu amigo, pois não?), de alcunha Jot@SM que adestrou sua submissa a usar a coleira virtual como explicitado: J_(submissa), ou seja, quem está ''encoleirada'' é sua submissa e não ele. Bravos! Coleira Social: Esta não tem mistério, e é a mais antiga que temos relatos. Um BDSM a vê como coleira, mas, uma pessoa comum a chamaria de gargantilha. Algo que pode - e deve - ser usado em qualquer ocasião. Coleira de Cena: Outra que dispensa comentários. Existente em formas, tamanhos, texturas, larguras e cores variadas, esta coleira é usada em jogos, cenas e sessões. Algumas submissas as usam em encontros BDSM. Uma curiosidade: É padrão para Dominadores londrinos permitirem o uso da coleira segundo o tempo e a evolução que a submissa tem com ele, ou seja, inicialmente ela não tem direito ao uso da coleira social e, posteriormente, TODAS as coleiras que ela usar serão presenteadas por ele, em ritualística. A cada evolução ou aniversário da relação ela recebe uma coleira menos rústica e de valor maior, simbolizando a melhoria no nível ou no relacionamento. Índice Topo |
054. O que é uma negociação? A negociação acontece quando ambos sentam e "conversam" sobre as bases da relação. É nesta conversa que alguns tópicos importantes são dicutidos, cito alguns: Como o relacionamento seguirá, onde se dará e em quais bases ambos irão pensar quando desejarem discutir as ações do outro, os primeiros limites e sobre se haverá ou não a intenção de seguir além deles, senha de segurança e o estilo -de Dominação e submissão- a ser seguido. Nesta hora, falam os dois e ambos tem poder de voto! O Dominador expõe até onde pretende ir, diz quais jogos tem o hábito de praticar e como os pratica. Se haverá uma explicação dos jogos antes de acontecerem ou não. Um Submisso, por sua vez, aceita ou não as exigências do Dominador e expõe seus desejos. Alguns Dominadores não permitem tal exposição. O submisso negocia se quer ser exclusivo ou não, se aceita que o Dominador terá outros submissos ou não e quais os seus limites em relaçao a dor e aos jogos. Não havendo experiência anterior nada impedirá que usem de lisura e estabeleçam suas regras em cima de seus desejos e bom senso comum. Havendo um consenso, há o fechamento e então pode-se partir para o primeiro jogo. Por favor!!! Não há "receita de bolo" nesses casos e, creia que não venho aqui externar verdades-absolutas e muito menos MINHAS verdades. O que faço é expor o uso comum e o que geralmente vejo ocorrer na relação da grande maioria que segue essa filosofia, cultura e arte. Índice Topo |
055. Início de um relacionamento BDSM. São vários os caminhos que você pode seguir, indico um em alguns passos: 1. Deixe claro seu interesse. (De forma educada e sem se expor em demasia). 2. Converse. (Revele seus desejos, medos e fascínios) 3. Pergunte tudo que queira saber. (Tanto sobre a vida comum, quanto sobre a vida BDSM). 4. Não seja precipitado. (Há tempo para tudo, esperou por toda uma vida. O que será esperar mais alguns dias?) 5. Se achar conveniente converse com alguém de mais experiência que você. (Uma outra opinião ajuda ) 6. Depois de estar seguro de que deseja tentar, revele isso ao seu parceiro. Se pensa que isto basta (sorriso) engana-se. Agora é a hora da conversa específica sobre BDSM, onde vocês acertarão a forma de caminhar com este relacionamento que desponta. Índice Topo |
056. Juramento, o que é? Um ritual ou não no qual o submisso jura sua fidelidade, servidão e disponibilidade àquele que proclama escolher para seu Dono e Senhor. O BDSM é composto de rituais fantásticos que servem de base para o jogo, estes criam um "clima" todo próprio e envolvente, dando a possibilidade de seus participantes entrarem em uma atmosfera toda especial e mais propícia a este tipo de prazer. Um local para saber como é o juramento de um sub, e registrá-lo, é o site do CARCEREIRO. Índice Topo |
057. Contrato de submissão consentida, o que é? É um contrato feito entre Dominador e submisso, no qual cada um reconhece e assume seus direitos e deveres. É nele, também, que fica registrada a palavra-segura ou senha de segurança. Um local para saber como é e registrar um contrato é o site do CARCEREIRO Índice Topo |
058. Fim de um relacionamento BDSM. Existem três maneiras que podem ser usadas com o intuito de findar um relacionamento BDSM, vejamos: 1. O Mestre dispensa seu submisso. (alguns nem dão satisfação. Avisam que acabou e pronto); 2. O submisso pede para ser dispensado. Normalmente os Senhores perguntam os motivos e... alguns aceitam e dispensam de pronto, outros, porém dizem não abrir mão do submisso. A estes dê um tempo e volte ao assunto. Muitas vezes estão apenas jogando. 3. Comunicado de auto-dispensa: após solicitar dispensa por algumas vezes e não obter sucesso, o submisso tem, como única opção, COMUNICAR sua AUTO-DISPENSA. Para tanto, deverá enviar um texto formal a seu Senhor, com cópia para pelo menos mais uma pessoa, no qual faz seu comunicado de auto-dispensa. Enganam-se os que pensam que, ao assinar um contrato de submissão consentida, o submisso está eternamente preso ao seu Senhor. BDSM é um relacionamento cheio de rituais e cerimônias onde você pode tudo, só precisa saber como. Que esteja claro que a regra número um do BDSM é o SSC (São, Seguro e CONSENSUAL), logo se um deseja sair, por uma questão de consensualidade deve-se deixar que este parta. Índice Topo |
059. Dispensa, o que é? Este termo é usado quando um dos participantes deseja findar a relação. O Dominador a dá e o submisso a pede. Veja também: Fim de um Relacionamento. Índice Topo |
060. Entrega da coleira Foto ilustrativa Geralmente o submisso, em seu primeiro jogo, recebe (através de uma ritualística ou não) uma coleira (de serviço) a qual portará durante todos os jogos e sessões enquanto durar a relação. Ao final desta o submisso entrega a coleira em sinal de estar desistindo do jogo e com isso... Findando a relação. Índice Topo |
061. Liturgia D/s, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Entende-se por liturgia toda a ritualística que envolve a tratativa entre Dono e peça. Sua aplicação vai desde o tratamento verbal a arrumação da cena, passando por itens como cuidados pessoal e postura. A liturgia é algo de grande importância. É através dela que um Dom começa a educar e adestrar seu sub (Frase do mendigo: Um Senhor não educa, um Mestre educa e adestra!). Parece tolice, mas ao dizer coisas como: "Senhor, depilei-me, uso vestido folgado com a finalidade de possibilitar Vosso uso desta peça, preparei toda a cena conforme é de Vosso agrado, prostro-me de joelhos à Vossa presença e aguardo, disponível, Vossos comandos" o submisso está mostrando a si próprio a importância que aquele Senhor tem para ele. Não esqueçam: "O hábito faz o monge" e "Não há deméritos em ser um submisso. Há a honra e o orgulho de poder servir a quem se admira". Por outro lado, tal liturgia agrada ao Dominador, sem contar que, nela, tem-se uma porta mental para a dominação psicológica. Índice Topo |
062. Ritualística, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa O BDSM envolve um sem fim de rituais nos quais visa-se simbolizar e/ou solenizar um acontecimento, data ou ocasião. Como ilustração, cito alguns: Ritual de posse ou de encoleiramento: Feito com o intuito de simbolizar o momento da posse do submisso pelo Dominador; Ritual de entrega: Onde o submisso faz voto de servir àquele Senhor com seu corpo e alma. Ritual de passagem: Acontece quando o submisso muda de nível na visão do Dominador; Ritual de Entrega de coleira: Pouco executado, mas quando o é, seu objetivo é dispensar o submisso. Foto ilustrativa. Índice Topo |
063. Adoração, o que é? Foto ilustrativa Jogo no qual delicia-se com a adoração de algo ou parte do corpo de alguém. Um jogo fetichista muito apreciado, também, pelos praticantes de D/s. Índice Topo |
064. Dungeon, masmorra e canil. Maneiras diferentes de chamar e/ou referir-se aos locais de jogos. Vamos entender um pouco do porque de cada nome: Dungeon: Termo usado por Dominadores com estilo sádico. O Dungeon é o seu local de torturas. Masmora: Adeptos que remontam a época feudal para embasar seus estilos e jogos. Referem-se a castelos como seus locais de morada, falam em domínios e seus locais de jogos são sempre uma masmorra. Canil: Dominadores que apreciam os jogos de DogWoman se utilizam desse termo para referirem-se ao local de jogos. Não existe problema algum em mesclar os três termos e mesmo ser um Senhor feudal e ter um canil, ser um Senhor de muitos domínios e ter um dungeon. Não podemos confiar a esses termos a definição de um estilo enquanto forem usados somente como tratativas. Índice Topo |
