Sê bem-vindo andarilho!

Entre, sente-se e se permita iludir - a mente cansada - com meus conceitos chulos, minhas ideias tão minhas e um mundo de aglomerações.
Aqui apresento, expurgo e dou conceitos - nem sempre meus - que podem servir a qualquer um.
Leia, releia e tome muito cuidado: fora ser prolixo, sou o próprio sofismo em pessoa (use isso contra mim e assuma que me lê).
Aqui o luxo é o lixo com ego inflado.
Pense que há vinho e deguste, decupe, compartimente e minta para você mesmo.
Salut à boa perdição dos perdidos, os achados em si (bemol)!

Perguntas & Respostas

Ainda está péssimo, eu sei. O intuito é arrumar aos poucos.
Agradeço a compreensão e qualquer ajuda que vier.
Obrigado!

Role a página.



Sir GanoN - Aqui tens tua curiosidade premiada.





Sir GanoN - Aqui tens tua curiosidade premiada.
















Foi em sites como este que apreendi, em pequenos FAQ's, algumas teorias sobre a cultura, filosofia e arte BDSM. Poucas para quem está dentro e muito para quem está entrando... Espero auxiliar de fato. ;o)

Como mendigo do saber, há muito busco aprofundar meus conhecimentos nesta fascinante filosofia.

O que tento com este site é contribuir para a sua busca, com conceitos, pensamentos, definições, idéias, jogos e comportamentos básicos. Poderia pensar em algo mais elaborado, melhor explicitado e com divagação mais ampla e centrada, porém sinto ser mais prazeroso e justo ter base para pensar que receber o pensamento em mãos, até porque hoje são muitos os sites com esta gama de informações mais específicas e, desde a primeira versão deste -em 1995-, noto
a ausência de um com o básico do básico, em uma linguagem simples, direta e de fácil entendimento.
Tenho a pretenção de estar fornecendo ingredientes para um pensar BDSM sem mitos e fantasias.

Informo que todas as questões foram elaboradas no masculino por servirem a ambos os sexos, salvo temas específicos que mantive o feminino. Faço isso não por preconceito, mas por achar, sinceramente, que não há ofensa neste ato, mesmo assim rogo que escreva-me caso acredite pertinente
divagar sobre tudo que disponibilizo aqui. Ide em pax e boas leituras!

Sir GanoN @}--´--,---

Role
esta página para ler as Perguntas e Respostas



preciso ter consciência e saber que a jornada é longa e a estrada
tortuosa, mas sempre vale a pena"

Akyta

@}--´--,---





001. BDSM, o
que é?
.topo

002. Existe uma regra geral?

003.
BDSM, o que se busca?


004.
BDSM, o que significa?


005. Posso ser um BDSM?

006. Mundo BDSM, estou pronto?

007.
A quantas anda a filosofia BDSM no Brasil?


008.
Quais são as verdades do BDSM?


009. Existe algum grupo BDSM no Brasil?

010. Onde posso aprender sobre BDSM?

011.
Sites internacionais ou brasileiros, qual é o melhor?


012. S&M,
o que é?


013. S&M hard, o que é?

014. BDSM e S&M têm o mesmo significado?

015. BDSM cru, o que é?

016. Bondage, o que é?

017. Self-Bondage, o que é?

018. Shibari, o que é?

019. D/s, o que é?

020. D/s e S&M têm o mesmo significado?

021. Jogo, o que é?

022. O que é preciso para fazer um jogo?

023. Preparando-se para o jogo.

024.
Estabelecendo um canal


025. Preparando o ambiente.

026. Cena, o que é uma?

027. Sessão, o que é uma?

028. O que faz um jogo parar ou acabar?

029. Senha de Segurança, o que é?

030. Que garantias tenho qto ao uso da senha?

031.
Primeiro jogo.


032. Dominador, Top, Dom, Mestre e
Mentor.


033.
Quem confere a titularidade BDSM?


034. Dom ou Domme, qual o correto?

035. escravo, sub, bottom, Servo e
Vassalo.


036.
Um Dom deve respeito a uma serva?


037. Switcher, o que é?

038.
Posso ser Dom e sub ao mesmo tempo?


039.
O meu Senhor é Dom ou Mestre?


040. Como saber se um Dom é experiente?

041. Um sub pode iniciar um Dom?

042.
Dom ou sub, quem é melhor?


043.
Como saber se alguém é Dom ou sub?


044.
Me oferto ou um Senhor me toma?


045.
Servir, o que é?


046. Munch, o que é?

047. Play Party, o que é?

048. Onde está o prazer de bater e/ou apanhar?

049. Ensinar, adestrar. Onde está a diferença?

050. Baunilha, quem é esse?

051. Dom ou sub, como saber o que sou?

052. Dominador, onde está seu poder?

053.
Coleiras: Virtual, social e de cena.


054.
Negociação, o que é?


055. Início de um relacionamento
BDSM.


056. Juramento, o que é?

057. Contrato de submissão consentida.

058. Fim de um relacionamento BDSM.

059. Dispensa, o que é?

060. Entrega de coleira, o que é?

061. Liturgia D/s, o que é?

062. Ritualística, o que é?

063. Adoração, o que é?

064.
Dungeon, masmorra e canil.


065. Prêmios e castigos, como
são administrados?


066. Traumas de infância.

067. Fetichista

068. S&M e fetiche são a mesma coisa?

069. Acessórios, onde encontrar?



070.
Marcas, tipos.


071. Jogos, tipos.

072. Mumificação, o que é?

073. Garota pônei, o que é?

074. Dogwoman, o que é?

075. Afogamento/asfixia, o que é?

076. Travestismo/femilização, o que é?

077.
CrossDressing, o que é?


078. Raped, o que?

079. Podolatria, o que é?

080. Podofilia e Podolatria, são iguais?

081.
Fist, o que é?


082.
Inversão, o que é?


083. Humilhação, o que é?

084. Tramplim, o que é?

085. Exibicionismo

086. Face-Sitting

087. Afinação de cintura.

088.
Chuvas/banhos, quais são?


089.
Scat ou escatofilia, o que é?


090.
Bolo marrom, o que é?


091.
Cócegas, é possível obter prazer?


092.
Spanking, o que é?


093. Velas, é seguro?


094.
Agulhas.


095. Infantilismo, o que é?

096. Cinto de castidade, ainda há uso?

097. Mordaça.

098. Içamento, o que é?

099. EletroEstimulação, o que é?

100. Jogos Sensoriais.

101. Privação de Sentidos.

102. Submissa D'Alma.

103. Opção ou ocasião?

104. Leilão de Escravos

105. É verdade que um BDSM é bi?

106. Um Submisso trava?

107. Submissão 24/7, o que é?

108. Posições submissas.

109.
Um Dom pode ter quantos subs quiser?


110. Posso servir a dois Senhores?

111. Um Dom pode emprestar seu sub?

112. Um Dom me toma, devo aceitar?

113. Posso ser usado(a) em público?

114. Aguentarei a td q ouço sobre S&M?

115. Existe amor entre um casal BDSM?

116. Por que devo receber meu Dono de joelhos?

117.
Existe fidelidade no BDSM?


118. Tortura Genital, o que é?

119. Adoro BNDG, mas detesto D/s. Posso ser um BDSM?

120. Moderador, quem é?

121. Um sub deve cuidar da beleza?

122. Linhas/tipos de Dominação.

123. Pseudo-Jogos submissos

124. NUNCA poderei dizer a palavra não?

125. Dominadores são sempre grossos?

126. Um submisso tem que estar sempre nú?

127. Um sub não é sexualmete atuante?

128. Sou casado, posso ter um Dono/sub?

129. Uma Rainha não permite a penetração?

130. Um Dom é sub das vontades submissas?

131. Por que um Dom nem sempre atende as...

132. Testar um Dom ou ainda sua paciência

133. Escrita na pele, um jogo.

134. Reticências no BDSM.

135. Dez regras simples para ser um Dom.

136. Dez regras simples para ser um submisso.

137. Literatura sobre o tema.

Tenho algo a lhe dizer, clique aqui.








001.
BDSM, o que é?    
Foto
ilustrativa




É um jogo erótico e/ou místico-filosófico
que tem como objetivo promover e/ou prolongar o prazer físico
e mental de seus participantes.



Não há perversão. Há muita responsabilidade
e prazer. Tudo que acontece é discutido e ambos sabem exatamente
até onde podem ir, parando a qualquer momento que queiram ou
necessitem.

O BDSM é composto por várias camadas e nestas encontramos
de tudo um pouco: desde fetichistas querendo um jogo
de exibicionismo
e adoração, a
outros que, por jogarem há muito tempo e terem atingido elevados
níveis de prazer e auto controle são atraídos por
experimentos mais incomuns, diferenciados e/ou interpretados como sendo
pesados/hard.

Isso só ocorre quando é exposto, debatido e avaliado por
ambos, devendo haver previamente, inclusive, uma pesquisa e preparo.  
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002.
Existe uma regra geral?    
Foto
ilustrativa




Não há jogo sem regras.

No BDSM, a regra principal é "SSC"
SEGURO,
SAUDÁVEL E CONSENSUAL ou SÃO, SEGURO E CONSENSUAL

(como queira). Cito algumas outras que estão
englobadas nesta:



a. Respeitar as limitações
do parceiro mesmo sabendo que o objetivo é vencer limites;

b. Estar atento a todas as reações
do parceiro, tendo a consciência de que o conjunto: olhar, respiração,
comportamento e ações, fala aos praticantes melhor que palavras
e/ou gemidos;

c. Saber a hora de parar e parar sem titubear;

d. Atender a SENHA DE SEGURANÇA
de pronto;

e. O objetivo do jogo é dar prazer
para ambos.

Seguindo estas regras, não precisais temer e/ou ter vergonha de
vossos prazeres e vontades. Somos adeptos da filosofia BDSM justamente
por acreditarmos que nesta podemos nos assumir sem culpa.
  
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003.
BDSM, o que se busca?    
Foto
ilustrativa




Nada além do prazer. Nada além do Horizonte Perdido
que fica atrás das montanhas de neve e onde ninguém envelhece...

Tema excelente para poetizar, mas a verdade é bem outra e vai além
de desejos e vontades.

Quando adentramos nesta filosofia, cultura e arte nem todos os objetivos
estão claros e sempre foi, muito mais fácil dizermos o que
não queremos e não buscamos, do que entendermos para onde
caminham nossos anseios.

Se me permite adentrar vossa vida: Intente explorar a si mesmo, seus desejos
e vontades, se pergunte o que VOCÊ busca e somente depois almeje
um igual para fazer eco às suas vontades e seguir para o sonhado
Horizonte Perdido.
  
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004.
BDSM, o que significa?    
Foto
ilustrativa




Esta sigla é amplamente empregada tanto para simbolizar, quanto
identificar a filosofia, cultura e arte BDSM.



Bondage - A arte de amarrar, também
conhecida como BNDG ou B/D – Escravidão e disciplina;

Domination - A arte de dominar;

Sadism - A arte de obter prazer através
da produção de dor;

Masochism - A arte de mutar a dor em prazer.
  
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005.
Posso ser um BDSM?    
Foto
ilustrativa




Qualquer pessoa, gozando
de suas faculdades mentais e sentindo desejos em praticar essa filosofia,
cultura e arte pode ser um BDSM.
m




Para você que se percebe submisso:

Quem nunca sentiu prazer ao exibir-se para um primo(a) ou colega, deixando-o
"desconsertado" ?

Quem nunca desejou, em momento de muito prazer, ter seus cabelos puxados
ou ser chamado de puto(a)?

Quem nunca apaixonou-se de verdade e teve vontades de banhar seu amor
com pétalas de rosa e/ou... a língua? Quem nunca, ao ver
sua paixão chegar cansada do trabalho não teve o desejo
de ajoelhar-se e retirar-lhe os sapatos, preparar-lhe a comida e, ao invés
de chamá-lo de meu amor, chamá-lo de Senhor(a)?

Quem?!?

Quem nunca pensou ou fez ao menos uma dessas coisas sentir-se-á
incômodo ao perambular pela cultura, filosofia, arte BDSM, pois
terá dificuldades em achar seu coração num labirinto
de sentimentos... Externará, limitadamente, sua sensibilidade aguçada
e notar-se-á despreparado para "sofrer" as dores do prazer... "GanoN
fev/00 e modificada em Maio/2004"



Para você que se percebe Dominador:

Quem nunca desejou ter alguém fielmente aos seus pés?

Quem nunca teve vontade de externar seu poder, usando por usar, jogando
por jogar e atiçando para ver chorar?

Qual poderoso, garboso, não se sente honroso ao tomar posse sem
pedir?

Sugar para seu mundo um qualquer, sendo homem ou mulher, introduzindo-o
à fé. Cega em ti...

Teus comandos, teu uso e o poder, no teu mundo só há você
e nele tudo podes quando quer.

Então tu, Dominador! Vens tu e pergunta a este mendigo se podes
ser o que já é?

