Quem merece a côrte: A Mulher ou a submissa?
Perde-se o Dom que corteja uma submissa e ignora a mulher que a embasa.
Sempre defendi o ponto que submissa é, antes e acima de tudo, mulher.
Pensar na submissa como mulher é o mínimo para aquele que deseja criar um feudo pleno. Por outro lado, pensar na mulher somente como submissa pode ser um erro que gerará, quando não desconforto, toda uma gama de desentendimentos que dificultará na harmonização dos bons serviços na senzala.
Embora mulher e submissa sejam (também) uma, nunca são só uma. Ambas têm universos paralelos e fundidos, mas a mulher tem o pátrio poder e a responsabilidade pelo todo. Foi criada assim, seguiu assim até estar aos pés daquele que credita seus préstimos e acolhe como Dono e Senhor de si.
É ela quem se encanta e abre as portas de sua senzala interna para que a submissa aflore e intente cumprir seu papel em desejo.
Alguns não se permitem essa visão e se perdem ao falar à submissa com a linguagem da mulher ou, ainda, falar à mulher com o dialeto criado para a submissa.
Particionar pode ser um meio interessante para as primeiras abordagens, mas logo será ineficaz se entendemos que é a mulher quem possibilita, aflora e coordena até mesmo o pensar da submissa, que dirá os atos.
Acredito ser um erro não ver a mulher e focar na submissa. É a mulher quem potencializa a imersão da submissa, é ela quem administra, mostra, aprisiona ou alforria a submissa.
O Dominador tem acesso à submissa quando passa pelo jardim de uma mulher. Nem sempre a sub fica no quarto dos fundos, mas seguramente não habitará a sala de estar quando um Dom chega sem ser convidado.
Atingir a mulher é o ponto! Ela traz todas que se queira, até as que ela mesma não sabe existir; já a submissa só traz a submissa e, ainda assim, como não é o todo, só às partes.
Sabemos que para uma Dominação eficaz, para um jogo pleno, para uma relação feudal consistente ter o todo é fundamental. Assim, querer cortejar a mulher pode ser o mais acertado, uma vez que a submissa só vem após seu mando e comando.
Assim, creio que ao falar à mulher submissa a linguagem deve ser a mesma usada a uma mulher comum. Mas, se a berlinda é da submissa, não há o que equivocar: use tom, postura, firmeza e atitude de Dominador.
Ah, Mestre... Sabe que eu concordo plenamente com Sua visão.
ResponderExcluirSaudações Ingrid!
ResponderExcluirAgradeço o carinho do comentário e a concordância de visôes.
Sê bem-vinda!
Excelente o texto.
ResponderExcluirInfelizmente, não são todos os Dominadores e homens que tem essa percepção, ocasionando o erro de visão, que pode ser cruxial.
Gostaria de pedir permissão para add teu blog ao meu.
Abraços respeitosos,
ÍsisdoJun