065. Prêmios e castigos, como são administrados? Foto ilustrativa Prêmios: Tudo que você gosta, admira e/ou necessita, para o seu prazer, seja físico ou psicológico. Castigos: Tudo que você não gosta. Dependendo do seu erro pode ser algo que você não gosta, como pode ser algo que você detesta. Em alguns jogos, os prêmios e castigos são parte integrante quando não embasadores, ou seja, todo o jogo segue em decorrência do que se tem para aplicar como prêmio ou castigo. Comumente os vejo serem administrados assim. NÃO É UMA REGRA GERAL, TUDO É JOGO!!! Índice Topo |
066. Traumas de infância. O BDSM é um jogo que vai diretamente à psiquê do participante. Fala e faz-se coisas que tocam fundo o ego e a auto - estima da pessoa. É aconselhável que você conheça suas limitações antes de "mergulhar" neste novo mundo. Saiba exatamente o que você está ou não disposto a ouvir e/ou fazer. Você se conhece e sabe o que pode magoá-lo de verdade. Se você foi uma pessoa muito espancada na infância ou se você foi muito humilhado até a sua fase adulta (depois aprendemos a administrar esses fatos), não é recomendável que você entre de pronto no BDSM. Converse com seu parceiro e defina limites claros para o seu jogo. Não há vergonha em dizer: Adoro ser amarrado, mas odeio que me xinguem. Parece estranho... Mas alguns submissos aceitam qualquer xingamento, menos de filhos da puta. Iria escrever mais, porém, deixo-o refletindo. Índice Topo |
067. Fetichista Assim chamamos as pessoas que tem seu prazer focado no culto de algo, alguém ou alguma parte do corpo. Exemplo de Fetichismo: Podolatria (ato de adorar pés) Índice Topo |
068. S&M e Fetiche são a mesma coisa? Há que se ter claro que fetiche é o ato de cultuar, em ritos ou não, objetos e/ou partes do corpo e... o S&M é uma forma de identificar os adeptos e os jogos SadoMasoquistas, logo não entendo correlação entre ambos. Índice Topo |
069. Acessórios, onde encontrar? Foto ilustrativa Foto ilustrativa O óbvio seria dizer que em uma SexShop você tem os acessórios que precisa, porém, aqueles que já buscaram sabem perfeitamente que as SexShops brasileiras pouco investem nesta linha. Poucas são as lojas especializadas e vejo que é na Internet onde se pode comprar acessórios com facilidade, comodidade e aparente segurança. Hoje temos, também, adeptos que produzem acessórios diversos com a disponibilização de seu tempo, criatividade e habilidade manual. Veja links. Se mesmo assim você encontrar dificuldades para obter seu bem de consumo maior (um chicote trançado, por exemplo) sugiro alguns lugares onde, com um pouco de observação e criatividade, você pode adquirir bons materiais em lojas comuns, vejamos: Selaria: Conseguiremos belos e variados chicotes, com preço justo. Há que se pesquisar qual o ideal para seu objetivo, pois alguns marcam mais que outros. Nesta loja também encontramos peças, pedaços e tiras de couro, um pouco de habilidade e paciência você poderá fazer seu próprio acessório. Lojas de material de construção: Existe um sem fim de "cousas" que podemos adquirir lá. Desde cordas em bitolas variadas, que serviriam também para Bondage ou Shibari, até ganchos em tamanhos diversos. Se você pensa em montar seu acessório, lá também existem coisas interessantes. Supermercados: É o local onde, se a imaginação permitir, encontra-se de um tudo, desde velas até prendedores de roupas. Pet shop: Pode-se encontrar, nestas lojas, alguns acessórios para a prática de Dogwoman ou mesmo Garota Pônei. Casas/lojas de acessórios para bijouterias: Aqui teremos argolas, em tamanhos variados, para complementar o seu Shibari e peças de todos os tipos e gostos para que você mesmo dê um belo acabamento aos seus chicotes e acessórios como coleiras. A exemplo de outras versões do site deste mendigo do saber, alguns podem pensar em "mo" condenar por disponibilizar informações deste porte, porém, mais uma vez digo que prefiro eu mesmo disponibilizá-las, possibilitando, através das outras questões, suporte para uso das mesmas, do que saber que um neófito descobriu por si só e pagou preço alto por isso: a instalação de um trauma em sua mente ou na de alguém. Não temeis, este IMPERADOR-mendigo assume o que faz! Índice Topo |
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071. Tipos de Jogos: Psicológicos e Físicos Foto ilustrativa Depois de vasta pesquisa deparei-me com fato explícito de que alguns jogos estão em dois grupos distintos; Os Psicológicos e os Físicos. Entendi por psicológicos aqueles jogos que, mesmo influenciando o físico, mesmo tendo seus reflexos terminais e resultantes no físico são originários do psicológico e segui com a mesma idéia para os Jogos Físicos, que têm, em seu embasamento, a leitura que a mente faz de uma situação física. Vejo todos os jogos como sendo tanto físicos quanto psicológicos, vejo-os, também, como uma possibilidade de mescla sem fim, o que busco externar é que, em alguns, o apelo será muito mais voltado para um lado que o outro. Como exemplo posso citar o jogo de spanking que tem um apelo muito mais físico que psicológico e o jogo de humilhação que é visto como psicológico por ter seu argumento mais voltado à psiquê do participante. Em resumo: Psicológicos: Aqueles que seu prazer origina-se, inicialmente, na mente do indivíduo e, posteriormente, vai (ou não) refletir em seu corpo. Físicos: A leitura que a mente faz de uma situação física e, com ela, gera ou libera o prazer. Ficou claro, em minha mente, que externar minhas idéias iria gerar uma complexidade filósófica tamanha ( e por complexidade entenda: mais perguntas que respostas e/ou respostas em perguntas) e, mesmo assim, decidi buscar escrever algo sobre o tema. Permita-me estar a disposição para quaisquer divergências e/ou idéias afins. Índice Topo |
072. Mumificação, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Jogo no qual simula-se uma mumificação para promover a imobilização do parceiro. É comum o uso de celofane, papel filme ou corda. A gase que seria o esperado para tal jogo é o menos usado, talvez pela associação direta com a morte. Torna-se importante relatar que todo cuidado com a respiração do parceiro a ser mumificado deve ser tomada em supremacia, pois o jogo é prazeroso, para alguns, e pode ser muito melhor se a segurança for ítem de primeira linha. Cuidados com a pressão a ser utilizada nos órgãos vitais também devem ser apreciados. Índice Topo |
073. Garota Pônei, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Jogo de dominação psicológica embasado no fato do submisso ou escravo estar para seu Proprietário, assim como um pônei estaria para seu criador. São muitos os acessórios hoje existentes e, se ontem, tínhamos apenas o uso de um vibro dentro de seu corpo com o rabo a mostra, hoje, temos toda a selaria e paramentos faciais de um pônei desenvolvidos especialmente para humanos. O nome pônei deve-se ao fato de: Quando o ser humano fica na posição de quatro apoios sua estatura é baixa "lembrando" a de um pônei. Usos? Variados! Pois, o dito pônei pode ser usado tanto com o cunho sexual por seu Dono e Senhor como para carregá-lo nas costas e/ou puxar uma carroça com o Dono ou algo que ele assim ordene. Uma curiosidade: No Brasil são muitas as submissas que querem tornar-se uma garota pônei, mas, em outros países, a Garota Pônei é comumente incorporada por um homem (sem que isso mude o nome para garotO ou mesmo fira sua masculinidade), talvez pelo fato de o homem ser considerado mais adeqüo a trabalhos braçais e ter sua sensibilidade erótica bem desperta nas costas (não que a mulher deixe de possuí-la). Seu rabo tanto pode estar em um vibro introduzido no submisso quanto em uma cinta presa a sua cintura. Portanto, a Garota Pônei é mais um dos inúmeros jogos D/s. Índice Topo |
074. DogWoman, o que é? Foto ilustrativa Mais um jogo D/s de forte apelo psicológico, onde o submisso é visto, tratado e comandado como se um cão fosse. Assim age durante todo o tempo que seu Dono, Senhor e Adestrador o desejar. O submisso faz uso de alguns acessórios caninos como coleira, vasilhas para água e comida e tapetes. É sabido que alguns Dominadores usam o latir como forma de humilhação e/ou punição. Segundo constam os autos, essa prática pode extrair grande prazer de ambos. Segundo minha visão jogo é jogo e nunca é demais experimentar. O DogWoman tem muitas variações e é bom conversar com seu Dom/sub antes de executá-lo. Índice Topo |