Perguntas se tem o dom... Dom? "GanoN março/01"
  
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006.
Mundo BDSM, estou pronto?    
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ilustrativa




Você sempre esteve!



Se não vejamos:

O que é a vida BDSM?

Uma vida de tolerância, empenho, buscas e descobertas. Acho que
falei da vida comum, não? Sim! Por toda nossa vida aprendemos,
praticamos e buscamos a tolerância, o empenho e as descobertas.


A diferença entre a vida comum e a "vida" BDSM (que pode
não ser uma constante e pode ser uma vida paralela) é que,
na comum, temos patrões, tios, amigos, etc hipócritas que
escondem seus desejos, que preferem viver de pensamentos conturbados e
se comunicarem através de indiretas a dizerem abertamente o que
sentem e acham.

O BDSM não. Você tem um Dono/escravo ou parceiro, alguém
que vai falar com você de forma clara, direta, alguém que
vai ouvir-te os desejos e não te furtar o prazer de seus pensamentos
profanos, geradores de desejos mundanos. Vive para si e os seus. É
direto, astuto e não tem medo de dizer que obtém prazer
desta ou de outra forma.
  
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007.
A quantas anda a filosofia, cultura e arte BDSM no Brasil?
    
Foto
ilustrativa




Desde 1990
a filosofia, cultura e arte BDSM tem crescido muito em nossa terra. A
sociedade tem aceitado-se um pouco mais e com isso não são
poucas as pessoas que vem assumindo seus desejos e buscando, neste meio,
uma diferenciada forma de prazer. Antes falava-se, e muito, em BDSM sério
e hoje já apreendeu-se a respeitar todas as camadas existentes
e possibilitar que cada um faça seu jogo, siga seu estilo e atenda
as suas vontades. Busca-se criticar menos e respeitar mais.



Muitos são os que lutam para melhorar a visão e a qualidade
do BDSM no Brasil, (Disponibilizo
alguns na sessão de links)
, mas não é fácil
ser pensante em terra brasilis, destaco alguns meios para adentrar e saber
um pouco mais sobre a filosofia nesta terra:



Salas
de Bate Papo:
Uma interessante porta de entrada
para a grande maioria dos adeptos desta filosofia, cultura e arte. As
mais frequentadas ainda são as salas do UOL
(sadomasoquismo) e Terra
(fetiches).



Listas de Discussão e Grupos OnLine:
Se nas salas a acolhida não é muito calorosa, creia que
nas listas será bem diferente e muito mais fácil ler, escrever,
perguntar e responder. O local certo para quem quer manter o anonimato
e ainda assim ter suas dúvidas esclarecidas.



Sites: Hoje
temos uma infinidade de sites, tanto em português quanto em outros
idiomas que trazem desde o básico a temas mais elaborados e amplamente
pesquisados.



Bares Temáticos:
Infelizmente minha vida boêmia é um tanto reservada a charutos
e bebidas variadas em meu próprio domínio, mas sei, por
bocas pequenas (afinal panela boa tem uma tampa melhor ainda e vive fechada)
que esses bares temáticos são realmente um bom lugar para
ver, ouvir, falar e praticar o BDSM. Ontem existia o Valhala da digníssima
Barbara Reine e hoje temos o Clube
Dommina
(um misto de bar e dungeon) da não menos digna Rainha
Walkíria Schneider.


O Dommina inclusive tem exposições, Leilões
de Escravos e submissos
(dirigidos por alguém que mo é
mui caro e especial, a Rainha
T@r@
), Play Party, encontros específicos
e o uso comum que se faz em qualquer bar.



Grupos Reais: Houve
um período em que ter ou fazer parte de um Grupo BDSM era fundamental
para o adepto, mas hoje, com a imensa gama de informações
fácies não se fala tanto em grupos como antes. Reconheço
sua importância e creio que um dia sua época voltará.
O que Vos pode dizer acerca de grupo, este Senhor mendigo? Hoje são
regionais e os mais divulgados estão em São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte. Seus nomes? Pois não: Na
sessão de links
, por favor.



Permita que este mendigo de si mesmo faça uma observação:
Independente do que leia, veja ou digam use SEMPRE seu próprio
senso crítico para avaliar o que está sendo exposto e antes
de qualquer aprovação ou condenação das idéias
apresentadas, reflita.
  
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008.
Quais são as verdades do BDSM?     Foto
ilustrativa




Creia que não há uma verdade
absoluta para essa filosofia, cultura e arte, o que existe é a
sua visão sobre o tema e por isso as suas verdades.

São muitas as discordâncias sobre algumas práticas,
posturas e  argumentações, mas é sabido, notório
e ímpirico que a visão é unicamente daquele que a
externa e/ou daqueles que com ela acordam.

Sua verdade é o que você aceita, é a sua disponibilidade
para estar num jogo, para fazer suas pesquisas e descobertas; desenvolver
seu pensar e refletir sobre o que é proposto por muitos.

  
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009.
Existe algum Grupo BDSM no Brasil?




Sim, existem vários e hoje sua formação se dá,
de forma regional e centrada, nos estados residenciais de seus participantes.

Disponibilizarei quantos me forem possível na área
de links
, mesmo acreditando que a melhor forma de descobrí-los
ainda é utilizando as salas de bate papo.

Boa pesquisa!
  
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010.
Onde posso aprender sobre BDSM?



Um bom começo são sites que, após a sua leitura,
você julgue sérios, uma outra opção são
livros
e filmes clássicos sobre a filosofia e cultura BDSM
ou ainda participar de Listas de Discussão ou Grupos,
pois lá, além de ser assessorado, você também
estará ajudando a difundir o BDSM no Brasil com respeito e dignidade.



Indico Grupos, Listas e Sites na
sessão
de links
. Boa pesquisa
@}--'--,---
 
 
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011.
Sites internacionais ou brasileiros, qual o melhor?



No Brasil, se discute
o tema BDSM há uns 15 anos somente, o que é pouco se comparado
com a uma visão mundial, pois em outros países temos tal
assunto abertamente em voga há muito mais tempo, por isso EM ALGUNS
sites internacionais você terá informações
com um aprofundamento maior em suas pesquisas, experiências e um
cabedal intelectual melhor estruturado, pois existe uma maior troca de
informações e, talvez, respeito por idéias contrárias
as dos formadores de opiniões.

Aqui no Brasil temos pensadores com argumentos mui claros e bem embasados,
mas é difícil achar um local realmente prazente para externá-los
pois o ego de outros ainda faz com que sejam proferidas muito mais críticas
que trocas, haja visto que o buscado é ter um pensar pleno e uma
unidade comum sem, com isso, ditar regras para uma visão única
e impositora.

Este site foi o primeiro a ter um FAQ sobre o tema BDSM, hoje encontramos
diversos outros mas, em nenhum momento, houve uma unidade nas essências
dos assuntos abordados. A discordância é sempre positiva
se há uma reflexão parente, pois possibilita o crescimento
de todos os envolvidos regando outros pontos de vista e outras realidades,
mas sempre com a disposição e a abertura necessárias
para se acreditar que cada visão é mutável e fôra
desenvolvida com o uso de outros pensares.

Em resumo: Qual é o melhor? É aquele que você se identifica,
independendo de política e/ou figuração!
 
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012.
S&M, o que é?    
Foto
ilustrativa




Sigla utilizada para identificar os Sádicos & Masoquistas que
são adeptos do SadoMasoquismo.



A união de duas pessoas que têm na elaboração
da dor, seu prazer. O Sádico provocando-a, o Masoquista experimentando-a.

Existe um sem fim de jogos e, os mais experientes,
tanto mesclam Bondage, D/s e S&M
em uma única sessão ou jogo,
quanto podem jogá-los em separado.

O casal se completa em seus desejos e permite que seus desejos os completem.
  
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013.
S&M hard, o que é?



Antes preciso repetir que o BDSM é composto de diversas camadas,
o que você precisa é se definir e procurar alguém
que lhe faça eco, acomodando-se assim em uma dessas muitas camadas.


Vendo desse modo, fica difícil dizer o que é Hard ou light.
O que pode ser light para uns, igualmente será considerado Hard
para outros.

O que fazer então? Que tal discutir? Falar, conversar, ler, ouvir
e não temer mudar de opinião. Aceite seus instintos. Gostar
de algo incomum não é sinal de desequilíbrio e sim
sinal de sensibilidade diferenciada. Antes de qualquer atitude, procure
alguém mais experiente e não se envergonhe por perguntar,
como também, não aceite a primeira resposta satisfatória.
Busque mais, mas sempre buscando.



Nesta questão, mais uma vez, obtive o auxílio caridoso da
gentil amiga Senhora Lilith D. e como ela não me passou um texto
completo, mesclo o dela com o meu:



Moderado/Light: S&M praticado com ponderações.
Os acessórios são usados de acordo com a disponibilidade
do escravo. O submisso é assistido de perto por seu Dono. Nesta
fase preocupa-se muito mais em apresentar os jogos que jogar propriamente
dizendo. Existem limites e ponderações. e... Tudo é
válido se AMBOS obtém o prazer esperado. Cabe ao Dom disciplinar
e auxiliar o sub a transpor seus próprios limites.



Pesado/Hard: Vejamos o que escreveu a gentil
Senhora
: "...Hard
para mim é quando entram coisas mais fortes como cortes , agulhas,
mutilações..."

Grato gentil, dama @}--'--,----   
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014.
BDSM e S&M têm o mesmo significado?    
Foto
ilustrativa





No meu entendimento não, pois comumente usamos a sigla BDSM para
nos referirmos a filosofia, cultura e arte e a sigla é S&M
é utilizada para denominar ou identificar o praticante/simpatizante
de jogos Sadomasoquistas.

Isso posto, vejo o S&M dentro do BDSM, ou seja, uma prática
dentro de uma vasta filosofia. 
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015.
BDSM cru, o que é?



Assim chamamos o adepto da filosofia BDSM que, mesmo conhecendo técnicas
e desejando um Senhor ou sub, nunca praticou de fato.

Veja bem: NUNCA, eu disse (ouviu?...) NUNCA... Tenha pressa para adentrar
neste mundo. Muitas vezes levamos meses e até anos refletindo e
desejando. Alguns experimentam relações virtuais (o que
acho um tanto delicado), até se decidirem por um Senhor/sub de
fato. Não tema jogar em ambas posições para depois
se decidir. São muitos os adeptos que iniciaram sua senda em posições
diversas às assumidas hoje. Boa sorte!
  
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016.
Bondage, o que é?     Foto
ilustrativa




Sigla para BoNDaGe(BNDG) ou B/D, uma arte milenar e um dos jogos
BDSM mais procurados.



B/D: Escravidão/disciplina

Bondage: Cativeiro, escravidão, obrigação.

Consiste em amarrar o parceiro de formas variadas e, com isso, lhe dar/obter
prazer. Usa-se cordas e/ou celofane (comum à mumificação).

Alguns grupos BDSM têm o Bondage como um jogo em que, a pessoa dominante
irá usar de amarras e escravizar a pessoa a ser disciplinada e/ou
usada.

Antes da prática de tal arte sugiro pesquisar e não se iniciar
com alguém que não tenha um mínimo de experiência.

Veja também:
Shibari
  
Índice 
 
Topo

017.
Self-Bondage, o que é?     Foto
ilustrativa




Interessante jogo,
que pode ou não ter assistência/platéia, onde o praticante
faz um bondage em si mesmo.



Somente vendo para sentir quão prazeroso é ver alguém
usando as cordas em si mesmo.

Rodei toda a Web e não consegui encontrar o site de uma submissa
que sugere um sem fim de jogos envolvendo o Self-Bondage. Sinto, mas ficarei
devendo.   Índice 
  Topo

018.
Shibari, o que é?    
Foto
ilustrativa




Temos duas variantes. Exponho-as:



1. Uma arte milenar praticada pelos senhores
Samurais tanto para aprisionar seus inimigos quanto para ter prazer com
suas presas e hoje é usada por adeptos do BDSM como uma forma de
imobilizar, desenhar o corpo do outro com cordas ou, somente, praticar
suas habilidades naquele que o pertence em sessão.



2. Uma variação de Bondage
que caracteriza-se por utilizar a corda para fazer desenhos no corpo do
escravo. Podendo ou não haver a imobilização.



É uma verdadeira arte, aprendida com muito estudo, dedicação,
prática e criatividade.

Não posso deixar de lembrar a importância da segurança
ao executá-lo, pois, como em qualquer bondage há que se
pensar em cuidados relativos à circulação sanguínea,
à corda ideal para o que pretende, à postura do escravo
em relação à sua coluna, ou seja, como em tudo dentro
do BDSM, o conhecimento é fundamental.



Creio ser relevante relatar que, no Oriente antigo, o Shibari fôra
criado por Samurais com o intuito de aprisionar seus inimigos e adornar
suas esposas. Cada desenho elaborado com as cordas leva nomes e finalidades
específicas.

