Vai tempo que esse assunto é voga em rodas fechadas. Abertamente poucos se habilitam a divagar, apresentar visões e assumir opiniões.
Já escrevi sobre, mas sento desarmado e deixo nota para pensar.
Quem manda em quem quando o Dominador externa sua posição e a submissa assume impossibilidades?
Já vi muitos planetas, já acompanhei algumas órbitas e vejo a condução - e até exercício de teste de limites - como algo comum. Sim, tudo que é praticado pela maioria deixa de ser visto como crime para ser visto como algo comum (Marques de Sade em Filosofia da Alcova já dizia isso).
Notem que, enquanto se faz (ops! Se manda) o que a submissa quer obedecer o cumprimento é breve e quase imediato, mas quando a ordem é contrária a fetiches, sonhos e vontades é um tal de usar a safeword, é um tal de correr para listas e arrolar parceiros que auxiliem na defesa e negativação do comando.
Quem manda em quem?
Quem obedece a quem?
Já cruzei com submissas que foram diretas:
- Sou masoquista, mas não pode deixar marcas!
- Comigo pode tudo, mas eu sou casada e nem tudo pode.
- Aceito qualquer coisa, menos as coisas que estão nessa lisssssssttttaaaaaaaa aqui.
E ai, quem manda e quem obedece?
Sim, eu sei que se houver uma rigidez absoluta ficamos sozinhos, mas... qual o problema de estar sozinho se acompanhado fico frustrado?
Sentadinha rápida só para deixar algo.
Boa semana!
(Szir GanoN é louco e escreve quando dá na telha e não mais às quartas)
Sê bem-vindo andarilho!
Entre, sente-se e se permita iludir - a mente cansada - com meus conceitos chulos, minhas ideias tão minhas e um mundo de aglomerações.
Aqui apresento, expurgo e dou conceitos - nem sempre meus - que podem servir a qualquer um.
Leia, releia e tome muito cuidado: fora ser prolixo, sou o próprio sofismo em pessoa (use isso contra mim e assuma que me lê).
Aqui o luxo é o lixo com ego inflado.
Pense que há vinho e deguste, decupe, compartimente e minta para você mesmo.
Salut à boa perdição dos perdidos, os achados em si (bemol)!
Aqui apresento, expurgo e dou conceitos - nem sempre meus - que podem servir a qualquer um.
Leia, releia e tome muito cuidado: fora ser prolixo, sou o próprio sofismo em pessoa (use isso contra mim e assuma que me lê).
Aqui o luxo é o lixo com ego inflado.
Pense que há vinho e deguste, decupe, compartimente e minta para você mesmo.
Salut à boa perdição dos perdidos, os achados em si (bemol)!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Até que ponto?
Com o passar dos anos o BDSM Brasil consolidou-se como prática filosífica e atingiu o status de sociedade.
Por um lado tal feito foi ótimo, pois permitiu que membros do país todo confraternizasse ideias parentes, fomentasse a apresentação de pontos de vista e agrupasse seres iguais.
Mas por outro, toda sociedade precia de regras para sobreviver em comum acordo.
Se por um lado as regras eram o menos buscado em BDSM, por outro se mostravam necessárias para evitar os excessos.
Logo veio a expansão e com ela as castas de intelectuais, formadores de opinião e agentes de saúde pública *sorriso*.
A turma do "deixa disso" se mostrou presente, os repórteres (fofoqueiros? Sim, toda sociedade os tem e até certo ponto precisa deles, é fato!) logo se organizaram em rede e as notícias, ainda que nem sempre verídicas, se espalhavam com notória facilidade, os líderes também apareceram pleiteando cedro e requerendo status (leia-se tratamento) de Chefe de Estado, "os samaritanos" não podiam deixar de existir e se fizeram preserntes com maestria para acolher aqueles que precisavam de auxílio, ainda - como sociedade - não faltou a turma do "sempre foi assim". Aquelas pessoas que se intitulam antigas, "amiga pessoal" do próprio Marques de Sade e que afirmam, de pés juntos, que sempore foi assim ou assado.
Na época do estouro - ou seria expansão? - os sites eram muitos, as informações vastas e o desencontro de ideias algo absurdo.
Escreve bem? Tem facilidade para interpretar visões, posturas e formatar boas argumentações? Ótimo! Você está contratado para ser um âncora do BDSM Brasil. E toma de passar o dia todo em chats, finais de semana em PlayPartys e as noitesd consolando submissas insatisfeitas com "seus" Donos.