075. Afogamento/asfixia, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Interessante jogo de Privação de Sentidos onde, com a impossibilidade de respirar, o submisso tem que buscar o seu prazer e possibilitar o prazer de seu Dono e Senhor. Este jogo S&M pode ser executado de várias formas e, com o intuito de possibilitar que tu, juntamente com vosso servo, desenvolva seus próprios, este mendigo de si mesmo estará apresentando somente o mais conhecido deles: Para Dominadores temos o sexo oral: o Dom segura a cabeça do submisso contra seu corpo. Para Dommes temos o Face Sitting: a Dominatrix senta no rosto do sub. ATENÇÃO! O jogo do afogamento/asfixia é um jogo sério e sabemos que a responsabilidade é de ambos, mas cabe ao Dom, observar TODAS as reações do submisso e parar antes de qualquer risco. ISSO É UM JOGO QUE BUSCA O PRAZER DE AMBOS E NÃO A BRINCADEIRA DE UM IRRESPONSÁVEL! Índice Topo |
076. Travestismo/Feminilização, o que é? Mais um jogo D/s, onde o homem é feminilizado com o uso de roupas, langerie, maquiagem e sapatos de mulher. Vejam: O fato de um homem estar vestido de mulher nada tem a ver com o fato de ser bi ou homosexual. São muitos os homens que apreciam tal prática, sem no entanto deixarem de ser heterosexuais. E se não forem? Problema deles! No BDSM aprende-se a respeitar e, ao menos, buscar entender o fetiche alheio para que façam o mesmo com você. Não esqueça que a sua maneira de ver a vida terá que mudar para que possa usufruir dos muitos prazeres que envolvem este complexo mundo. Uma outra boa definição que li em um site sobre o tema: "TV, Sissy: Travestismo forçado. Homens que curtem serem vestidos em roupas de mulheres e tratados como garotinhas. Não está necessariamente ligado ao homossexualismo (a maioria quer ser forçada por mulheres a se vestir em corpetes rendados). Pode ou não vir acompanhado por outros jogos, geralmente bondage, um pouco de spanking (quando a "garotinha" não se comporta como deveria) ou inversão de papéis." Cópia na íntegra e sem autorização, pois infelizmente, este site não está mais no ar, o que me impossibilita citar a fonte e disponibilizar o link como faço com todos que aqui figuram. Índice Topo |
077. CrossDressing, o que é? Também chamado de CD, este é o nome "universal" para o jogo D/s conhecido, por nós brasileiros como travestismo. Muito praticado por homens e, a cada dia, mais mulheres jogam. Consiste em "montar-se" com roupas, acessórios e maquiagem do outro. Naquele período ele vira ela e ela vira ele. Não existe uma necessidade de ambos travestirem-se ao mesmo tempo e num mesmo jogo. O mais comum é o homem se travestir. Em alguns casos, a mulher faz uso e um vibro preso à sua cintura para "usar a sua putinha". Índice Topo |
078. Raped, o que é? Jogo muito comum em outros países que consiste em SIMULAR um sequestro e violação do parceiro. É comum, numa sessão de Raped, haver a mescla com o chamado Gang Bang (vários parceiros ao mesmo tempo). Jogo sério e que não recomendo ser feito sem uma estrutura muito bem planejada e total atenção, pois seu apelo emocional é muito forte e qualquer descuido pode possibilitar que ocorra uma falta de controle nos participantes. Outro item que deve ser avaliado antes de preparar o jogo é saber se o participante tem diponibilidade psicológica para tal. Índice Topo |
079. Podolatria, o que é? Foto ilustrativa Podolatria é um jogo de adoração a pés. Seu adepto é chamado de podólatra e suas práticas vão, desde apenas olhar, a beijar e "permitir" enamorar-se pelos pés de seu parceiro. A gama de jogos, neste campo, é infinita e não são poucos os adeptos que conseguem transmitir uma sensualidade e erotismo ímpar ao exibirem seus Jogos de Adoração. Àquele que adora chamamos de podólatra e o adorado, quando mulher, é chamada de Deusa. Ao homem adorado não é dado ou usado nenhum adjetivo de tratamento especial. Apesar da maioria dos podólatras serem homens, poderemos encontrar adeptas femininas da adoração de pés e esses adorados podem ser tanto pés femininos quanto masculinos. Uma curisosidade: Existem, nos EUA, praticantes da podolatria que dedicam-se a adorar pés de soldados. Sim, são apaixonados por botas, calos e pés grandes. Podolatria: enquanto fetiche uma adoração. Enquanto jogo, D/s. Índice Topo |
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081. Fist, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Fist é a arte de introduzir dedos, objetos, alimentos (como pepinos) ou mesmo toda a mão na vagina ou ânus do parceiro. E por quê uma arte? Pelo fato de requerer dos praticantes não somente habilidade e conhecimento como também disponibilidade e paciência para atingir seu objetivo. Não pense que um jogo como este é feito de pronto e seu objetivo é alcançado na prima tentativa. Vá com calma e sinta o prazer proporcionado por cada estágio. ATENÇÂO!!! O Fist anal requer muita lubirficação, conhecimento e EXPERIÊNCIA, pois não são poucos os casos em que seus praticantes precisam de atendimento médico para retirar objetos de dentro de si. Não recomendo o uso, sem experiência, de garrafas e/ou objetos similares pois estes podem ficar presos por vácuos gerados na sua manipulação dentro do corpo. Índice Topo |
082. Inversão, o que é? Um jogo no qual a parceira assume a postura de um macho dominante. Apesar de o nome sugerir uma troca total, em verdade a inversão acontece quando a mulher, comumente auxiliando-se de um vibro de cinta, usa seu parceiro como se este fosse uma fêmea. É sabido que este jogo pode vir acompanhado de vários outros, como o jogo de travestismo, para citar um, mas nada impede que este seja executado isoladamente. Índice Topo |
083. Humilhação, o que é? Foto ilustrativa Jogo no qual o Dominate usa de perspicácia e boa psicologia para atingir seu dominado com atos, palavras ou gestos que simbolizem a humilhação deste. Jogo com forte apelo psicológico e muitas maneiras de ser realizado. Em público ou no reservado os Jogos de Humilhação são sempre responsáveis por muitos choros submissos. Creio ser interessante estar atento a este jogo, pois alguns submissos demoram a identificá-lo e realmente saem psicologicamente abalados/atingidos depois de uma sessão. Outro ítem que requer atenção é saber se é uma boa opção fazer tal jogo em público, pois nem todos os parceiros estão dispostos e diponíveis para tal. Índice Topo |
084. Tramplim, o que é? Jogo comumente praticado por Dommes e associado a Podofilia. Sua prática consiste em pisar e/ou caminhar - calçada ou não- sobre o submisso. Creio ser importante informar que é necessário um mínimo de pesquisa para experimentar tal ato, pois existem zonas do corpo humano que não suportam peso. Posições: As mais comuns são feitas com o submisso em decúbito ventral (de bruços - de barriga para baixo), mas não são poucos os submissos que solicitam que as Dommes passeiem por seu peito e barriga. IMPORTANTE!!! Este jogo requer atenção, disciplina e conhecimento. Não o faça sem antes pesquisar e praticar com alguém mais experiente. Índice Topo |
085. Exibicionismo. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Um amplo jogo no qual ambos ou somente um se exibirá de formas diversas em locais variados. Um jogo fetichista que pode, tão bem, ser mesclado a jogos D/s. Creia que nem todo exibicionista preocupa-se em realmente mostrar algo, alguns buscam apenas a possibilidade de serem vistos. Índice Topo |
086. Face-Sitting Foto ilustrativa Jogo muito usado pelas adeptas da Supremacia Feminina (ou ainda chamado de FemDom) que consiste em promover uma asfixia, no sub, através do ato de sentar-se sobre o seu rosto, dificultando-lhe a respiração. Algumas praticantes deste jogo, em outros países, tem por hábito, além de sentar, soltar gases. Índice Topo |
087. Afinação de cintura. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Com o auxílio de um espartilho, Shibari ou algo similar visa afinar, o máximo possível, a cintura do sub. Visto não somente como um jogo, mas igualmente como uma questão estética para alguns Dominadores. Alguns adeptos do BDSM, vide História de Ó, acreditam que o jogo Afinação de cintura é um jogo solitário no qual a submissa coloca ou solicita que seja colocada a cinta com o objetivo de agradar ao seu Dono e Senhor. Índice Topo |
088. Chuvas/Banhos, o que são? Exponho dois tipos que fazem parte dos jogos BDSM, vejamos: 1. Chuva Dourada: Banho de urina; 2. Chuva Prateada: Banho de esperma. Acredito ser interessante dizer que para a aplicação das técnicas de chuva dourada é necessário um mínimo de coerência e cuidado nos primeiros jogos. Locais feridos, boca, olhos e ouvidos devem ser evitados por uma questão sanitária. Índice Topo |
089. Scat ou escatofilia, o que é? Foto ilustrativa Também conhecido como Bolo Marrom a escatofilia é um jogo onde usa-se as fezes como ingrediente principal. Algumas vezes é o Dominante quem produz as fezes e permite que seu submisso "brinque" com elas, outras o próprio sub as produz e faz uso das mesmas. Torna-se imprescindível reportar que o uso de tal bolo se dá em dois casos: jogadores experientes ou jogadores com fascínio claro pelo bizarro. Desnecessário dizer que tal bolo não deve ter contatos com a boca, orgãos genitais e/ou feridas em momento algum. Índice Topo |