É possivel fazer calcinha, sutien e mesmo outras peças de
vestuário usando somente cordas. No Shibari aquela que recebe as
cordas é chamada de Dorei e não de escravo ou submisso e
a função de Dorei é comumente exercida por mulheres.

Outro dado interessante é que, mesmo nos dias de hoje, no Japão,
nem sempre faz-se o Shibari em um corpo nu. Muitos são os "Mestres
Shi" (nome comum a um Mestre Shibari) que alegam que a sua Dorei
não tem pureza de corpo para receber, em sua pele, algo tão
magnífico como a corda.
  Foto
ilustrativa
      


Veja também: Bondage   Índice 
  Topo

019.
D/s, o que é?



Sigla utilizada pelos adeptos de jogos onde o foco principal é
a Dominação/submissão.



A Dominação ocorre na exploração da peça:
o submisso.

A submissão acontece ao outorgar sua posse ao outro: o Dominador.

O D/s pode ser explicitado no prazer do Dominante no uso físico,
mental, psicológico e social do submisso que, por sua vontade e
prazer, o entrega de forma plena.

Creio ser relevante informar que o padrão dos Jogos D/s
é muito mais psicológico que físico e por isso, é
comum ver praticantes/adeptos do D/s que não são necessariamente
S&M.   Índice  
  Topo
 
020.
D/s e S&M têm o mesmo significado?



Alguns dizem que são a mesma coisa, penso e creio que D/s é
uma das muitas maneiras de aplicar alguns jogos da filosofia e cultura
BDSM, e o S&M seria uma outra maneira de praticá-lo, como já
exposto nas questões 019 (D/s) e 012
(S&M)
.

Digo isso por já ter visto inúmeras sessões onde
não havia o modo Dominante e submisso, eram parceiros, um ativo
e outro passivo, mas sem a necessidade da titularidade D/s. Percebi, então,
que o D/s embasa e mescla a grande maioria dos jogos BDSM, mas, seguindo
esta linha de raciocínio não vejo como D/s e S&M compartilharem
o mesmo significado.



Interessante informar que existem dois livros (em inglês) entitulados:

Desatarraxe as rosas, mande-me os espinhos (Interpretação
livre) - Screw the Roses, Send Me The Thorns

Miller & Devon (1995) - Mystic Rose Books e o livro: (1997) Castle
Realm

Ambos definem bem um relacionamento D/s. Chegam mesmo a separar o BDSM
em 4 grupos e definirem o D/s como sendo uma opção de vida
e pensar independente do BDSM, compondo um desses subgrupos.
  
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021.
Jogo, o que é ?



Jogo é como chamamos o que acontece entre dois (ou mais) adeptos
do BDSM durante uma sessão.




Seu relacionamento é "recheado" de atividades em que, o Dominante
busca levar o submisso a ultrapassar seus limites segundo seu prazer e
o botton foca sua satisfação no fato de estar disponível
àquele que o guia vergando suas vontades.

BDSM é um relacionamento de emoções fortes. A atmosfera
criada por seus participantes é envolvente e bem diferente de tudo
que você já viu.

Apesar da palavra "jogo"
sugerir embate, combate e/ou disputa devemos deixar claro, em nossas mentes,
que ninguém estará jogando contra ninguém. Se existem
adversários estes são os seus próprios medos e limites
e isso vale tanto para Dons quanto para subs.

Vença-os e descubra seu prazer!
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022.
O que é preciso para fazer um jogo?     
Foto
ilustrativa





Apenas de você.



Um jogo pode ser feito de forma solitária, como no Self-Bondage
ou acompanhado de um, ou mais parceiros com todo o aparato que uma sessão
permite, como ornamentos e ritualísticas em
uma cena que exija uma complexidade maior e melhor
elaboração.

Se sua pergunta está para materiais, creia que a resposta, como
revelo na questão acessórios, é
que pode-se usar desde somente suas mãos (para jogos
de spanking
) à sua voz (para jogos psicológicos).


Sem contar que o material disponível em um motel ajuda (lençol 
e toalhas, por exemplo).



O importante a saber é que, mesmo sem materias elaborados e/ou
específicos, você pode se divertir muito bastando ter consciência
de que o principal para um bom jogo é a disponibilidade para estar
nele e não os acessórios que você leva.

Aposte! BDSM é intelecto e não força. Ou ainda...
A força do intelecto.    Índice  
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023.
Preparando-se para o jogo.



Torna-se imprescindível dizer
que, em dias de jogos, estar concentrado e alimentado, de forma leve,
pode possibilitar um melhor aproveitamento do jogo.

Uma sessão tem um forte apelo psicológico. Tudo está
planejado, porém não há como atestar que, a ordem
dos acontecimentos, se dará concordante com o desejado. Fica-se
apreensivo e estar disposto ajudará a "passar" pelos
muitos momentos de excitação que sugere um jogo.

Se cuide e boa sorte! 
  
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024.
Estabelecendo um canal de comunicação.




Os jogos BDSM envolvem muita leitura do outro. Requerem muita atenção,
disponibilidade e, acima de tudo, disposição para estar
a mercê de alguém ou com a guia de outrem, por isso e não
somente por isso, é fundamental que se crie um canal de comunicação
preciso e funcional.

Falo de olhar querendo ver, de ouvir isentando-se de preconceitos e
pré-formação de idéias.

Parece muito bonito ter alguém ao seu inteiro dispor e bel prazer,
mas não podemos deixar de ter um mínimo de "ad verecundiam"
(apelo ao respeito) para buscarmos nosso prazer no outro.

Sugiro que muitas conversas sejam estabelecidas e que as perguntas sejam,
sempre, mui claras para que um veja o outro e entenda o que diz a sua
transpiração, olhar, respiração e gestos.

Seja feliz fazendo feliz. Seja você permitindo que o outro seja
ele, mas... Não seja sombra de si mesmo, pois isso confunde a
visão comum.     Índice  
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025. Preparando o ambiente.    
Foto
ilustrativa





Acredito ser importante a preparação do ambiente antes do
início dos jogos.

Alguns podem até acreditar que isso pouco importaria mas, tenho
visto, em meus experimentos, que a ornamentação, o uso de
velas na iluminação do ambiente, a disponibilidade de espelhos
e a organização dos acessórios que poderão
ser utilizados, são de suma importância para propiciar um
estado de contemplação e imersão no mundo BDSM.

Não posso deixar de citar que, se não houver uma postura
BDSM dos parceiros, se houver brincadeiras ou relaxamentos desnecessários,
por mais que o clima esteja propício à cena, ela não
se desenvolverá conforme o pretendido, transformando, assim, tudo
em "um teatro", o que pode não ser o desejado.

Abstenho-me de dizer que é do Dominador a função
de propiciar um perfeito equilíbrio para ambos. Claro que é
do submisso a função de colaborar para que este equilíbrio
se mantenha e seja voga na navegação daquele mar.

É comum, num primo jogo, o Dominador não permitir que o
submisso acompanhe seu trabalho de preparação da cena. Alguns
deixam o submisso na sala de estar e vão para o quarto preparar
a cena.

Acontece, ainda num primo jogo, o Dominador perguntar, ao submisso, momentos
antes de sua entrada em cena, se ele tem certeza que deseja adentrar em
seu mundo e aceitar seus mandos e comandos
.  
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026.
Cena, o que é uma?    
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ilustrativa
     
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ilustrativa
     
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ilustrativa





É o local onde acontece o jogo e qualquer "espaço"
pode ser usado para este fim.



Vejamos parte de um texto: "(...)Vamos à uma festa... Ordeno à
submissa que vista-se de forma sedutora. Seus belos pés teriam
que ficar à mostra. Seus cabelos, de corte encantador, deveriam
ser arrumados para chamar a atenção. Ordeno que seja uma
predadora e fulmine suas vítimas com seu hipnotizante olhar..."


Acima ficou claro que o casal faria um jogo de exibicionismo
e a cena seria uma festa.



Um exemplo de cena, mais voltado para um Jogo BDSM,
seria um quarto (de motel, casa ou masmorra) em que
teríamos velas espalhadas numa ornamentação
própria, tanto para iluminar quanto promover o uso nos muitos jogos
que estas permitem, chicotes arrumados em disposição de
uso, cordas e os acessórios que se pretende
usar naquela sessão.
      
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027.
Sessão, o que é uma?



Assim chamamos o período em que os parceiros passam em um jogo.



Não existe um tempo padrão para a duração
dessas sessões.   Índice  
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028.
O que faz um jogo parar ou acabar?



Penso que somente três ítens cessam um jogo, vejamos:

1. A senha de segurança;

2. A necessidade;

3. A vontade do Dominador.



Que fique claro:

Mesmo que o submisso não use a senha de segurança e... o
Dominador não tenha vontade de parar o jogo, a necessidade, preste
muita atenção nisso
, a necessidade pára qualquer
jogo. Reflita, pois.
  
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029.
Senha de segurança, o que é?



Palavra, expressão, gesto ou ação utilizada, por
qualquer um dos participantes, para cessar IMEDIATAMENTE
uma ação ou até mesmo o jogo.
Por esta ação, subentende-se algo físico e/ou psicológico.

Em resumo: É o freio!



Criado pelos participantes para toda e qualquer situação
ou somente para uma sessão.

Muitas vezes começamos um jogo ou uma palestra e "atingimos" o
sub; em outras, se dá o oposto e, de alguma forma, o Mestre se
deixa atingir. E aí, como parar?

Se o atingido for o Dominador, basta que ele finalize, não havendo
a necessidade do uso de nenhum artifício para isso.

Já para um submisso parar uma ação terá que
usar a senha de segurança ou palavra segura. Ao ouvir esta palavra
o Dominante interompe a atividade na mesma hora e se for uma palestra,
muda de assunto.

Ao submisso: Uma coisa é certa NÃO
USE A SENHA SEM NECESSIDADE!
A maioria dos Senhores não
toleram tal ato e as punições são severas.

Ao Dominador: Deve-se dar total segurança e confiabilidade para
que o submisso use a senha TODA VEZ que julgar
necessário.



Exemplos de senha de segurança:

Palavra: Piedade, Clemência ou outra palavra qualquer previamente
combinada.

Expressão: "Por favor, pare, Senhor" - "Ai, cheguei
ao vermelho!" - "Piedade, Senhor".

Gesto: Tocar o Dominador em qualquer parte de Seu corpo, Levantar uma
mão, piscar seguidamente, balançar a cabeça, Bater
o pé no chão.

Ação: Fechar os olhos, abaixar a cabeça



Sinta-se à vontade para criar as suas, meu objetivo, ao exemplificar
com estas é puramente ilustrativo. Índice 
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030.
Que garantia tenho quanto ao uso da senha?



O único fator que garante, ao submisso, que o Dominador irá
parar o jogo quando este fizer uso da palavra
de segurança ou senha
é a sua palavra empenhada anteriormente,
em conversas francas e sem rodeios, pois o objetivo de um Dom é
obter do sub cada vez mais confiança para prosseguir com seu plano
de adestramento e/ou com seus jogos.



Para um primeiro jogo, uma alternativa seria fazê-lo
em uma Play Party ou Leilão,
pois, não vejo segurança maior.   Índice  
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031.
Primeiro jogo.



Perfeito!

Você já se descobriu, já pesquisou, já palestrou
com alguns adeptos e, seguindo todas as regras de segurança para
um encontro comum, já se deparou com um parceiro. O que falta?
Realizar seu primeiro jogo. Bravos!



Vamos repassar alguns itens básicos para que seu primeiro jogo
possa ter grande probabilidade de ser prazeroso e sem frustrações?

1. Não se antecipe aos atos de seu parceiro;

2. (Dom) Você pode ser rígido, ríspido, centrado e
de poucas palavras, mas busque não se perder da objetividade que
gerou aquele encontro;

3. (sub) Você pode falar e se expressar, sem se esquecer de sua
condição;

4. Ao discutir seus desejos ou preferências, seja claro e franco;

5. Você jogará na posição que escolheu e teve
o tempo que precisou para escolhê-la, se desejar mudar pare o jogo
e converse;

6. Experimente, mas não tente ultrapassar seus limites ou os do
seu parceiro, num primeiro jogo;

7. Não tema o uso da senha de segurança.  
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032. Dominador, Dom, Top, Mestre,
Mentor.



Os primeiros nomes são formas diferentes para referir-se à
mesma pessoa:

No masculino: Dominador, Dom ou Top;

No feminino: Dominadora, Domme ou Dominatrix;

Em ambos os casos, ( e num geral) aquele que faz uso, domina, adestra,
castiga, prepara, ensina e desenvolve os prazeres da carne e/ou da dor.



Mestre ou Rainha é um Dominador especializado em alguma área/arte
do BDSM.


Mentor é o PHd do BDSM, a hierarquia máxima. Detém
e vai além no conhecimento de todos os citados acima.

TODOS,
adestram, castigam, premiam, guiam e aconselham aqueles em Seus domínios.  
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033.
Quem ou o que confere a titularidade a um BDSM?