Nessa época eu já tinha o site, evitava externar opinião pessoal, aprensetava o que entendia como visão comum e tinha o único glossário da época. Ainda assim via aqui e acolá o meu site sendo usado como base de argumentação para ideias que eu entendia como distorcida ou mesmo sem parentesco algum com o que estava no site. Mas sociedade é isso, não? Cada um defende o seu acreditando que é para o bem de todos.
Hoje vejo um BDSM "mais igual" e muito mais consciente de que cada um faz o seu, à sua forma, ao seu jeito.
Uma sociedade é importante para prover a casca que protege o meio, as ideias iguais confortam aqueles que partilham dela e fazem com que uma loucura passe a ser sanidade diante de um maior número de adeptos.
Mas... (e eu não poderia sair daqui sem deixar as típicas perguntinhas de Szir GanoN *sorriso*) Mas... Até que ponto eu, como adepto, devo algo a essa sociedade que, supostamente, me abastece, acolhe e me possibilita ser e estar entre iguais?
Mas... Até que ponto eu, como adepto, devo prestações de contas a um meio que não partilha, compartilha e sociabiliza as ideias que eu acreditop serem reais em meu mundo totalmente surreal?
Até tenho as respostas, mas deixarei as perguntas.
Boa semana!
(Szir GanoN escreve às quartas, quando quarta-feira é um bom dia para escrever. Quando não éw, escreve qualquer dia e acredita que a sociedade entenderá que aquele dia é quarta)
Fonte da imagem: http://www.inprnt.com/gallery/kwonger/hyde_exposed/
Por um lado tal feito foi ótimo, pois permitiu que membros do país todo confraternizasse ideias parentes, fomentasse a apresentação de pontos de vista e agrupasse seres iguais.
Mas por outro, toda sociedade precia de regras para sobreviver em comum acordo.
Se por um lado as regras eram o menos buscado em BDSM, por outro se mostravam necessárias para evitar os excessos.
Logo veio a expansão e com ela as castas de intelectuais, formadores de opinião e agentes de saúde pública *sorriso*.
A turma do "deixa disso" se mostrou presente, os repórteres (fofoqueiros? Sim, toda sociedade os tem e até certo ponto precisa deles, é fato!) logo se organizaram em rede e as notícias, ainda que nem sempre verídicas, se espalhavam com notória facilidade, os líderes também apareceram pleiteando cedro e requerendo status (leia-se tratamento) de Chefe de Estado, "os samaritanos" não podiam deixar de existir e se fizeram preserntes com maestria para acolher aqueles que precisavam de auxílio, ainda - como sociedade - não faltou a turma do "sempre foi assim". Aquelas pessoas que se intitulam antigas, "amiga pessoal" do próprio Marques de Sade e que afirmam, de pés juntos, que sempore foi assim ou assado.
Na época do estouro - ou seria expansão? - os sites eram muitos, as informações vastas e o desencontro de ideias algo absurdo.
Escreve bem? Tem facilidade para interpretar visões, posturas e formatar boas argumentações? Ótimo! Você está contratado para ser um âncora do BDSM Brasil. E toma de passar o dia todo em chats, finais de semana em PlayPartys e as noitesd consolando submissas insatisfeitas com "seus" Donos.
Nessa época eu já tinha o site, evitava externar opinião pessoal, aprensetava o que entendia como visão comum e tinha o único glossário da época. Ainda assim via aqui e acolá o meu site sendo usado como base de argumentação para ideias que eu entendia como distorcida ou mesmo sem parentesco algum com o que estava no site. Mas sociedade é isso, não? Cada um defende o seu acreditando que é para o bem de todos.
Hoje vejo um BDSM "mais igual" e muito mais consciente de que cada um faz o seu, à sua forma, ao seu jeito.
Uma sociedade é importante para prover a casca que protege o meio, as ideias iguais confortam aqueles que partilham dela e fazem com que uma loucura passe a ser sanidade diante de um maior número de adeptos.
Mas... (e eu não poderia sair daqui sem deixar as típicas perguntinhas de Szir GanoN *sorriso*) Mas... Até que ponto eu, como adepto, devo algo a essa sociedade que, supostamente, me abastece, acolhe e me possibilita ser e estar entre iguais?
Mas... Até que ponto eu, como adepto, devo prestações de contas a um meio que não partilha, compartilha e sociabiliza as ideias que eu acreditop serem reais em meu mundo totalmente surreal?
Até tenho as respostas, mas deixarei as perguntas.
Boa semana!
(Szir GanoN escreve às quartas, quando quarta-feira é um bom dia para escrever. Quando não éw, escreve qualquer dia e acredita que a sociedade entenderá que aquele dia é quarta)
Fonte da imagem: http://www.inprnt.com/gallery/kwonger/hyde_exposed/
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