090. Bolo marrom, o que é? Foto ilustrativa Assim chamamos as fezes, em jogos. Seu uso se dá muito mais em jogos que envolvem o bizarro, inclusive a escatofilia, do que em qualquer outro. Torna-se imprescindível reportar que o uso de tal bolo se dá em dois casos: jogadores experientes ou jogadores com fascínio claro pelo bizarro. Desnecessário dizer que tal bolo não deve ter contatos com a boca, orgãos genitais e feridas (machucados na pele), em momento algum. Índice Topo |
091. Cócegas, é possível obter prazer com elas? Os que apreciam dizem que sim. Se mo permite irei além: E por que não teria? Está entendido que o prazer é a soma de um ou mais estímulos corporais mais a interpretação mental desses estímulos, o que possibilitaria tanto sentir cócegas quanto prazer ou mesmo os dois. Não podemos esquecer que perguntas como essa podem ser respondidas da mesma forma que você responde aos seus prazeres incomuns: Eu gosto e pronto! As cócegas podem ser vistas tanto como um jogo, quanto como um fetiche, há possibilidade de se obter prazer com esta técnica. Não questiono. Não aprovo e muito menos desaprovo... apenas rio... (sorriso). Índice Topo |
092. Spanking, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Jogo S&M no qual se busca gerar o prazer com o ato de "bater" ou "apanhar" Alguns Dominadores optam por situações de castigo para aplicar/satisfazer seus desejos; outros assumem que batem por puro prazer e não criam situação alguma. Existem submissos que preferem entrar numa atmosfera própria e especial para suportarem melhor a dor gerada no spanking e/ou não concebem o mesmo sem uma "desculpa-verdadeira" ou razão como: - Você irá apanhar porque fez isso ou aquilo de errado... Enfim, não há outra explicação que supere a de que é uma fantasia, um prazer e pronto! Se você não aceita, ao menos, respeite. Creio ser pertinente lembrar que seria esperado e bem vindo que os jogos de spanking sigam, sempre, uma ordem crescente na força aplicada e no material empregado. Aprecie a questão sobre marcas e lerá que um tipo de couro (no chicote) marca a pele e/ou dói mais que outro. Nunca é demais ressaltar que algumas partes do corpo não suportam pressão e/ou impactos. Uso a lateral do corpo para exemplificar, pois abriga alguns dos vitais orgãos para a nossa sobrevivência como rins, baço, fígado e alguns outros. Seja consciente e jogue de forma coerente! Índice Topo |
093. Velas, é seguro? Foto ilustrativa A segurança deste jogo está no tipo de vela que se usa e na distância que ela estará do corpo na hora em que forem derramados seus pingos. Falar deste prazente jogo S&M é complicado, pois existem variantes que nem um milhão de palavras conseguiriam explicar, por isso, optei por falar apenas de sua segurança. Se a vela usada é de uma parafina muito elaborada, a probabilidade de marcar/queimar a pele é grande. Ex. Velas ornamentais ou perfumadas: A química usada em sua fabricação contribui para alergias e um maior calor, o que possibilitaria marcas indesejáveis. Quão maior for a distância da vela em relação ao corpo, menor será o calor de seus pingos. Sugiro o uso de velas bem simples, estas são feitas apenas de parafina e pavio fino, outro responsável pelo calor da cera. O uso de várias velas conjuntamente deve ser explorado apenas por Sádicos mais experientes e... masoquistas já iniciados. Apenas para citar: O uso de velas na iluminação da cena torna-se indispensável quando o que se busca é propiciar um clima de aconchego e mistério. Índice Topo |
094. Agulhas Jogo extremamente sério, que requer muito mais que tesão e vontade dos parceiros. Ambos devem pesquisar e buscar auxílio com alguém de maior cabedal prático, pois temos vasos, veias e lugares que uma agulha não deve passar nem próximo. A pesquisa é fundamental, pois além do já citado, ainda existe um sem fim de agulhas com outro sem fim de utilidades. Só para citar um exemplo, alguns Mestres nesta arte iniciam os seus adeptos com agulhas para acupuntura. O mais comum, neste jogo, é fazer nos bicos dos seios, mas repito: PESQUISE!!! Índice Topo |
095. Infantilismo, o que é? Foto ilustrativa Jogo no qual um de seus participantes obtém prazer agindo de forma infantil, chegando a usar fraldas e mamadeiras, enquanto o prazer do outro participante está em cuidar e tratar deste como tal. Existe todo um universo de sentimentos que envolve este jogo, sobretudo o lado psicológico. Não divago, apenas exponho como é. Índice Topo |
096. Cinto de castidade, ainda há uso? Foto ilustrativa Sim, apesar de pouco usado ultimamente ainda há uso. É um jogo D/s, onde o Dominador detém a chave e só o retira perante sua vontade, ao contrário do que alguns podem pensar, a submissa obtém muito prazer com este jogo pois sente-se vulnerável à vontade de seu Dono e Senhor, tendo ciência que a chave de seu prazer, literalmente, encontra-se na mão daquele que a possui. Já o Dominador tem seu prazer focado no poder que adquiriu, literalmente, ao colocar, em sua submissa, algo "desconfortável" e que lhe dará, por todo o tempo a lembrança do poder de seu Dono e Senhor sobre seu corpo. Visitando o site da amiga Gordinha RJ pude deparar-me com uma explicação mui nteressante sobre tal prática nos tempos passados. Segundo as pesquisas da amiga o cinto de castidade era utilizado seguindo um pedido da própria mulher quando seu marido ausentava-se de seu lar, pois essa era a única maneira para evitar que saqueadores, ladrões e afins as estuprassem em suas investidas a feudos alheios. Índice Topo |
97. Mordaça. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Um jogo de Privação de Sentidos que consiste em amordaçar o submisso a fim de, forçadamente, privar-lhe da fala e/ou possibilitar uma outra forma de comunicação. Sem contar que, dependendo do tipo de mordaça, haverá incômodos diversos e outros reflexos. Permita-me ir um pouco além das vagas explicações: A boca é uma zona erógena e poderia ser interessante refletir e fazer um uso concordante com tal fato. É preciso estar ciente que, se o sub está privado da fala, é necessário acertar um gesto ou ação com o objetivo claro de figurar como uma palavra de segurança, pois repito, o jogo tem que parar a qualquer momento em que um dos parceiros assim o desejar. Tipos de mordaça: Verbal: O Senhor ordena que seu submisso não use a fala por um determinado tempo, em um determinado local ou a combinação de ambos. Gag Ball: Um acessório interessante que consiste em uma bola (um pouco menor que a de tênis) com alças para serem presas à cabeça do sub. Rolete: Geralmente feita com espuma, tecido ou um pequeno pedaço de cabo de vassoura revestido com couro. Tanto pode ter alças quanto ser ordenado que o próprio submisso a segure com os dentes. Pano: Comum em jogos de Raped (sexo CONSENSUAL, mas feito de uma forma que parece ser forçado) este tipo de mordaça é, geralmente, feito com as roupas íntimas do próprio submisso ou do Dominador. Lingua: Prende-se a língua do sub, fora da boca, entre dois palitos de sorvete unidos com elástico. Outros: Alguns Dominantes ordenam que o sub segure um objeto qualquer em sua boca e tal ato impossibilita, naturalmente que o dominado fale. Em jogos de Dogwoman é comum fazer o adepto ficar de joelhos com o chicote na boca aguardando que seu Adestrador faça ou não uso do mesmo. ATENÇÃO!!! Ao utilizar a mordaça, com o submisso deitado em decúbito dorsal (de costas), será necessário estar atento a quantidade de saliva que ele produz, pois esta pode gerar um afogamento não desejado. Índice Topo |
098. Içamento, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa O ato de içar (levantar) o sub de formas variadas também recebe o nome de suspensão. Meu intuito ao disponibilizar esta questão é outro e permita-me palestrar sobre a segurança de tal ato: Antes de içar alguém deve-se ter preparo, material, condições no local do içamento e preparo físico da pessoa a ser içada. Pode parecer fácil em uma foto que não sabemos se houve ou não montagem. A bitola (diâmetro) da corda, só para citar um exemplo, é obtida através do cálculo dos seguintes dados: a altura do içamento, altura que a pessoa estará do solo, o peso da pessoa, pontos de apoio que você fará na pessoa a ser içada, levando-se em consideração o nó que você pretende utilizar. Em seguida consulta-se uma tabela (encontrada em lojas específicas) e se obtém a bitola e o tipo de corda ideal (sorriso.... pensou que fosse fácil?) Revelo ainda que tal prática não é recomendada para pessoas que possuem problemas de coluna e/ou estão com o seu peso fora do ideal. Outro dado relevante é que essa prática deve ser feita de forma progressiva. Índice Topo |