A titulariade
é conferida por você mesmo avaliando o seu saber e experiências.



Aqui no Brasil ainda não há um órgão que o
faça.


Em pouco tempo
(torço) sei que algum grupo estará fazendo isso. Será
uma passagem obrigatória a todo adepto que queira ingressar neste
maravilhoso mundo de prazeres e desejos chamado BDSM.  
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034.
Dom ou Domme, qual o correto?




Dominatrix
e Domme são o feminino de Dom, uma abreviação de
Dominador.




Em verdade muitos confundem...  
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035.
Escravo, submisso, sub, bottom, Servo e Vassalo.





É interessante saber que esta conotação altera-se
dentro dos vários estilos da filosofia BDSM, a fim de simplificar
exponho uma.



Escravo:

É o primeiro estágio de um serviçal. Diz-se que é
escravo por ainda estar rebelde e/ou cru, este ainda tem bloqueios e não
cumpre com facilidade todas as missões ordenadas por seu Dono e
Senhor.

Uma outra visão acredita que, independendo de estágio, o
escravo é aquele que aprecia a rebeldia em seus jogos e/ou busca
mais o S&M que o D/s.



Submisso:

Igualmente sub ou bottom (apenas variações), é um
estágio em que se está um pouco mais avançado. Já
sabe como jurar fidelidade a seu Senhor, conhece e usa a liturgia D/s,
cumpre missões com certa facilidade e algumas vezes consegue antecipar-se
a seu Senhor, agradando-o.



Servo:

Equipara-se a um Mestre em conhecimentos. Tem grande experiência
BDSM, auxilia e prepara Senhores iniciantes e, escravos
iniciantes.



Vassalo:

É o nível mais elevado dentro da hierarquia e só
está abaixo de um Mentor.




Se me permitem "chovalhar", não creio existir deméritos
em ser um submisso, muito pelo contrário... Ser submisso é
ser um participante ativo do jogo e merece total atenção
e respeito. Ser submisso é ser alguém especial, alguém
a procura (ou ao lado) de um Dom disposto a discipliná-lo. Um Senhor
com caráter e conhecimentos suficientes para levá-lo a conhecer
a si próprio. Se descobrir assim e descobrir o mundo que "gira"
ao seu redor e não foi antes percebido.
  
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036.
Um Dom, deve respeito a uma Serva?



Não só um Dom, mas sim TODOS, devem respeito a todos...




Neste caso isolado, a Serva é como uma professora e creio que,
mesmo não sendo minha professora, será merecedora do meu
respeito assim como qualquer ser sobre essa terra.
  
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037.
Switcher, o que é?    
Foto
ilustrativa






Assim é chamada a pessoa que tem a capacidade de sentir prazer
tanto como Dom quanto como sub.

Pode ter apenas um parceiro switcher e com este inverter papéis
ora jogando como sub, ora jogando como Dom, quanto pode ter dois parceiros
e, para um, ser submisso, ao tempo que, para outro, ser Dominador.



Por outro lado um Switcher tem seu lado predominante, mas joga sem problemas
em outra posição, eu não saberia dizer se por prazer
ou por uma questão de visão. Por exemplo: Gostei de você.
Você é Dom? Muito bem, serei sub...  
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038.
Posso ser Dom e sub ao mesmo tempo?



Não. O que você pode é, numa mesma sessão,
ser um pouco Dom e depois inverter com o parceiro, sendo um pouco sub.
EU pelo menos não vejo como ser Dom e sub ao mesmo tempo.



É comum a alguns jogadores dividirem e/ou trocarem as posições.
É um jogo com limites definidos e bem claros, muitos, tem até
hora para começar e acabar.



Apenas para complementar:

Existem pessoas que conseguem obter prazer, tanto como Dom quanto como
sub, a estas pessoas chamamos de Switcher. Índice 
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039.
O meu Senhor é Dom ou Mestre?




Se é
teu Senhor é teu Mestre.



Não importa como o mundo o vê, para você ele será
sempre o Mundo.   Índice 
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040.
Como saber se um Dom é experiente?



Respondo com uma outra pergunta: Como saber se um médico que não
conheço é bom? ;o). Não há como. Podemos tentar
confiar-lhe nossas vontades após algumas conversas.



Muitos Dons não aceitam que um sub lhes faça perguntas,
mas saibam:

Um Dom só manda no que é seu! Logo, antes de jurar-se dele,
pergunte o quanto julgar necessário à sua segurança.


Se ele não quiser responder argumente que tais perguntas o deixariam
mais tranqüilo e confiante.  
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041.
Um sub pode iniciar um Dom?



E por que não poderia?

Se tem mais experiência que o Dom e está disposto a ensiná-lo,
não há problema algum.



O sub faz, assim, o papel de um Servo que é
um submisso experiente que auxilia no ensinamento de novos adeptos.

Papel fascinante e muito bonito, não?   Índice 
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042.
Dom ou sub, quem é melhor?



Não há melhor, pois ambos são participantes de um
mesmo jogo. Creio, ainda não haver deméritos em ser um ou
outro.





E se me permite, vou além devolvendo com uma outra pergunta: Motorista
ou mecânico, quem é melhor?

Ora, cada um assumiu a área que acreditou ser mais adeqüa
às suas necessidades. Ambos tem seus admiradores, ambos fazem escola,
ambos são dignos de respeito e admiração e o mais
interessante: UM PRECISA DO OUTRO.
  
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043.
Como saber se alguém é Dom ou sub?



Não há como saber sem perguntar...



Adeptos com mais vivência no meio são bons com seus "chutes",
mas não podemos ter esse fato como algo padrão, pois muitas
pessoas passam uma imagem X quando seus pensamentos, desejos e vontades
vagam totalmente na área Y.

Não tirem suas conclusões por meio de vida e/ou profissão
da pessoa. Muitos BDSM tem cargos de comando e são dominantes em
suas vidas profissionais, mas preferem a submissão enquanto adeptos
desta filosofia e vice-versa.

Caro, amigo... NÃO HÁ DEMÉRITOS EM SER SUBMISSO,
HÁ O SEU PRAZER DE JOGAR!
  
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044.
Me oferto ou o Senhor me toma?




Seria complicado
e pouco verdadeiro falar sobre este assunto, pois não existe um
consenso de opiniões, uns dizem que o sub deve se ofertar, outros,
que deve ser tomado, o que importa é que haja sintonia entre os
interessados.


 


 
Não vejo problema algum tanto em um caso, quanto em outro.

  
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045.
Servir, o que é?




Servir é
estar à disposição do seu Dono e Senhor para o que
ele determinar.





Este seria um tema extenso e um tanto complexo. A fim de simplificar e
não complicar, exponho uma resposta direta e generalizada que,
acredito, poderá auxiliar a todos.
  
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046.
Munch, o que é?



Uma reunião BDSM em local público, organizada com o fim
de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre
a filosofia BDSM.



Além dos adeptos, também podem participar os simpatizantes
e "não praticantes".

No Brasil cada vez está mais comum organizarem Munchs com algumas
exibições de práticas BDSM. Se isso pode lhe causar
alguma espécie de incômodo não esqueça de perguntar
aos organizadores se haverá "apresentação"
no encontro e se você pode ir como assitência/platéia,
apesar de estar claro que num Munch, diferente da Play
Party
, a participação é facultativa.
  
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047.
Play Party, o
que
é?



É uma festa e/ou um encontro BDSM em que todos, que desejarem,
jogam. Você escolhe sua categoria Dom ou sub, o tipo de jogo que
pretende participar, leva seus acessórios e poderá jogar.



Aqui no Brasil

temos vários Grupos em São Paulo, BH e Rio de Janeiro que
organizam essas Plays. Veja a
sessão
de links
.

Participar de uma festa destas é algo extremamente prazeroso, sem
contar o lado didático, pois os Grupos têm uma equipe para
auxiliar em todos os passos.

Uma dica interessante: Se você quer iniciar-se, mas não tem
confiança em ninguém ou não tem parceiro, uma Play
Party é o local ideal. Além da equipe ter Dominadores e
subs, eles também tem um Mentor/moderador
que irá preparar-te de forma adequada à sua função.  
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048.
Onde está o prazer de bater e/ou apanhar?    
Foto
ilustrativa





Bater e/ou apanhar não deve ser visto de forma isolada, mas sim
como pequena parte de um complexo todo. Até porque é você
quem dita as regras e, se quiser, não há Spanking.
Mas, de um modo geral, o prazer está em preparar alguém
ou a si próprio para transpor limites e ensinar e/ou possibilitar
a obtenção do prazer, seja experimentando ou gerando a dor.
A dor é um dos estágios de uma grande cadeia e por isso
um BDSM sempre busca ser, inicialmente, paleativo em suas práticas.
Tudo é gradual e ponderado. BDSM é como uma vida acadêmica...
Você começa aprendendo coisas básicas, se define e
conforme vai avançando sente disponibilidade para ir além
de si mesmo.

Por outro lado: Gosto é uma coisa que não se discute. Se
não entende, ao menos respeite!   Índice 
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049.
Ensinar, adestrar. Onde está a diferença?



Permita-me ser direto, pois entendo que esta questão dispense extensa
explicação.



Ensinar: Quando você favorece/possibilita a aprendizagem de alguém
(visão pedagógica).

destrar: O ato de condicionar alguém a atitudes e, levar o indivíduo
a responder à estímulos variados de acordo com sua vontade
(visão dos estudiosos da psiquê humana).  
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050.
Baunilha, quem é esse?    
Foto
ilustrativa




É chamado de Baunilha a pessoa que, em sua prática
sexual, não se utiliza de complementos/temperos BDSM.




Apesar de fazer uso do termo "sexo convencional", expus a explicação
do termo Baunilha, e para uma melhor compreensão relato o porque
do uso desta palavra: Baunilha ou, do inglês, Vanilla é
o sabor básico de um sorvete, um sabor comum.

Agora estamos prontos para entender a adequação desta palavra
à filosofia BDSM.   Índice 
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051.
Sou Dom ou sub, Como saber?



Se eu pudesse responder a esta questão de forma direta eu diria:
Você sabe e pronto, mas sinto, sei e vejo que quem pergunta quer
uma resposta e eu diria que está dentro de nós a resposta.
Está em nossos desejos, nossas visões.

Um Dominador sonha em comandar, um sub em obedecer, um Switcher sonha
com os dois.



Todos temos os dois lados vivos em nós (em percentuais impares,
mas temos os dois dentro de nós), o que precisamos definir é
em qual lado poderemos ter mais prazer, em qual lado desejamos jogar e
saber se você pende para Dom ou sub é uma questão
de olhar. Se olhar, se perguntar o que gera mais prazer e não deixar
passar nosso "histórico de relacionamentos" ou nosso
comportamento em relações passadas.




Em miúdos: Não tenha pressa. Siga seus instintos e pesquise...
Converse com quantas pessoas lhe for possível. Neste período
evite relações virtuais muito caricaturadas do tipo: Se
ajoelhe! BDSM é feito de olho no olho, voz e toque, química
e prazer "full time".

O virtual serve tanto quanto um telefone, fax, e-mail e assimilados: apenas
como parte de um todo. Não tenha medo de provar ambos os lados.
Muitos Dominadores já foram submissos e vice-versa, pois o objetivo
final não é obter e dar prazer? Então? Jogue... Goze
e viva!!! Sem medo de ser feliz!

Se a dúvida persistir, seja paciente com você mesmo.  
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052.
Dominador, onde está seu poder?     
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ilustrativa




O poder de um dominador está diretamente relacionado ao que o submisso
lhe possibilita/oferta.

É claro que um Dominador experiente sabe como gerar/aumentar este
poder, mas, mesmo assim, vejo que conscientemente ou não, ainda
é o submisso quem outorga este poder e permite, ao Dominador, administrá-lo.



Muitos podem pensar que este Senhor-mendigo está divagando e, (sorriso)
por ter bebido muita água, está completamente bêbado
mas tomo a lucidez de um Mestre para dizer que o nome do jogo é
ADESTRAMENTO/CONDICIONAMENTO! para que um submisso atenda e obedeça
sua ordem em comando.

Minha clareza permite-me, ainda, entender o paradoxo que existe ao sabermos
que não há Dominador se não houver o submisso e,
noto que a necessidade de um pelo outro é, foi e sempre será...
Total.   Índice  
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053.
Coleiras: Virtual, social e de cena.     
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ilustrativa
    
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ilustrativa





Algo fascinante na cultura BDSM são os seus muitos acessórios
e, um deles, é a coleira.

Sua popularidade aumentou tanto que surgiram novos usos para este belíssimo
adorno, vejamos pois:



Coleira Virtual:

Usada na Web com o fim de identificar uma peça
com Dono.

Ex. EscravaX{LF}, seria a escrava X que pertence ao Lord Fulano.