099. EletroEstimulação, o que é? Foto ilustrativa Jogo no qual o Dominante faz uso de eletrochoques para sadomizar sua vítima/parceiro. A eletroEstimulação gera a contração e/ou o relaxamento involuntários nos músculos e com isso o Dominante visa "usar" seu dominado. Este jogo é praticado por pessoas experientes e com aparelhos desenvolvidos exclusivamente para este fim. Sugiro vasta pesquisa antes de tal prática. A Consciência sobre o estado de saúde do dominado é fundamental pois dependendo da frequência dos choques estimulantes, não somente músculos são acionados como, também orgãos como o coração. Índice Topo |
100. Jogos Sensoriais. Foto ilustrativa Aqueles onde os sentidos do dominado são explorados em busca do prazer. Interessante jogo no qual busca-se testar, aguçar, experimentar os sentidos do outro. Tudo é válido! Penas, tecidos diversos, material de temperatura variada e o famoso gelo são coadjuvantes nesta prática. Uma boa música ajuda a gerar o clima ideal para um ato tão sensual quanto este. Índice Topo |
101. Privação de Sentidos. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Por e/ou com ele busca-se inibir, cessar ou mesmo abundar um ou todos os sentidos de um submisso. Não tenho como dizer que este é um jogo já que engloba muitos outros. Penso na Privação de Sentidos como um meio e não um fim. Somente para citar alguns exemplos: A venda priva o submisso do olhar; a mordaça do falar, a asfixia do respirar... Segura-se a lingua do lado de fora da boca e passando pimenta tem-se a abundância do paladar e não sua privação e ainda assim é usado o termo Privação de Sentidos por ser algo ainda concordante com a essência do conceito. Índice Topo |
102. Submissão D'alma. Foto ilustrativa Percebi dois tipos de submissos no mundo BDSM, não falo de jogos, estes podem ser os mesmos, falo de postura, pensamentos e desejos: Submissão erótica: Busca o BDSM sem o envolvimento emocional, deseja alguém forte que lhe mostre os caminhos da dor e/ou submissão. Ao final da sessão, cada um segue seu caminho e prossegue em sua busca. Pode haver ou não troca de parceiros. Um submisso erótico pode ter somente um parceiro fixo e, quando há vontade do jogo, sempre tentarão estar disponíveis um para o outro. É característica deste submisso considerar ser algo "de outro mundo" apanhar daquele que, com poucos atos e "quase" nenhuma palavra fala tanto a seus olhos e ouvidos... É uma honra poder servir a alguém que, se eu não fosse eu, seria ele... Putz, que fascinante, dá para entender? Existe um misto de admiração e tesão. Ele tem prazer em ser assim e pronto. Este submisso tem prazer em jogar... Ser levado a transpor seus limites. Ele aprecia desafios, em diversas situações pensa em vencer seu Dono e Senhor em um embate imaginário, mas, quando chega à sua frente fraqueja e... goza, mas goza muito e faz tudo que ELE mandar. No dia em que descobrir uma fraqueza, umazinha, por mais insignificante que seja, abandona aquele Senhor e procura um mais forte. Submissão por necessidade D'alma: Um submisso D'alma pode, também, apreciar, usar ou pensar em tudo isso, mas... Busca um envolvimento emocional com seu Senhor. Ele serve porque esta em sua alma servir. Traz mesmo isso de outras vidas (ACREDITA-SE). Ele adora/idolatra seu Senhor por reconhecer nele caráter maduro e a força da vida emanando de seu ser. Esse submisso, busca seguir todas as regras do BDSM. Ele não quer somente jogos eróticos, ele quer envolvimento, quer ser disciplinado por seu Senhor e... por vezes, sonha viver um relacionamento marital com ele. Quer beijar na boca... Quer levantar bem cedo e cuidar do dia daquele que confiou esta missão a ele. Geralmente, são pessoas rígidas na vida e que trazem todo um grupo de regras de "bem viver" para seu relacionamento. Este submisso deve ser tratado com carinho e muito respeito, são sensíveis, sonhadores e, ao mesmo tempo, pés no chão. Aceitam os jogos BDSM pela necessidade de servir e não somente pelo jogo em si. Querem que seus Senhores os ensinem a servir e viver. Mostra disso é que um dos jogos que eles mais apreciam são os jogos voltados para a vida pessoal do seu Senhor. Um submisso D'alma vê no servir uma opção de vida e seu prazer está no espírito e não (somente) no corpo. Índice Topo |
103. Opção ou ocasião? Após muita reflexão, observação e divagação com o mundo identifiquei dois tipos de adeptos que embasam muitos outros: Por Ocasião: É aquele adepto que está no BDSM por ocasião de algum fato, acontecimento ou "cousa" qualquer. Este acredita que a filosofia aliviará seu fardo e pagará sua pena. Ouso dizer que este não goza de uma visão comum acerca do BDSM e está na filosofia por imposição de uma necessidade outra que não seja o prazer. Tem mesmo um interpretação incomum sobre os jogos e sua estadia se dá por ocasião de tal fato. Só para citar um exemplo, uso a auto-estima baixa como justificativa, indireta para aceitar jogos de humilhação e acreditar que estes geram seu prazer. Por opção: Este até pode ter sofrido algo que justifique sua estada no BDSM, mas o faz por crer prazente estar, optou pela forma de gozo proporcionado pela filosofia e seus muitos jogos. Tem consciência que não será nesta arte que resolverá algumas frustrações que a vida lhe apresentou/infringiu e figura na cultura por assistir seu prazer concordante com a mesma. Índice Topo |
104. Leilão de Escravos. Utilizando os moldes de um leilão padrão faz-se o Leilão com escravos. Já houveram várias tentativas de fazer os Leilões de escravos funcionarem no Brasil e somente a gentil, honrada e amiga Rainha T@r@ conseguiu trazer o glamour dos Leilões para a nossa realidade. Esta aceita lance em alimentos e os doa a uma instituição de caridade. Bravos!. Como funciona? Atenho-me nas explicações usando como exemplo os leilões da Rainha T@r@ realizados no Clube Dominna. Para quem deseja participar como comprador: Sua entrada é franqueada mediante um convite enviado pela Rainha; Ao chegar faz-se a troca de alimentos por uma moeda criada para este fim, chamada Tara. Cada kilo de alimento vale um Tara; Após o ínicio todo o seguimento é exatamente igual a um leilão comum. Por padrão fica-se com o escravo arrematado pelo tempo que durar o evento e, caso ambos desejem mais, basta "negociar" entre ambos a extensão do jogo. Para quem deseja participar como peça a ser leiloada: A inscrição é feita com a própria Rainha T@r@ e depois de preencher um formulário contendo suas limitações e desejos vai-se ao leilão. Creio ser importante relatar que a Rainha T@r@ se cerca de TODAS as providências necessárias e cabíveis para que não haja excessos e a noite seja prazente a todos. Ainda é a Rainha, com os seus, que faz a Moderação do uso do escravo arrematado, enfim, é um jogo mui interessante. Qualquer dúvida ou desejo de participar entre diretamente em contato com Ela: http://www.rainhatara.cjb.net Índice Topo |
105. É verdade que um BDSM é bi? Foto ilustrativa Não necessariamente, o adepto da filosofia, cultura e arte BDSM é alguém com uma visão sexual bem madura e livre da hipocrisia comum, o que o faz não ter preconceitos e sentir-se seguro para, ao identificar seu interesse por um igual, assumir tal fato. A verdade é que um BDSM vê o mundo com outros olhos. Se, para obter o prazer que tanto procuro, preciso ter um igual ao meu lado, que problema há nisso? Índice Topo |
106. Um Submisso trava? Sim, um submisso pode travar durante um jogo ou uma palestra. Os jogos BDSM envolvem aspectos psicológicos e não só físicos, como pensam alguns. Muitas vezes, apesar do Dom conduzir suas práticas de forma a gerar, no submisso, confiança, respeito e troca, pode acontecer um travamento. O submisso trava, diante de um comando, jogo ou cena e saiba: NÃO ADIANTA GRITAR, BATER OU HUMILHAR . Pare o jogo! Uma boa conversa e, se for o caso, um pedido de desculpas ajuda. Muitas vezes o Dom não conseguiu atingir o nível de confiança necessário para aquele jogo. Um Dom não deve sentir vergonha de assumir um erro e pedir desculpas por isso. "Submisso não é lixo, é um tesouro!", parte integrante do jogo e acima disso: Alguém que confiou, naquele momento, sua vida a você, respeite e terás os verdadeiros prazeres BDSM! Índice Topo |