Interessante dizer que algo me chama a atenção e embarca
minha mente em um navio de pensares. Como resultado desembarco com os
seguintes questionamentos: Quem é Dono de quem? Quem usa coleira?
Esta coleira é de quem? Se é coleira, e seu intuito é
"marcar uma peça" exibindo propriedade, quem deveria
estar nela, a peça marcada ou o Dono que a marcou?

Como vês, este mendigo do saber tem muito mais perguntas que respostas.
Talvez sejam só divagações, mas, como me parece que
não sou o único a pensar desta forma, exibo abaixo uma das
maneiras alternativas de se usar esta (tal) coleira virtual, onde o Dono
não vem encoleirado (sorriso).

Existe um Dominador (meu amigo, pois não?), de alcunha Jot@SM
que adestrou sua submissa a usar a coleira virtual como explicitado: J_(submissa),
ou seja, quem está ''encoleirada'' é sua submissa e não
ele. Bravos!



Coleira Social:

Esta não tem mistério, e é
a mais antiga que temos relatos.

Um BDSM a vê como coleira, mas, uma pessoa comum a chamaria de gargantilha.

Algo que pode - e deve - ser usado em qualquer ocasião.



Coleira de Cena:

Outra que dispensa comentários.

Existente em formas, tamanhos, texturas, larguras e cores variadas, esta
coleira é usada em jogos, cenas e sessões.

Algumas submissas as usam em encontros BDSM.



Uma curiosidade:

É padrão para Dominadores londrinos permitirem o uso da
coleira segundo o tempo e a evolução que a submissa tem
com ele, ou seja, inicialmente ela não tem direito ao uso da coleira
social e, posteriormente, TODAS as coleiras que ela usar serão
presenteadas por ele, em ritualística. A cada evolução
ou  aniversário  da  relação 
ela recebe  uma coleira   menos rústica e  de valor
maior,  simbolizando a melhoria no nível ou no relacionamento.  


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054.
O que é uma negociação?



A negociação acontece quando ambos sentam e "conversam"
sobre as bases da relação.



É nesta conversa que alguns tópicos importantes são
dicutidos, cito alguns:

Como o relacionamento seguirá, onde se dará e em quais bases
ambos irão pensar quando desejarem discutir as ações
do outro, os primeiros limites e sobre se haverá ou não
a intenção de seguir além deles, senha de segurança
e o estilo -de Dominação e submissão- a ser seguido.



Nesta hora, falam os dois e ambos tem poder de voto!

O Dominador expõe até onde pretende ir, diz quais jogos
tem o hábito de praticar e como os pratica.

Se haverá uma explicação dos jogos antes de acontecerem
ou não.

Um Submisso, por sua vez, aceita ou não as exigências do
Dominador e expõe seus desejos. Alguns Dominadores não permitem
tal exposição.

O submisso negocia se quer ser exclusivo ou não, se aceita que
o Dominador terá outros submissos ou não e quais os seus
limites em relaçao a dor e aos jogos.

Não havendo experiência anterior nada impedirá que
usem de lisura e estabeleçam suas regras em cima de seus desejos
e bom senso comum. Havendo um consenso, há o fechamento e então
pode-se partir para o primeiro jogo.



Por favor!!!

Não há "receita de bolo"
nesses casos e, creia que não venho aqui externar verdades-absolutas
e muito menos MINHAS verdades. O que faço é expor o uso
comum e o que geralmente vejo ocorrer na relação da grande
maioria que segue essa filosofia, cultura e arte.   
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055.
Início de um relacionamento BDSM.




São
vários os caminhos que você pode seguir, indico um em alguns
passos:


1.
Deixe claro seu interesse. (De forma educada e sem se expor em demasia).


2.
Converse. (Revele seus desejos, medos e fascínios)


3.
Pergunte tudo que queira saber. (Tanto sobre a vida comum, quanto sobre
a vida BDSM).


4.
Não seja precipitado. (Há tempo para tudo, esperou por toda
uma vida. O que será esperar mais alguns dias?)


5.
Se achar conveniente converse com alguém de mais experiência
que você. (Uma outra opinião ajuda )


6.
Depois de estar seguro de que deseja tentar, revele isso ao seu parceiro.



Se pensa que isto basta (sorriso) engana-se. Agora é a hora da
conversa específica sobre BDSM, onde vocês
acertarão a forma de caminhar com este relacionamento que desponta.  
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056.
Juramento,
o
que
é?



Um ritual ou não no qual o submisso jura sua fidelidade, servidão
e disponibilidade àquele que proclama escolher para seu Dono e
Senhor.



O BDSM é composto de rituais fantásticos
que servem de base para o jogo, estes criam um "clima" todo próprio
e envolvente, dando a possibilidade de seus participantes entrarem em
uma atmosfera toda especial e mais propícia a este tipo de prazer.

Um local para saber como é o juramento de um sub,
e
registrá-lo,
é
o site do
CARCEREIRO.
  
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057.
Contrato de submissão consentida, o que é?



É um contrato feito entre Dominador e submisso, no qual cada um
reconhece e assume seus direitos e deveres.

É nele, também, que fica registrada a palavra-segura ou
senha de segurança.

Um
local para saber como é e registrar um contrato é o site
do
CARCEREIRO
  
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058.
Fim de um relacionamento BDSM.




Existem três
maneiras que podem ser usadas com o intuito de findar um relacionamento
BDSM, vejamos:


1.
O Mestre dispensa seu submisso. (alguns nem dão satisfação.
Avisam que acabou e pronto);


2.
O submisso pede para ser dispensado.
 
Normalmente
os Senhores perguntam os motivos e... alguns aceitam e dispensam de pronto,
outros, porém dizem não abrir mão do submisso. A
estes dê um tempo e volte ao assunto. Muitas vezes estão
apenas jogando.

3. Comunicado de auto-dispensa: após
solicitar dispensa por algumas vezes e não obter sucesso, o submisso
tem, como única opção, COMUNICAR sua AUTO-DISPENSA.
Para tanto, deverá enviar um texto formal a seu Senhor, com cópia
para pelo menos mais uma pessoa, no qual faz seu comunicado de auto-dispensa.




Enganam-se os que pensam que, ao assinar um contrato de
submissão consentida
, o submisso está eternamente preso
ao seu Senhor. BDSM é um relacionamento cheio de rituais e cerimônias
onde você pode tudo, só precisa saber como.




Que esteja
claro que a regra número um do BDSM é o SSC (São,
Seguro e CONSENSUAL), logo se um deseja sair, por uma questão de
consensualidade deve-se deixar que este parta.   Índice 
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059.
Dispensa, o que é?



Este termo é usado quando um dos participantes deseja findar a
relação.



O Dominador a dá e o submisso a pede.

Veja também: Fim de um Relacionamento
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060.
Entrega da coleira    
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Geralmente o submisso, em seu primeiro jogo, recebe (através de
uma ritualística ou não) uma coleira (de serviço)
a qual portará durante todos os jogos e sessões enquanto
durar a relação. Ao final desta o submisso entrega a coleira
em sinal de estar desistindo do jogo e com isso... Findando a relação.

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061.
Liturgia D/s, o que é?    
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Entende-se por liturgia toda a ritualística
que envolve a tratativa entre Dono e peça. Sua aplicação
vai desde o tratamento verbal a arrumação da cena, passando
por itens como cuidados pessoal e postura.




A liturgia é algo de grande importância.

É através dela que um Dom começa a educar e adestrar
seu sub (Frase do mendigo: Um Senhor não educa, um Mestre educa
e adestra!).

Parece tolice, mas ao dizer coisas como: "Senhor, depilei-me, uso
vestido folgado com a finalidade de possibilitar Vosso uso desta peça,
preparei toda a cena conforme é de Vosso agrado, prostro-me de
joelhos à Vossa presença e aguardo, disponível, Vossos
comandos" o submisso está mostrando a si próprio a
importância que aquele Senhor tem para ele. Não esqueçam:
"O hábito faz o monge" e "Não há deméritos
em ser um submisso. Há a honra e o orgulho de poder servir a quem
se admira". Por outro lado, tal liturgia agrada ao Dominador, sem contar
que, nela, tem-se uma porta mental para a dominação psicológica.  
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062.
Ritualística, o que é?
    
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O BDSM envolve um sem fim de rituais nos quais visa-se simbolizar e/ou
solenizar um acontecimento, data ou ocasião.



Como ilustração, cito alguns:

Ritual de posse ou de encoleiramento: Feito
com o intuito de simbolizar o momento da posse do submisso pelo Dominador;

Ritual de entrega: Onde o submisso faz voto
de servir àquele Senhor com seu corpo e alma.

Ritual de passagem: Acontece quando o submisso
muda de nível na visão do Dominador;

Ritual de Entrega de coleira: Pouco executado,
mas quando o é, seu objetivo é dispensar o submisso.
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.

  
  
 
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063.
Adoração, o que é?
    
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Jogo no qual delicia-se com a adoração
de algo ou parte do corpo de alguém.



Um jogo fetichista muito apreciado, também,
pelos praticantes de D/s.
 
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064.
Dungeon, masmorra e canil.



Maneiras diferentes de chamar e/ou referir-se aos locais de jogos.



Vamos entender um pouco do porque de cada nome:



Dungeon:
Termo usado por Dominadores com estilo sádico.
O Dungeon é o seu local de torturas.

Masmora: Adeptos que remontam a época
feudal para embasar seus estilos e jogos. Referem-se a castelos como seus
locais de morada, falam em domínios e seus locais de jogos são
sempre uma masmorra.

Canil: Dominadores que apreciam os jogos
de DogWoman se utilizam desse termo para referirem-se
ao local de jogos.



Não existe problema algum em mesclar os três termos e mesmo
ser um Senhor feudal e ter um canil, ser um Senhor de muitos domínios
e ter um dungeon.

Não podemos confiar a esses termos a definição de
um estilo enquanto forem usados somente como tratativas.   Índice  
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065.
Prêmios e castigos, como são administrados?
    
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  Prêmios: 
Tudo que você
gosta, admira e/ou necessita, para o seu prazer, seja físico ou
psicológico.


Castigos:
Tudo que você não gosta. Dependendo do seu erro pode ser
algo que você não gosta, como pode ser algo que você
detesta.




Em alguns jogos,
os prêmios e castigos são parte integrante quando não
embasadores, ou seja, todo o jogo segue em decorrência do que se
tem para aplicar como prêmio ou castigo.

Comumente os vejo serem administrados assim. NÃO É UMA REGRA
GERAL, TUDO É JOGO!!!
 
      
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066.
Traumas de infância.




O BDSM
é um jogo que vai diretamente à psiquê do participante.
Fala e faz-se coisas que tocam fundo o ego e a auto - estima da pessoa.


É aconselhável que você conheça suas limitações
antes de "mergulhar" neste novo mundo. Saiba exatamente o que você
está ou não disposto a ouvir e/ou fazer. Você se conhece
e sabe o que pode magoá-lo de verdade.


Se você
foi uma pessoa muito espancada na infância ou se você foi
muito humilhado até a sua fase adulta (depois aprendemos a administrar
esses fatos), não é recomendável que você entre
de pronto no BDSM.

Converse com seu parceiro e defina limites claros para o seu jogo. Não
há vergonha em dizer: Adoro ser amarrado, mas odeio que me xinguem.

Parece estranho... Mas alguns submissos aceitam qualquer xingamento, menos
de filhos da puta.

Iria escrever mais, porém, deixo-o refletindo.   Índice  
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067.
Fetichista




Assim chamamos as pessoas que tem seu prazer
focado no culto de algo, alguém ou alguma parte do corpo.



Exemplo de Fetichismo: Podolatria (ato de adorar pés)

  
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068.
S&M e Fetiche são a mesma coisa?




Há que
se ter claro que fetiche é o ato de cultuar, em ritos ou não,
objetos e/ou partes do corpo e... o S&M é uma forma de identificar
os adeptos e os jogos SadoMasoquistas, logo não entendo correlação
entre ambos.
  
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069.
Acessórios, onde encontrar?    
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O óbvio seria dizer que em uma SexShop você tem os acessórios
que precisa, porém, aqueles que já buscaram sabem perfeitamente
que as SexShops brasileiras pouco investem nesta linha. Poucas são
as lojas especializadas e vejo que é na Internet onde se pode comprar
acessórios com facilidade, comodidade e aparente segurança.

Hoje temos, também, adeptos que produzem acessórios diversos
com a disponibilização de seu tempo, criatividade e habilidade
manual. Veja links.



Se mesmo assim você encontrar dificuldades para obter seu bem de
consumo maior (um chicote trançado, por exemplo) sugiro alguns
lugares onde, com um pouco de observação e criatividade,
você pode adquirir bons materiais em lojas comuns, vejamos:




Selaria:

Conseguiremos belos e variados chicotes, com preço
justo. Há que se pesquisar qual o ideal para seu objetivo, pois
alguns marcam mais que outros. Nesta loja também encontramos peças,
pedaços e tiras de couro, um pouco de habilidade e paciência
você poderá fazer seu próprio acessório.