107. Submissão 24/7, o que é? É comum encontrarmos, no BDSM, submissos que desejam servir a seus Senhores de forma completa e ininterrupta. A estes chamamos de submisso 24/7, por servirem 24 horas por dia, 7 dias por semana. Apesar de alguns adeptos verem como um tipo de submissão, o 24/7 é mais uma forma dentre muitas de submeter-se ao outro. Torna-se complexo - e complexo por termos muito mais perguntas que respostas - divagar sobre este tema, haja visto que cada dupla estabelece maneiras, regras e normas completamente diferentes das comumente adotadas pela grande maioria dos adeptos da filosofia BDSM que vivem relações diversas desta 24/7. Como a convivência é constante e, as possibilidades de jogos são imensas, torna-se necessário desenvolver uma maneira para "explorar" o maior número possível de meios para não perder a vontade de se conhecer e a disponibilidade para estar com e para o outro. A individualidade não pode ser perdida, mas... seus participantes precisam ter uma grande consciência de que são a unidade em um conjunto. Creio ser relevante sugerir a visita a um site, no qual seus desenvolvedores divagam e apresentam, de forma instrutiva, a relação 24/7 segundo suas práticas. Hedoné: http://www.hedone.com.br Índice Topo |
108. Posições submissas. Foto ilustrativa Foto ilustrativa Esta questão me abre as portas para dois temas. Falo diretamente e bem pouco sobre cada um. Posições Numeradas, com Nomes ou Gestos: Alguns Senhores colocam o submisso exatamente na posição que desejam e para que não tenham que explicar a posição todas as vezes que o quiser nela, atribui números, nomes ou gestos e os usa caso queira rever sua peça nesta posição. Temos três formas distintas para acionar uma mesma posição: Falando seu número, comandando seu nome ou fazendo algum gesto. Ex. - Fique já na posição 1 ou... - Posição: Recebe! ou... Duas palmas. ( esta posição pode ser, no entendimento de ambos, estar de joelhos e cabeça baixa). Posições e estados cotidianos: Que esteja claro: O que exponho abaixo geralmente é aplicado durante as sessões, o estender além cena deverá ser pensado, sem que seja esquecido que todos temos uma vida comum e em sociedade. Um submisso deve ter em mente que deve estar sempre disponível para seu Dono e Senhor, isso poderá se dar da seguinte forma: - estar sem vestes íntimas; - sentar-se com a pele tocando o estofado; - pernas sempre afastadas; - cabeça baixa; - mulher: sempre de vestido; - homem: sempre de calcinha (Jogo de feminilização e Jogo de inversão de papéis). - Estar totalmente depilada (Exigido apenas por alguns Dominadores). Foto ilustrativa Este seria ..o ..básico, ..alguns Senhores vão além ..e ..alguns grupos (geralmente Europeus) ..padronizam ..suas posições.. fazendo delas ..algo comum a todos. Índice Topo |
109. Um Dom pode ter quantos subs quiser? Foto ilustrativa Foto ilustrativa No BDSM pode tudo, desde que claramente discutido entre as partes. Um Dom "trabalha" a visão de um sub para o mundo BDSM. Um mundo novo e livre dos "pré-" conceitos da sociedade que nos embasa. Veja por outro ângulo: O intuito de um BDSM é dar e receber prazer e, se o nome desse prazer é "mais um" por que não? Acho interessante expor aos Dominadores que possuir mais de um sub não é tarefa fácil, requer alguma experiência, conversa e perspicácia, pois existe o ciúme , a disputa natural e a incompatibilidade de horários em diversas situações. Uma sugestão (e só sugestão mesmo) é adestrar, condicionando o primeiro sub a trazer o segundo, como forma de presente. Além de escolher alguém do "seu agrado", esta pessoa já virá para você semi-adestrado. Índice Topo |
110. Posso servir a dois Senhores? Se os três sabem e concordam, por que não? Da mesma forma que um Dominador gera o poder para ter vários subs, não vejo uma razão para um sub ter somente um Senhor se não é isso que ele deseja. Uma solução interessante e mais coerente é o submisso solicitar que seu Dono e Senhor o empreste a outros Senhores. Acho interessante e respeito que alguns Dominadores não aceitem este pensar, mas acreditam poder manter um verdadeiro canil com cães de raças diversas. Índice Topo |
111. Um Dom pode emprestar seu sub? Repito: No BDSM pode tudo, desde que muito bem discutido entre as partes. No Brasil o Jogo de Empréstimo de Peças é pouco praticado, mas em outros países é sempre um grande prazer poder emprestar seu submisso a outro Senhor e algumas vezes sem motivo algum. Esta prática requer adestramento específico e muita conversa entre Dono e peça, pois uma terceira pessoa pode pensar, ver o mundo e agir de forma completamente diferente de ambos. Fica a cargo do submisso a responsabilidade de deixar claro se aceita ou não este tipo de jogo, pois uma vez ofertado a outro Senhor fica, senão difícil, no mínimo constrangedor ter que voltar atrás. Um Mestre entende que tanto em Play Partys, Leilões e em jogos isolados, sendo Dono e Senhor tem o poder para exibir, emprestar, usar, e praticar muitos outros jogos com aquele que desfruta de sua hospitalidade enquanto "residente" em seu feudo. Para um jogo como este é necessário que o Dom esteja em total sintonia com aquele que o serve, fatores como ouvir ouvindo, ver enxergando, sentir com os sentidos, buscar entender receios e anseios como sendo uma forma de se mostrar flexível e presente. Algo, no mínimo, esperado por um serviçal. Índice Topo |
112. Um Dom me toma, devo aceitar? Aceitar ou não será uma decisão única e exclusivamente sua. Exponho três situações comuns: 1. Você tem um Dono? Se tiver, por lógica, outro não pode tomá-lo. Avise-o e, se mesmo assim, continuar demonstrando interesse, cabe ao seu Dono, tomar uma providência. É uma coisa séria, que uma conversa franca e direta, de forma educada, ajuda a resolver. 2. Em algum momento se insinuou ou mostrou estar interessado em seu raptor? Se você demonstrou interesse, ele apenas jogou, aceite se quiser. 3. O que o seu raptor fez, ao tomá-lo, nada mais foi que iniciar um jogo. Se quiser jogue, senão, converse com ele e explique que você não deseja tal ato. Índice Topo |
113. Posso ser usado em público? Foto ilustrativa Dependendo do que está acertado entre as partes, poderá ou não ocorrer. Vejamos algumas argumentações para tal uso: 1. Seu Dono acredita que isso possa, de alguma forma, contribuir para a relação; 2. Por uma solicitação sua; 3. Por vontade do Dono; 4. Por prêmio ou castigo; 5. Por jogo. Índice Topo |
114. Agüentarei a tudo que assisto e ouço sobre BDSM? Foto ilustrativa O Mestre é seu guia e Mentor, ele irá lhe ensinar e adestrar (Um Senhor não educa, um Mestre possibilita o aprendizado e adestra!) em toda a arte. Então você, como na vida profissional, começará devagar, ritmo "quase" parado e aos poucos irá evoluindo. Sabes que vai agüentar porque é algo pausado, quase homeopático/terapêutico e sabes que deves ir devagar, sem correria, sem medo e com o auxilio do seu Senhor. Diante de qualquer barreira converse, fale o que lhe vai a alma... Ouça e fale mais. O medo se transforma em prazer... Algo sonhado por você e concretizado por ter ido pelo melhor caminho, SEM ATALHOS! Palavras da doce, gentil e amada Akyta, minha filosófica cadela-submissa: "Depois que a pessoa consegue assumir seus desejos de forma plena, tudo fica suave. O que para outros parece impossível não mais o será para você". Reflexão: Várias pessoas traçam um caminho profissional parecido com o que ocorre no BDSM, embasam seus estudos, vão além, traçam objetivos e, somente na hora de optar por uma carreira, que vêem disponibilidade para uma determinada área. Nada ocorre de uma hora para outra, é um caminhar lento, com acertos e erros, com experimentos diversos. Índice Topo |
115. Existe amor entre um casal BDSM? Foto ilustrativa E por que não existiria? Existe e muito. Amor, respeito, dedicação e sexo. Coisas nem sempre vistas em outros casais. Cabe aos parceiros construírem o relacionamento dentro das bases BDSM, com o amor fazendo parte, se este for o desejado. Índice Topo |
116. Por que devo receber meu Senhor de joelhos? Por dois únicos motivos: 1. Uma exigência dele. 2. Por ser uma forma que você tem para externar seu respeito e admiração. Parece uma tolice, mas o BDSM fica bastante prazeroso se criarmos uma atmosfera propícia e convidativa ao prazer... Uma forma de fazer isso é através dos seus muitos ritos e cerimônias. Claro, para quem aprecia e encontra eco. Índice Topo |
117. Existe fidelidade no BDSM? Como os praticantes da filosofia BDSM são pessoas com um pensar mais liberto e menos embasado nos conceitos da sociedade comum, tendo como objetivo "primeiro" OUVIR o pensamento e anseios do parceiro, é a fidelidade que sustenta a relação, fidelidade esta que deveria imperar em todo e qualquer relacionamento, estando ele no nível matrimonial ou não, sendo BDSM ou não. Um sub é extremamente fiel a seu Senhor e vice-versa. Existe a liberdade de expressão e por isso não há a necessidade de mentir, sendo infiel. Quando o Dominador busca ser servido por vários submissos, procura deixar claro desde o primeiro contato e quando um submisso deseja estar com outro Senhor, que não o seu, faz uma solicitação de empréstimo. Índice Topo |