Lojas de material de construção:

Existe um sem fim de "cousas" que podemos
adquirir lá. Desde cordas em bitolas variadas, que serviriam também
para Bondage ou Shibari, até
ganchos em tamanhos diversos.

Se você pensa em montar seu acessório, lá também
existem coisas interessantes.



Supermercados:

É o local onde, se a imaginação
permitir, encontra-se de um tudo, desde velas até prendedores de
roupas.




Pet shop:

Pode-se encontrar, nestas lojas, alguns acessórios
para a prática de Dogwoman ou mesmo Garota
Pônei
.



Casas/lojas de acessórios para bijouterias:

Aqui teremos argolas, em tamanhos variados, para
complementar o seu Shibari e peças de todos
os tipos e gostos para que você mesmo dê um belo acabamento
aos seus chicotes e acessórios como coleiras.



A exemplo de outras versões do site deste mendigo do saber, alguns
podem pensar em "mo" condenar por disponibilizar informações
deste porte, porém, mais uma vez digo que prefiro eu mesmo disponibilizá-las,
possibilitando, através das outras questões, suporte para
uso das mesmas, do que saber que um neófito descobriu por si só
e pagou preço alto por isso: a instalação de um trauma
em sua mente ou na de alguém.

Não temeis, este IMPERADOR-mendigo assume o que faz!  
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070.
Marcas, tipos.    
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Existem três tipos de marcas:




Marca de propriedade: Feita,
geralmente, com tatuagem ou ferro em brasa, comumente são as
iniciais do Dono.

Algo a se pensar, pois um segundo Dono não se sentiria bem ao
ver a marca de outro. Por outro lado, se você se arrepender não
irá deixar ninguém mais marcá-lo e daí o
segundo Dono pensará que é menos significativo que o primeiro.

Necessário informar que, geralmente, um Dono exige a marca de
propriedade depois de ter os serviços do submisso após
um longo período. É uma decisão muito séria
e deverá ser bem pensada.

É comum o submisso presentear seu Dono com marca de propriedade
em henna.

Reflita: BDSM é paciência e ponderação.

Uma sugestão:

Use coleira com uma plaqueta contendo o nome do Dono; ao mudar de Dono
mude a plaqueta e pronto.



Marca de tapas, chicotadas, velas, Shibari e Bondage:
Algo ocasional, mas deve ser refletido da seguinte
forma: Pertenço a uma sociedade BDSM, mas vivo e tiro meu sustento
da sociedade comum, então se não for algo explicitamente
SOLICITADO pelo sub e refletido pelo Dom, é melhor não
marcar. Até porque cabe ao Dom refletir, pois o sub está
gostando e por prazer é capaz de pedir mais. Sabemos ser comum
utilizar locais escondidos do corpo: nádegas, costas e coxas,
só para citar alguns, algo que evitaria maiores problemas e poderia
ser prazeroso para ambos.



Marcas
Invisíveis:
Pouco comentadas, porém,
em alguns casos, estão/são muito mais vivas que as outras.
Chamo de marcas invisíveis aquelas causadas na mente como traumas
e/ou aquelas causadas em orgãos internos como chicotadas dadas
nos rins ( o Dominador pensa estar chicoteando as laterais do corpo,
mas a localização é dos rins e a força empregada
possibilita atingí-los), para citar um exemplo.

Essas marcas devem ser evitadas, pois são causadas por pura falta
de atenção ou empolgação de um dos participantes.

  
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071.
Tipos de Jogos: Psicológicos e Físicos    
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Depois de vasta pesquisa deparei-me com fato explícito de que alguns
jogos estão em dois grupos distintos; Os Psicológicos e
os Físicos. Entendi por psicológicos aqueles jogos que,
mesmo influenciando o físico, mesmo tendo seus reflexos terminais
e resultantes no físico são originários do psicológico
e segui com a mesma idéia para os Jogos Físicos, que têm,
em seu embasamento, a leitura que a mente faz de uma situação
física.

Vejo todos os jogos como sendo tanto físicos quanto psicológicos,
vejo-os, também, como uma possibilidade de mescla sem fim, o que
busco externar é que, em alguns, o apelo será muito mais
voltado para um lado que o outro.

Como exemplo posso citar o jogo de spanking que tem um apelo muito mais
físico que psicológico e o jogo de humilhação
que é visto como psicológico por ter seu argumento mais
voltado à psiquê do participante.



Em resumo:

Psicológicos:

Aqueles que seu prazer origina-se, inicialmente,
na mente do indivíduo e, posteriormente, vai (ou não) refletir
em seu corpo.




Físicos:

A leitura que a mente faz de uma situação
física e, com ela, gera ou libera o prazer.



Ficou claro, em minha mente, que externar minhas idéias iria gerar
uma complexidade filósófica tamanha ( e por complexidade
entenda: mais perguntas que respostas e/ou respostas em perguntas) e,
mesmo assim, decidi buscar escrever algo sobre o tema. Permita-me estar
a disposição para quaisquer divergências e/ou idéias
afins.

  
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072.
Mumificação, o que é?    
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Jogo
no qual simula-se uma mumificação para promover a imobilização
do parceiro.



É comum o uso de celofane, papel filme ou corda. A gase que seria
o esperado para tal jogo é o menos usado, talvez pela associação
direta com a morte.

Torna-se importante relatar que todo cuidado com a respiração
do parceiro a ser mumificado deve ser tomada em supremacia, pois o jogo
é prazeroso, para alguns, e pode ser muito melhor se a segurança
for ítem de primeira linha. Cuidados com a pressão a ser
utilizada nos órgãos vitais também devem ser apreciados.  
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073.
Garota Pônei, o que é?    
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Jogo de dominação psicológica embasado no fato do
submisso ou escravo estar para seu Proprietário, assim como um
pônei estaria para seu criador.

São muitos os acessórios hoje existentes e, se ontem, tínhamos
apenas o uso de um vibro dentro de seu corpo com o rabo a mostra, hoje,
temos toda a selaria e paramentos faciais de um pônei desenvolvidos
especialmente para humanos.

O nome pônei deve-se ao fato de: Quando o ser humano fica na posição
de quatro apoios sua estatura é baixa "lembrando" a de
um pônei.

Usos? Variados! Pois, o dito pônei pode ser usado tanto com o cunho
sexual por seu Dono e Senhor como para carregá-lo nas costas e/ou
puxar uma carroça com o Dono ou algo que ele assim ordene.

Uma curiosidade: No Brasil são muitas as submissas que querem tornar-se
uma garota pônei, mas, em outros países, a Garota Pônei
é comumente incorporada por um homem (sem que isso mude o nome
para garotO ou mesmo fira sua masculinidade), talvez pelo fato de o homem
ser considerado mais adeqüo a trabalhos braçais e ter sua
sensibilidade erótica bem desperta nas costas (não que a
mulher deixe de possuí-la).

Seu rabo tanto pode estar em um vibro introduzido no submisso quanto em
uma cinta presa a sua cintura.

Portanto, a Garota Pônei é mais um dos inúmeros jogos
D/s. 

   
 

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074.
DogWoman, o que é?    
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Mais um jogo D/s de forte apelo psicológico, onde o submisso é
visto, tratado e comandado como se um cão fosse.



Assim age durante todo o tempo que seu Dono, Senhor e Adestrador o desejar.


O submisso faz uso de alguns acessórios caninos como coleira, vasilhas
para água e comida e tapetes.

É sabido que alguns Dominadores usam o latir como forma de humilhação
e/ou punição.

Segundo constam os autos, essa prática pode extrair grande prazer
de ambos. Segundo minha visão jogo é jogo e nunca é
demais experimentar.

O
DogWoman
tem muitas variações
e é bom conversar com seu Dom/sub antes de executá-lo.  
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075.
Afogamento/asfixia, o que é?         
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Interessante
jogo de Privação de Sentidos onde, com a impossibilidade
de respirar, o submisso tem que buscar o seu prazer e possibilitar o prazer
de seu Dono e Senhor.



Este jogo S&M pode ser executado de várias formas e, com o
intuito de possibilitar que tu, juntamente com vosso servo, desenvolva
seus próprios, este mendigo de si
mesmo
estará apresentando somente o mais conhecido deles:




Para Dominadores temos o sexo oral: o Dom segura a cabeça do submisso
contra seu corpo.


Para Dommes temos
o Face Sitting: a Dominatrix senta no rosto do sub.




ATENÇÃO!

O jogo do afogamento/asfixia é um jogo sério
e sabemos que a responsabilidade é de ambos, mas cabe ao Dom, observar
TODAS as reações do submisso e parar antes de qualquer risco.

ISSO É UM JOGO QUE BUSCA O PRAZER
DE AMBOS E NÃO A BRINCADEIRA DE UM IRRESPONSÁVEL! 
 
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076.
Travestismo/Feminilização, o que é?




Mais um jogo
D/s, onde o homem é feminilizado com o uso de roupas, langerie,
maquiagem e sapatos de mulher.




  Vejam:

O fato de um homem estar vestido de mulher nada tem a ver com o fato de
ser bi ou homosexual. São muitos os homens que apreciam tal prática,
sem no entanto deixarem de ser heterosexuais. E se não forem? Problema
deles!

No BDSM aprende-se a respeitar e, ao menos, buscar entender o fetiche
alheio para que façam o mesmo com você. Não esqueça
que a sua maneira de ver a vida terá que mudar para que possa usufruir
dos muitos prazeres que envolvem este complexo mundo.

Uma
outra boa definição que li em um site sobre o tema:


"TV, Sissy:
Travestismo forçado. Homens que curtem serem vestidos em roupas
de mulheres e tratados como garotinhas. Não está necessariamente
ligado ao homossexualismo (a maioria quer ser forçada por mulheres
a se vestir em corpetes rendados). Pode ou não vir acompanhado
por outros jogos, geralmente bondage, um pouco de spanking (quando a "garotinha"
não se comporta como deveria) ou inversão
de papéis
."

Cópia na íntegra e sem autorização, pois infelizmente,
este site não está mais no ar, o que me impossibilita citar
a fonte e disponibilizar o link como faço com todos que aqui figuram.
  
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077.
CrossDressing, o que é?



Também
chamado de CD, este é o nome "universal" para o jogo
D/s conhecido, por nós brasileiros como travestismo.




Muito praticado por homens e, a cada dia, mais mulheres jogam.

Consiste em "montar-se" com roupas, acessórios e maquiagem
do outro. Naquele período ele vira ela e ela vira ele. Não
existe uma necessidade de ambos travestirem-se ao mesmo tempo e num mesmo
jogo. O mais comum é o homem se travestir.

Em alguns casos, a mulher faz uso e um vibro preso à sua cintura
para "usar a sua putinha".
  
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078.
Raped, o que é?



Jogo
muito comum em outros países que consiste em SIMULAR um sequestro
e violação do parceiro. É comum, numa sessão
de Raped, haver a mescla com o chamado Gang Bang (vários parceiros
ao mesmo tempo).



Jogo sério e que não recomendo ser feito sem uma estrutura
muito bem planejada e total atenção, pois seu apelo emocional
é muito forte e qualquer descuido pode possibilitar que ocorra
uma falta de controle nos participantes. Outro item que deve ser avaliado
antes de preparar o jogo é saber se o participante tem diponibilidade
psicológica para tal.

  
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079.
Podolatria, o que é?    
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Podolatria é um jogo de adoração a pés. Seu
adepto é chamado de podólatra e suas práticas vão,
desde apenas olhar, a beijar e "permitir" enamorar-se pelos
pés de seu parceiro.



A gama de jogos, neste campo, é infinita e não são
poucos os adeptos que conseguem transmitir uma sensualidade e erotismo
ímpar ao exibirem seus Jogos de Adoração.

Àquele que adora chamamos de podólatra e o adorado, quando
mulher, é chamada de Deusa. Ao homem adorado não é
dado ou usado nenhum adjetivo de tratamento especial.

Apesar da maioria dos podólatras serem homens, poderemos encontrar
adeptas femininas da adoração de pés e esses adorados
podem ser tanto pés femininos quanto masculinos.

Uma curisosidade: Existem, nos EUA, praticantes da podolatria que dedicam-se
a adorar pés de soldados. Sim, são apaixonados por botas,
calos e pés grandes.

Podolatria: enquanto fetiche uma adoração.
Enquanto jogo, D/s.  

 
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080.
Podofilia e Podolatria, são iguais?    
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Permita-me
apresentar duas visões, a BDSM e a científica:



Visão BDSM:

No campo BDSM e seguindo um visão global, entendemos que são
formas diferentes para uma referência a mesma pessoa: Adepto que
tem seu prazer focado em pés.



Visão científica:

No campo científico as diferenças são inúmeras
e ambas são completamente distintas, pois o Podófilo é
visto como alguém que sofre decrínio patólogico
e tem seu desequilíbrio denunciado no ato de fixar seu prazer
somente em pés e o Podólatra é visto simplesmente
como alguém que aprecia pés sem, com isso, apresentar
qualquer desequilibrio no campo mental, pois estudos afirmam que seu
prazer está dentro do padrão comum e não influi
diretamente em outros campos de sua vida.
      

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081.
Fist, o que é?    
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Fist
é a arte de introduzir dedos, objetos, alimentos (como pepinos)
ou mesmo toda a mão na vagina ou ânus do parceiro.



E por quê uma arte? Pelo fato de requerer dos praticantes não
somente habilidade e conhecimento como também disponibilidade e
paciência para atingir seu objetivo.


Não
pense que um jogo como este é feito de pronto e seu objetivo é
alcançado na prima tentativa.

Vá com calma e sinta o prazer proporcionado por cada estágio.



ATENÇÂO!!!

O Fist anal requer muita lubirficação, conhecimento e EXPERIÊNCIA,
pois não são poucos os casos em que seus praticantes precisam
de atendimento médico para retirar objetos de dentro de si.

Não recomendo o uso, sem experiência, de garrafas e/ou objetos
similares pois estes podem ficar presos por vácuos gerados na sua
manipulação dentro do corpo.  
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082.
Inversão, o que é?




Um jogo
no qual a parceira assume a postura de um macho dominante.



Apesar de o nome sugerir uma troca total, em verdade a inversão
acontece quando a mulher, comumente auxiliando-se de um vibro de cinta,
usa seu parceiro como se este fosse uma fêmea.

É sabido que este jogo pode vir acompanhado de vários outros,
como o jogo
de travestismo
, para citar um, mas nada impede que este seja executado
isoladamente.  
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083.
Humilhação, o que é?    
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Jogo no qual o Dominate usa de perspicácia
e boa psicologia para atingir seu dominado com atos, palavras ou gestos
que simbolizem a humilhação deste.



Jogo com forte apelo psicológico e muitas maneiras de ser realizado.
Em público ou no reservado os Jogos de Humilhação
são sempre responsáveis por muitos choros submissos.



Creio ser interessante estar atento a este jogo, pois alguns submissos
demoram a identificá-lo e realmente saem psicologicamente abalados/atingidos
depois de uma sessão.

Outro ítem que requer atenção é saber se é
uma boa opção fazer tal jogo em público, pois nem
todos os parceiros estão dispostos e diponíveis para tal.


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084.
Tramplim, o que é?



Jogo comumente praticado por Dommes e associado a Podofilia.
Sua prática consiste em pisar e/ou caminhar - calçada ou
não- sobre o submisso.



Creio ser importante informar que é necessário um mínimo
de pesquisa para experimentar tal ato, pois existem zonas do corpo humano
que não suportam peso.

Posições:

As mais comuns são feitas com o submisso em decúbito ventral
(de bruços - de barriga para baixo), mas não são
poucos os submissos que solicitam que as Dommes passeiem por seu peito
e barriga.



IMPORTANTE!!!

Este jogo requer atenção, disciplina e conhecimento. Não
o faça sem antes pesquisar e praticar com alguém mais experiente.
  
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085.
Exibicionismo.    
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Um amplo jogo no qual
ambos ou somente um se exibirá de formas diversas em locais variados.



Um jogo fetichista que pode, tão bem, ser mesclado a jogos D/s.

Creia que nem todo exibicionista preocupa-se em realmente mostrar algo,
alguns buscam apenas a possibilidade de serem vistos.

   
  
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086.
Face-Sitting     Foto
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Jogo muito usado pelas adeptas da Supremacia Feminina (ou ainda chamado
de FemDom) que consiste em promover uma asfixia, no sub, através
do ato de sentar-se sobre o seu rosto, dificultando-lhe a respiração.



Algumas praticantes deste jogo, em outros países, tem por hábito,
além de sentar, soltar gases.
 
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087.
Afinação de cintura.    
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Com o auxílio
de um espartilho, Shibari ou algo similar visa afinar, o máximo
possível, a cintura do sub.



Visto não somente
como um jogo, mas igualmente como uma questão estética para
alguns Dominadores.



Alguns adeptos do BDSM, vide História de Ó, acreditam que
o jogo Afinação de cintura é um jogo solitário
no qual a submissa coloca ou solicita que seja colocada a cinta com o
objetivo de agradar ao seu Dono e Senhor.

    
 
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088.
Chuvas/Banhos, o que são?



Exponho dois tipos que fazem parte dos jogos BDSM, vejamos:

1. Chuva Dourada:
Banho de urina;

2. Chuva Prateada:
Banho de esperma.



Acredito ser interessante dizer que para a aplicação das
técnicas de chuva dourada é necessário um mínimo
de coerência e cuidado nos primeiros jogos.
Locais feridos, boca, olhos e ouvidos devem ser evitados por uma questão
sanitária.   Índice 
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089.
Scat ou escatofilia, o que é?    
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Também conhecido como Bolo Marrom a
escatofilia é um jogo onde usa-se as fezes como ingrediente principal.



Algumas vezes é o Dominante quem produz as fezes e permite que
seu submisso "brinque" com elas, outras o próprio sub
as produz e faz uso das mesmas.



Torna-se imprescindível reportar que o uso de tal bolo se dá
em dois casos: jogadores experientes ou jogadores com fascínio
claro pelo bizarro.

Desnecessário dizer que tal bolo não deve ter contatos com
a boca, orgãos genitais e/ou feridas em momento algum.

           
         
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090.
Bolo marrom, o que é?    
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Assim chamamos as fezes, em jogos.



Seu uso se dá muito mais em jogos que envolvem o bizarro, inclusive
a escatofilia, do que em qualquer outro.

Torna-se imprescindível reportar que o uso de tal bolo se dá
em dois casos: jogadores experientes ou jogadores com fascínio
claro pelo bizarro.

Desnecessário dizer que tal bolo não deve ter contatos com
a boca, orgãos genitais e feridas (machucados na pele), em momento
algum.

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091.
Cócegas, é possível obter prazer com elas?



Os
que apreciam dizem que sim.



Se mo permite irei além:

E por que não teria? Está entendido que o prazer é
a soma de um ou mais estímulos corporais mais a interpretação
mental desses estímulos, o que possibilitaria tanto sentir cócegas
quanto prazer ou mesmo os dois. Não podemos esquecer que perguntas
como essa podem ser respondidas da mesma forma que você responde
aos seus prazeres incomuns: Eu gosto e pronto!



As cócegas podem ser vistas tanto como um jogo, quanto como um
fetiche, há possibilidade de se obter prazer
com esta técnica.

Não questiono. Não aprovo e muito menos desaprovo... apenas
rio... (sorriso).  
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092.
Spanking, o que é?
    
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Jogo S&M
no qual se busca gerar o prazer com o ato de "bater" ou "apanhar"




Alguns
Dominadores optam por situações de castigo para aplicar/satisfazer
seus desejos; outros assumem que batem por puro prazer e não criam
situação alguma.

Existem submissos que preferem entrar numa atmosfera própria e
especial para suportarem melhor a dor gerada no spanking e/ou não
concebem o mesmo sem uma "desculpa-verdadeira" ou razão
como: - Você irá apanhar porque fez isso ou aquilo de errado...


Enfim, não há outra explicação que supere
a de que é uma fantasia, um prazer e pronto! Se você não
aceita, ao menos, respeite.



Creio ser pertinente lembrar que seria esperado e bem vindo que os jogos
de spanking sigam, sempre, uma ordem crescente na força aplicada
e no material empregado. Aprecie a questão sobre marcas
e lerá que um tipo de couro (no chicote) marca a pele e/ou dói
mais que outro.

Nunca é demais ressaltar que algumas partes do corpo não
suportam pressão e/ou impactos. Uso a lateral do corpo para exemplificar,
pois abriga alguns dos vitais orgãos para a nossa sobrevivência
como rins, baço, fígado e alguns outros.

Seja consciente e jogue de forma coerente!
       
 
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093.
Velas, é seguro?     Foto
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A segurança deste jogo está no tipo de vela que se usa e
na distância que ela estará do corpo na hora em que forem
derramados seus pingos.



Falar deste prazente jogo S&M é complicado,
pois existem variantes que nem um milhão de palavras conseguiriam
explicar, por isso, optei por falar apenas de sua segurança.



Se a vela usada é de uma parafina muito elaborada, a probabilidade
de marcar/queimar a pele é grande.

Ex. Velas ornamentais ou perfumadas: A química usada em sua fabricação
contribui para alergias e um maior calor, o que possibilitaria marcas
indesejáveis.

Quão maior for a distância da vela em relação
ao corpo, menor será o calor de seus pingos.

Sugiro o uso de velas bem simples, estas são feitas apenas de parafina
e pavio fino, outro responsável pelo calor da cera.

O uso de várias velas conjuntamente deve ser explorado apenas por
Sádicos mais experientes e... masoquistas já iniciados.



Apenas para citar:

O uso de velas na iluminação da cena torna-se indispensável
quando o que se busca é propiciar um clima de aconchego e mistério.  
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094.
Agulhas



Jogo
extremamente sério, que requer muito mais que tesão e vontade
dos parceiros.

Ambos devem pesquisar e buscar auxílio com alguém de maior
cabedal prático, pois temos vasos, veias e lugares que uma agulha
não deve passar nem próximo.

A pesquisa é fundamental, pois além do já citado,
ainda existe um sem fim de agulhas com outro sem fim de utilidades. Só
para citar um exemplo, alguns Mestres nesta arte iniciam os seus adeptos
com agulhas para acupuntura.

O mais comum, neste jogo, é fazer nos bicos dos seios, mas repito:
PESQUISE!!!   Índice 
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095.
Infantilismo, o que é?     Foto
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Jogo no qual um de seus participantes obtém prazer agindo de forma
infantil, chegando a usar fraldas e mamadeiras, enquanto o prazer do outro
participante está em cuidar e tratar deste como tal.



Existe todo um universo de sentimentos que envolve este jogo, sobretudo
o lado psicológico.

Não divago, apenas exponho como é.     
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096.
Cinto de castidade, ainda há uso?    
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Sim, apesar de pouco usado ultimamente ainda há uso.



É um jogo D/s, onde o Dominador detém a chave e só
o retira perante sua vontade, ao contrário do que alguns podem
pensar, a submissa obtém muito prazer com este jogo pois sente-se
vulnerável à vontade de seu Dono e Senhor, tendo ciência
que a chave de seu prazer, literalmente, encontra-se na mão daquele
que a possui.

Já o Dominador tem seu prazer focado no poder que adquiriu, literalmente,
ao colocar, em sua submissa, algo "desconfortável" e
que lhe dará, por todo o tempo a lembrança do poder de seu
Dono e Senhor sobre seu corpo.

Visitando o site da amiga Gordinha
RJ
pude deparar-me com uma explicação mui nteressante
sobre tal prática nos tempos passados. Segundo as pesquisas da
amiga o cinto de castidade era utilizado seguindo um pedido da própria
mulher quando seu marido ausentava-se de seu lar, pois essa era a única
maneira para evitar que saqueadores, ladrões e afins as estuprassem
em suas investidas a feudos alheios.   
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97.
Mordaça.    
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Um jogo de Privação de Sentidos que consiste em amordaçar
o submisso a fim de, forçadamente, privar-lhe da fala e/ou possibilitar
uma outra forma de comunicação. Sem contar que, dependendo
do tipo de mordaça, haverá incômodos diversos e outros
reflexos.



Permita-me ir um pouco além das vagas explicações:
A boca é uma zona erógena e poderia ser interessante refletir
e fazer um uso concordante com tal fato.

É preciso estar ciente que, se o sub está privado da fala,
é necessário acertar um gesto ou ação com
o objetivo claro de figurar como uma palavra de segurança,
pois repito, o jogo tem que parar a qualquer momento em que um dos parceiros
assim o desejar.



Tipos de mordaça:

Verbal: O Senhor ordena que seu submisso
não use a fala por um determinado tempo, em um determinado local
ou a combinação de ambos.

Gag Ball: Um acessório interessante
que consiste em uma bola (um pouco menor que a de tênis) com alças
para serem presas à cabeça do sub.

Rolete: Geralmente feita com espuma, tecido
ou um pequeno pedaço de cabo de vassoura revestido com couro. Tanto
pode ter alças quanto ser ordenado que o próprio submisso
a segure com os dentes.

Pano: Comum em jogos de Raped
(sexo CONSENSUAL, mas feito de uma forma que parece ser forçado)
este tipo de mordaça é, geralmente, feito com as roupas
íntimas do próprio submisso ou do Dominador.

Lingua: Prende-se a língua do sub,
fora da boca, entre dois palitos de sorvete unidos com elástico.

Outros:
Alguns Dominantes ordenam que o sub segure um objeto qualquer em sua boca
e tal ato impossibilita, naturalmente que o dominado fale. Em jogos de
Dogwoman é comum fazer o adepto ficar de joelhos
com o chicote na boca aguardando que seu Adestrador faça ou não
uso do mesmo.




ATENÇÃO!!!