118.Tortura Genital, o que é? Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Foto ilustrativa Um jogo S&M no qual o Sádico buscará prazer através da dor gerada em seu masoquista. Dor essa centrada na área genital e propiciada com as mãos e/ou acessórios diversos. Um outro uso para "Tortura Genital" é encontrado nos Jogos Sensoriais onde busca-se explorar os sentidos do submisso através de cócegas e/ou temperaturas variadas, somente para citar alguns. Estes jogos possibilitam uma série de combinações com outros, como por exemplo o Bondage. Índice Topo |
119. Adoro BDNG, mas detesto D/s. Posso ser BDSM mesmo assim? Pode, claro que pode. O fato de não gostar, não significa que não usará, a fim de praticar o jogo. Divaguemos, então: Duas coisas em uma: O BNDG (amarras) nem sempre envolve jogos D/s (Dominação/submissão). Pode ser feito sem a liturgia BDSM. Outra: No BDSM PODE TUDO, basta encontrar alguém que faça eco à sua vontade. Já disse e repito: BDSM é composto de várias camadas, iniciando em algo bem leve e sutil e vai evoluindo até onde você quiser. Então surge uma nova pergunta: Mas o Senhor mesmo disse, em outra questão, que um Mestre leva seu sub a querer sempre mais. Sendo assim, como irá até onde eu quiser? Você sabe dos seus limites... Teu Mestre e Senhor, lhe apresentará vários jogos e situações. Palestrará com você, de forma clara e objetiva, a fim de lhe mostrar como tudo funciona. Ao final é você quem diz se quer experimentar ou não. Índice Topo |
120. Moderador, quem é? Pessoa a qual, durante um período, é confiada a fiscalização das ações dos participantes de um mesmo jogo. Essa função apareceu no Brasil com o advento das Play Partys onde era preciso ter alguém que exercesse a "função de juíz" com a finalidade de não permitir abuso nas ações dos participantes. Outras atribuições que foram dadas ao Moderador são as de Intermediar/facilitar palestras, WhorkShops, primeiros jogos e Leilões de Escravos. Quem pode ser um Moderador? Geralmente é convidado para exercer esta função alguém com a experiência necessária para "julgar" quando um Dominador (ou submisso) está passando do que poderia ser chamado "senso comum". Como atua um Moderador? Ao perceber que o jogo exije sua intervenção o Moderador chama aquele que está cometendo o "abuso" e solicita que ele diminua ou pare a ação. Geralmente são rápidos e discretos ao agirem. Índice Topo |
121. Um sub deve cuidar da beleza? Quando um Dom quer um submisso, ele não procura a beleza de seu corpo (esta o tempo há de levar/moldar) e sim a de sua submissão. São muitos os jogos que envolvem sensualidade e beleza e é do Dom a função de despertar "esta" beleza em seu sub. Ficar bonito, sei que não é fácil, mas sei que até vovó com 102 anos pode ficar DESEJÁVEL. Uma coisa é ser bonito. Outra (que aprende-se) é ser, charmoso, atraente, desejável e por isso ESTAR BONITO. Índice Topo |
122. Linhas/Tipos de Dominação. Existem várias linhas/tipos de Dominação, que também podem ser chamadas de estilos. Dominadores se utilizam destas linhas a fim de permearem o adestramento que fazem de seu submisso. Que fique claro, um Dominador pode trabalhar em uma linha, mas não está impedido de utilizar jogos que são comuns a outras. Exponho alguns estilos que, creio, poderão embasar muitos outros. Adestrador: Este Dominador irá adestrar seu submisso como a um cão, utilizará palavras de comando e condicionará sua psiquê a atendê-lo e obedecê-lo. Este submisso usará coleira, terá sua almofada, usará vasilhas para alimentação. O local de jogos, que para a maioria é chamado de masmorra, ele chama de canil. Principais jogos: Dominação psicolágica, Dog Woman, Garota Pônei. Disciplinador: A disciplina é a tônica de seu prazer, costuma ter à mão um bloco de notas para anotar os erros de seus submissos a fim de puní-los posteriormente. Raramente há envolvimento emocional e comumente possue vários subs. Principais jogos: Disciplina, Spanking, Dominação psicológica. Bondager: Usa o Bondage em praticamente tudo que executa em BDSM, é afetivo, e um dos mais brandos dos Dominadores citados. Principais jogos: sempre com especial atenção ao Bondage, utiliza-se de quase todos os jogos. Fantasioso: Foto ilustrativa Este Dominador usa de histórias fantasiosas para conduzir seus jogos. Seu submisso aceita encarnar diferentes papéis ao estar ao seu lado. Suas subs assumem papeis de secretárias, enfermeiras, atrizes, mães, prostitutas, empresárias e tudo mais que a imaginação de ambos permitir. Principais jogos: Usa todos mesclados a estas fantasias. Índice Topo |
123. Pseudo-Jogos submissos Foto ilustrativa Assim são chamados os jogos indiretos que um submisso faz com o intuito de manipular seu Senhor. Estes jogos podem ser tanto físicos quanto psicológicos e seu objetivo, geralmente, é o de "controlar indiretamente" os atos do Dominador. É claro que um submisso tem desejos e deve externá-los, mas alguns se utilizam desta "comodidade" do BDSM para "Imporem indiretamente" seus sonhos, desejos e vontades. Buscam conduzir os jogos e "arquitetam" de tal forma que o Dominador-vítima nem sempre percebe que está a mercê dos jogos daquele que ele acredita conduzir além de si mesmo. Um exemplo? O Dominador diz que precisa redigir uma missiva e, antes que este pense em sentar, o submisso já vem com esta pronta. As palavras, o conteúdo, a forma e até mesmo a idéia central é do submisso e, ao Dominador, ele diz que seu intuito era auxiliar, pois sabia que seu Mentor estava cansado. Em momento algum o submisso "permitiu" que o Dominador conduzisse tal trabalho e sempre o apresentou como sendo um produto final. Diz mesmo que -Se o Senhor quiser fique a vontade para manipular o texto, mas... confesso que revisei, refleti e não vi nada a ser modificado. Quando o Dominador sugere uma alteração esta é aceita de pronto, mas nem sempre executada. Por favor, isso é somente um dos muitos exemplos que tenho visto em minhas andanças e já vi, igualmente, submissos que compartilham a vida com seus Senhores, outros que fazem tudo por seus Donos e ai temos um par igual. O Dominador quer que o submisso faça tudo e não o submisso "impor indiretamente" (cartas, relatórios, "sonhos da noite passada") o que deve ser feito. Qual é o correto? Amigos... Não existe certo e errado quando o assunto é filosofia. O Normal e anormal está em seus conceitos, logo... faça como desejar... Índice Topo |
124. NUNCA poderei dizer a palavra não? Foto ilustrativa Sim, você NUNCA poderá dizer a palavra não a seu Dono e Senhor! Engraçado como isso amedronta a tantos submissos, pois tal fato não significa que você aceitará tudo de pronto. Em miúdos: Existem outras maneiras de negativar uma ação sem ser com o uso da palavra não. Uma forma de negativar uma ação do Dom é fazer uso da Senha ou Palavra-segura. Porém, aviso! negative uma ação antes de "dar o aceite". Não são poucos os submissos que, ao receberem uma missão, dizem: Claro Senhor, se assim o Senhor desejar... Após algum tempo o Dom cobra a missão cumprida e o submisso então vem com pedidos de desculpas, alegando que tinha bloqueios nesta área e por isso não a cumpriu. Na maioria dos casos, nesta hora, o castigo é dobrado, pois o submisso poderia ter avisado do bloqueio e confessado interesse EM TENTAR cumprir a missão. Ao fazer isso, decerto que o Dom irá aumentar o tempo para vê-la cumprida e estará auxiliando todo tempo. Frase do mendigo: Um Senhor não força, um Mestre guia! Índice Topo |
125. Dominadores são sempre grossos? Um Dominador é sempre um Dominador e cada um tem seu estilo. Uns por jogo, outros por prazer, alguns poucos por pura ausência de bons modos. Me permita fazer uso de uma frase de Francisco Goya: "Não temos como respeitar um homem arrogante, se o que vemos é uma criança mimada". São muitos os Dominadores que são machistas, possessivos, arrogantes e pedantes. Mas já cruzei com outros amáveis, amigos, respeitáveis e Senhores de seu poder. Cada um com seu estilo e prazer, algo que não podemos ou devemos criticar, até porque já ouvi submisso dizer que gostaria de ter um Senhor bem estúpido, arrogante e grosso. Bem, há gosto para tudo... Eu não só respeito, como assisto, de camarote, a estilos que não aprecio ou desconheço. Uma coisa é certa: Muitos são o misto de ambos. Algo desejado por alguns submissos. Índice Topo |
126. Submisso tem que estar sempre nu? Foto ilustrativa Tudo é discutido, mas é comum ao submisso andar nu diante de seu Senhor. Já dizia Platão (ou Sócrates, não lembro): Vestir um escravo é como pintar um diamante... A disponibilidade do sub não está apenas em suas vestes, ou na ausência delas, mas... é sempre uma forma de disponbilidade, subserviência e respeito. Não esqueça: Protocolos, atos e ações são criados com o fim de facilitarem um melhor viver. Índice Topo |
127. Um sub não é sexualmente atuante? Foto ilustrativa Não sei porque, mas muitas são as pessoas comuns e simpatizantes ao BDSM, que pensam isso. Doce amigo... Permita-me questionar: O que é o BDSM? Vejamos uma curta resposta deste mendigo do saber: O BDSM é um jogo E R Ó T I C O que visa intensificar e prolongar o P R A Z E R de seus participantes. Muito bem! Bravos, mesmo! Não vi, nas entrelinhas desta resposta, algo que indique a tal ausência (ou mesmo a presença) de sexo. Em alguns jogos pode até acontecer de não haver o sexo, SE... pensarmos em algo convencional. Mas decerto terá prazer, muito prazer! O adepto da filosofia BDSM, em geral, aprecia e muito os prazeres do sexo. O que precisamos entender é que o mesmo prazer gerado através do sexo que conhecemos e, normalmente praticamos, pode ser multiplicado se usarmos técnicas simples ou não de BDSM. Índice Topo |
128. |
129. Uma Rainha não permite a penetração? Foto ilustrativa Questão que, por gerar muito mais perguntas que respostas, torna-se um tanto complexa, necessitando inclusive, de extensa divagação. O que farei, nada mais é que externar aqui, o resultado de algumas palestras que tive com Rainhas, que defendem diferentes pensares: Sim, há a penetração: São Rainhas que não vêem problemas em permitir a penetração, em seu corpo, durante os jogos. Este pensar tem se dado, mais atualmente, onde se percebeu que pode não haver problemas de relacionamento com o submisso se houver entrega, envolvimento afetivo/sexual durante a sessão, ou seja, a Rainha não ficará em "desvantagem" e/ou será uma humilhação permitir que seu submisso tenha prazer de "homem" acionando seu prazer de "mulher". Não, não há a penetração: São Rainhas mais ortodoxas. Na época de sua iniciação um submisso, por motivos diversos, não penetrava com seu falo sua Senhora. Estas Rainhas seguem com este pensar, o que não julgo ser certo ou errado. O fato é que não há este tipo de envolvimento entre a Rainha e seu submisso. O que importa, mais uma vez, é que cada um dos parceiros, encontre eco em suas necessidades e em seu prazer. Viver, viver plenamente, com alegria, cada uma de nossas vontades. Índice Topo |
130. Um Dom é submisso das vontades submissas? Não é e nem se permite ser. Um Dominador busca explorar, não somente o prazer do escravo, mas sim, TODAS as suas emoções. É claro que este respeitará limites e estará atento a todos os sinais dados pelo submisso. Poderá valer-se de seus direitos enquanto Dono de sua peça para utilizar-se, não só do sistema de prêmios e castigos, como também da concretização de suas fantasias, a fim de manter uma ordem coerente em seus jogos. Este pensar torna-se inviável e nada pleno se o Dominador for submisso às vontades daquele que o serve. É um jogo onde as regras devem estar claras, tudo amplamente discutido. O Dominador não estará em cena para satisfazer devaneios de seu submisso, mas sim para romper e ultrapassar limites, a bem de suas próprias vontades. Um Dominador não satisfaz os desejos submissos? Notem, por favor, que esta é uma outra questão e nada tem de similar com a anterior, pois nesta o submisso faz uso de pseudo-jogos ou jogos indiretos para manipular os atos de seu Dono e Senhor. É claro que se eu gosto de alguém eu buscarei lhe fazer mimos, mas isto sem, no entanto me permitir manipular por ele. Faço, realizo desejos e tudo a meu modo, tempo e espaço. Índice Topo |
131. Por que um Dom nem sempre atende as vontades submissas? Alguns Dominadores seguem um padrão para seus jogos e têm todo um esquema para a execução destes, por isso, nem sempre é possível realizar um desejo do submisso naquele ciclo, naquela hora, daquele jeito. Alguns acreditam que o submisso não está pronto ou... que aquele jogo poderia ser melhor vivenciado numa outra ocasião. Não posso deixar de escrever que alguns Dominadores simplesmente não gostam do jogo solicitado e não o executam, outros têm, em seu estilo, não satisfazer os desejos submissos e aí cabe ao submisso esperar que um dia ele execute aquele jogo mesmo sem seu pedido. Uma dica: Nas muitas palestras que tiver com seu Senhor deixe claras suas vontades e disponibilidade para estar nessa ou naquela situação, após isso permita que o Dominador pesquise, adeqüe suas idéias e, num momento propício, execute o jogo. Boa sorte! Índice Topo |
132. Testar um Dom ou ainda sua paciência. Alguns submissos tem seu prazer centrado no ato de ficar testando um Dominador. Recebem uma ordem e, quando cumprem, usam mais tempo que o necessário para tal, externam desculpas, nem sempre convincentes e, ao serem inquiridos, não assumem que estão, em verdade, testando o Dominador ou... buscando ver o lado mais enérgico daquele que os abastece o dia. Nada tenho contra e muito menos a favor, porém creio ser prudente, antes de tal atitude pesquisar se este também é o prazer do Dominador, pois alguns vêem estes jogos como uma falta de interesse do submisso e acabam por dispensá-lo de seus serviços. Torna-se prudente dizer que, se ambos buscam tal jogo, nada há que os impeça. Índice Topo |
133. Escrita na pele, um jogo. Jogo antiquíssimo praticado no Oriente. No BDSM consiste em escrever, na pele do submisso, recados para outros Senhores. O submisso, com sua pele escrita, coloca uma veste que possibilite a fácil leitura e, se dirige ao Senhor remetente. Chegando a ele, solicita permissão para "entregar" a mensagem, e assim o faz. Não é comum o "submisso-papel" ser tocado e/ou usado por aquele que recebe o recado. Este leva o tempo que desejar para ler e reler e, logo após, dispensa o mensageiro. Em alguns poucos casos, a resposta se dá através do mesmo mensageiro, porém o mais comum é o Senhor responder posteriormente, através de seu próprio submisso. Uma outra forma de executar este jogo é o Dominador solicitar a seu submisso que, ele mesmo, coloque em seu corpo, alguma marca, frase, desenho ou mensagem para entregar a ele quando se encontrarem. É bastante prazeroso para ambos, pois há o empenho do submisso para elaborar e o "deliciar" do Dono ao ver sua peça com algo feito exclusivamente para si. Índice Topo |
134 Reticências no BDSM. Já foi dito e repetido que no BDSM tudo deve sempre ser expressado, de preferência, verbalmente. O uso de reticências em frases deve ser evitado pois, um mal entendido, pode causar muita dor aos parceiros. Dor no sentido físico e psicológico pois, uma informação sonegada, mal expressada e/ou externada de forma pouco clara pode desencadear, em ambos, traumas ou emoções diversas. A tônica é estar atento sempre e sempre aberto a novas idéias ou idéias nunca antes externadas. Para que qualquer problema seja evitado, Dominador e submisso devem sempre ser muito claros a respeito do que pensam, mesmo que este pensar seja pouco coeso e coerente. Índice Topo |
135. 7. Proveja seu submisso com diretrizes negociadas. 10. |
136. Dez regras simples para ser um submisso. 1. |
137. Literatura sobre o tema. Visitando o SM site, encontrei uma lista de livros já lançados sobre o tema. Mesmo sem ter solicitado autorização, a transcrevo aqui, na íntegra, por crer que poderá auxiliar aos buscadores de si mesmos que aqui estiverem. 1. Título: O Que é Tortura Autor: Glauco Mattoso Editora: Brasiliense OBS.: Edição esgotada - pode ser achado em sebos. 2. Título: SM Sem Medo Autor: Wilma Azevedo Editora: Iglu OBS.: Facilmente encontrado na loja do Clube Dominna. 3. Título: FORMAS de PRAZER Autor: Marcelo Pizani Editora: Ed. Record OBS.: Não é um livro apenas sobre sadomasoquismo, engloba também várias outras formas de prazer como podolatria, por exemplo. 4. Título: Nossos Desvios Sexuais (Normal? ou Anormal?) Autor: Valmir Adamor da Silva (Prof. de Psicanálise) Editora: Ediouro OBS.: Também não é um livro apenas sobre sadomasoquismo, está mais para uma espécie de dicionário dos "desvios sexuais". Apesar disso, é bastante elucidativo. 5. Título: Objetos do Desejo (das variações sexuais, perversões e desvios) Autor: Oswaldo Martins Rodrigues Júnior Editora: Iglu OBS.: Na mesma linha dos dois anteriores, mas tem uma parte muito interessante sobre sadomasoquismo. 6. Título: SADE - Um Olhar Mais Além do Erótico Autor: Octavio Paz Editora: Mandarim OBS.: Para aqueles que querem se inteirar do aspecto mais literário da obra do "Doce Marquês" uma excelente pedida. 7. Título: Crimes do Amor Autor: Marquês de Sade Editora: LP&M OBS.: Uma publicação em bom português do nosso guru e sem dúvida um dos seus melhores livros. Para você que tem facilidade com o idioma inglês existe um site, neste idioma, com uma série de publicações voltadas para o BDSM: BD SM Book Store. Índice Topo |
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