Ao utilizar a mordaça, com o submisso deitado em decúbito
dorsal (de costas), será necessário estar atento a quantidade
de saliva que ele produz, pois esta pode gerar um afogamento não
desejado.  
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098.
Içamento, o que é?    
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O ato de içar (levantar) o sub de formas variadas também
recebe o nome de suspensão.



Meu intuito ao disponibilizar esta questão é outro e permita-me
palestrar sobre a segurança de tal ato:

Antes de içar alguém deve-se ter preparo, material, condições
no local do içamento e preparo físico da pessoa a ser içada.

Pode parecer fácil em uma foto que não sabemos se houve
ou não montagem.

A bitola (diâmetro) da corda, só para citar um exemplo, é
obtida através do cálculo dos seguintes dados: a altura
do içamento, altura que a pessoa estará do solo, o peso
da pessoa, pontos de apoio que você fará na pessoa a ser
içada, levando-se em consideração o nó que
você pretende utilizar. Em seguida consulta-se uma tabela (encontrada
em lojas específicas) e se obtém a bitola e o tipo de corda
ideal (sorriso.... pensou que fosse fácil?)

Revelo ainda que tal prática não é recomendada para
pessoas que possuem problemas de coluna e/ou estão com o seu peso
fora do ideal.

Outro dado relevante é que essa prática deve ser feita de
forma progressiva.

    
 
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099.
EletroEstimulação, o que é?    
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Jogo no qual o Dominante faz uso de eletrochoques
para sadomizar sua vítima/parceiro.



A eletroEstimulação gera a contração e/ou
o relaxamento involuntários nos músculos e com isso o Dominante
visa "usar" seu dominado.



Este jogo é praticado por pessoas experientes e com aparelhos desenvolvidos
exclusivamente para este fim. Sugiro vasta pesquisa antes de tal prática.


A Consciência sobre o estado de saúde do dominado é
fundamental pois dependendo da frequência dos choques estimulantes,
não somente músculos são acionados como, também
orgãos como o coração.
  
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100.
Jogos Sensoriais.    
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Aqueles onde os sentidos do dominado são
explorados em busca do prazer.




Interessante jogo no qual busca-se testar, aguçar, experimentar
os sentidos do outro.

Tudo é válido! Penas, tecidos
diversos, material de temperatura variada e o famoso gelo são coadjuvantes
nesta prática.


Uma boa música ajuda a gerar o clima ideal para um ato tão
sensual quanto este.
    
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101.
Privação de Sentidos.    
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Por e/ou com ele busca-se inibir, cessar ou
mesmo abundar um ou todos os sentidos de um submisso.



Não tenho como dizer que este é um jogo já que engloba
muitos outros.

Penso na Privação de Sentidos como um meio e não
um fim.

Somente para citar alguns exemplos:

A venda priva o submisso do olhar; a mordaça do falar, a asfixia
do respirar...

Segura-se a lingua do lado de fora da boca e passando pimenta tem-se a
abundância do paladar e não sua privação e
ainda assim é usado o termo Privação de Sentidos
por ser algo ainda concordante com a essência do conceito.

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102.
Submissão D'alma.
    
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Percebi dois
tipos de submissos no mundo BDSM, não falo de jogos, estes podem
ser os mesmos, falo de postura, pensamentos e desejos:




Submissão
erótica:


Busca o BDSM sem o envolvimento emocional, deseja alguém forte
que lhe mostre os caminhos da dor e/ou submissão. Ao final da sessão,
cada um segue seu caminho e prossegue em sua busca.

Pode haver ou não troca de parceiros. Um submisso erótico
pode ter somente um parceiro fixo e, quando há vontade do jogo,
sempre tentarão estar disponíveis um para o outro.

É característica deste submisso considerar
 
ser algo "de
outro mundo" apanhar daquele que, com poucos atos e "quase" nenhuma palavra
fala tanto a seus olhos e ouvidos...


É uma
honra poder servir a alguém que, se eu não fosse eu, seria
ele... Putz, que fascinante, dá para entender?


Existe um misto
de admiração e tesão.


Ele tem prazer
em ser assim e pronto.


Este submisso
tem prazer em jogar... Ser levado a transpor seus limites.

Ele aprecia desafios, em diversas situações pensa em vencer
seu Dono e Senhor em um embate imaginário, mas, quando chega
à sua frente fraqueja e... goza, mas goza
muito e faz tudo que ELE mandar. No dia em que descobrir uma fraqueza,
umazinha, por mais insignificante que seja, abandona aquele Senhor e procura
um mais forte.




Submissão
por necessidade D'alma:


Um submisso
D'alma pode, também, apreciar, usar ou pensar em tudo isso, mas...


Busca um envolvimento
emocional com seu Senhor.

Ele serve porque esta em sua alma servir. Traz mesmo isso de outras vidas
(ACREDITA-SE).


Ele adora/idolatra
seu Senhor por reconhecer nele caráter maduro e a força
da vida emanando de seu ser.


Esse submisso,
busca seguir todas as regras do BDSM.


Ele não
quer somente jogos eróticos, ele quer envolvimento, quer ser disciplinado
por seu Senhor e... por vezes, sonha viver um relacionamento marital com
ele. Quer beijar na boca... Quer levantar bem cedo e cuidar do dia daquele
que confiou esta missão a ele.


Geralmente,
são pessoas rígidas na vida e que trazem todo um grupo de
regras de "bem viver" para seu relacionamento.


Este submisso
deve ser tratado com carinho e muito respeito, são sensíveis,
sonhadores e, ao mesmo tempo, pés no chão. Aceitam os jogos
BDSM pela necessidade de servir e não somente pelo jogo em si.
Querem que seus Senhores os ensinem a servir e viver.


Mostra disso
é que um dos jogos que eles mais apreciam são os jogos voltados
para a vida pessoal do seu Senhor.

Um submisso D'alma vê no servir uma opção de vida
e seu prazer está no espírito e não (somente) no
corpo.


 
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103.
Opção ou ocasião?




Após muita reflexão,
observação e divagação com o mundo identifiquei
dois tipos de adeptos que embasam muitos outros:



Por Ocasião:

É aquele adepto que está no BDSM por ocasião de algum
fato, acontecimento ou "cousa" qualquer. Este acredita que a
filosofia aliviará seu fardo e pagará sua pena. Ouso dizer
que este não goza de uma visão comum acerca do BDSM e está
na filosofia por imposição de uma necessidade outra que
não seja o prazer. Tem mesmo um interpretação incomum
sobre os jogos e sua estadia se dá por ocasião de tal fato.

Só para citar um exemplo, uso a auto-estima baixa como justificativa,
indireta para aceitar jogos de humilhação e acreditar que
estes geram seu prazer.



Por opção:

Este até pode ter sofrido algo que justifique sua estada no BDSM,
mas o faz por crer prazente estar, optou pela forma de gozo proporcionado
pela filosofia e seus muitos jogos. Tem consciência que não
será nesta arte que resolverá algumas frustrações
que a vida lhe apresentou/infringiu e figura na cultura por assistir seu
prazer concordante com a mesma.
  
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104.
Leilão de Escravos.




Utilizando
os moldes de um leilão padrão faz-se o Leilão com
escravos.



Já houveram várias tentativas de fazer os Leilões
de escravos funcionarem no Brasil e somente a gentil, honrada e amiga
Rainha T@r@
conseguiu trazer o glamour dos Leilões para a nossa realidade.
Esta aceita lance em alimentos e os doa a uma instituição
de caridade. Bravos!.



Como funciona?

Atenho-me nas explicações usando como exemplo os leilões
da Rainha T@r@
realizados no Clube
Dominna
.



Para quem deseja participar como comprador:

Sua entrada é franqueada mediante um convite enviado pela Rainha;

Ao chegar faz-se a troca de alimentos por uma moeda criada para este fim,
chamada Tara. Cada kilo de alimento vale um Tara;

Após o ínicio todo o seguimento é exatamente igual
a um leilão comum.

Por padrão fica-se com o escravo arrematado pelo tempo que durar
o evento e, caso ambos desejem mais, basta "negociar" entre
ambos a extensão do jogo.



Para quem deseja participar como peça a ser leiloada:

A inscrição é feita com a própria Rainha
T@r@
e depois de preencher um formulário contendo suas limitações
e desejos vai-se ao leilão.



Creio ser importante relatar que a Rainha
T@r@
se cerca de TODAS as providências necessárias e
cabíveis para que não haja excessos e a noite seja prazente
a todos.

Ainda é a Rainha, com os seus, que faz a Moderação
do uso do escravo arrematado, enfim, é um jogo mui interessante.

Qualquer dúvida ou desejo de participar entre diretamente em contato
com Ela: http://www.rainhatara.cjb.net
  
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105.
É verdade que um BDSM é bi?    
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Não
necessariamente, o adepto da filosofia, cultura e arte BDSM é alguém
com uma visão sexual bem madura e livre da hipocrisia comum, o
que o faz não ter preconceitos e sentir-se seguro para, ao identificar
seu interesse por um igual, assumir tal fato.



A verdade é que um BDSM vê o mundo com outros olhos.
    


Se, para obter
o prazer que tanto procuro, preciso ter um igual ao meu lado, que problema
há nisso? 
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106.
Um Submisso trava?



Sim, um submisso pode travar durante um jogo ou uma palestra.



Os jogos BDSM envolvem aspectos psicológicos e não só
físicos, como pensam alguns.

Muitas vezes, apesar do Dom conduzir suas práticas de forma a gerar,
no submisso, confiança, respeito e troca, pode acontecer um travamento.


O submisso trava, diante de um comando, jogo ou cena e saiba: NÃO
ADIANTA GRITAR, BATER OU HUMILHAR . Pare o jogo!


Uma boa conversa e, se for o caso
,
um pedido de desculpas ajuda. Muitas vezes

o Dom não conseguiu atingir o nível de confiança
necessário para aquele jogo.

Um Dom não deve sentir vergonha de assumir um erro e pedir desculpas
por isso.

"Submisso não é lixo, é um tesouro!", parte integrante
do jogo e acima disso: Alguém que confiou, naquele momento, sua
vida a você, respeite e terás os verdadeiros prazeres BDSM!
  
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107.
Submissão 24/7, o que é?



É comum encontrarmos, no BDSM, submissos que desejam servir a seus
Senhores de forma completa e ininterrupta. A estes chamamos de submisso
24/7, por servirem
24
horas por dia, 7 dias por semana
.




Apesar de alguns adeptos verem como um tipo de submissão, o 24/7
é mais uma forma dentre muitas de submeter-se ao outro.




Torna-se complexo - e complexo por termos muito mais perguntas que respostas
- divagar sobre este tema, haja visto que cada dupla estabelece maneiras,
regras e normas completamente diferentes das comumente adotadas pela grande
maioria dos adeptos da filosofia BDSM que vivem relações
diversas desta 24/7.

Como a convivência é constante e, as possibilidades de jogos
são imensas, torna-se necessário desenvolver uma maneira
para "explorar" o maior número possível de meios
para não perder a vontade de se conhecer e a disponibilidade para
estar com e para o outro.

A individualidade não pode ser perdida, mas... seus participantes
precisam ter uma grande consciência de que são a unidade
em um conjunto.



Creio ser relevante sugerir a visita a um site, no qual seus desenvolvedores
divagam e apresentam, de forma instrutiva, a relação 24/7
segundo suas práticas. Hedoné:
http://www.hedone.com.br
  
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108.
Posições submissas.     Foto
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Esta questão me abre as portas para dois temas. Falo diretamente
e bem pouco sobre cada um.



Posições Numeradas,
com Nomes ou Gestos:


Alguns Senhores colocam o submisso exatamente na posição
que desejam e para que não tenham que explicar a posição
todas as vezes que o quiser nela, atribui números, nomes ou gestos
e os usa caso queira rever sua peça nesta posição.

Temos três formas distintas para acionar uma mesma posição:
Falando seu número, comandando seu nome ou fazendo algum gesto.

Ex. - Fique já na posição 1 ou... - Posição:
Recebe! ou... Duas palmas. ( esta posição pode ser, no entendimento
de ambos, estar de joelhos e cabeça baixa).



Posições e estados cotidianos:

Que esteja claro: O que exponho abaixo geralmente é aplicado durante
as sessões, o estender além cena deverá ser pensado,
sem que seja esquecido que todos temos uma vida comum e em sociedade.

Um submisso deve ter em mente que deve estar sempre disponível
para seu Dono e Senhor, isso poderá se dar da seguinte forma:

- estar sem vestes íntimas;

- sentar-se com a pele tocando o estofado;

- pernas sempre afastadas;

- cabeça baixa;

- mulher: sempre de vestido;

- homem: sempre de calcinha (Jogo de feminilização
e Jogo de inversão de papéis).

- Estar totalmente depilada (Exigido apenas por alguns Dominadores).    
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Este seria ..o ..básico,
..alguns Senhores vão além
..e ..alguns
grupos (geralmente Europeus) ..padronizam
..
suas posições.. fazendo
delas ..algo comum a todos.
 
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109.
Um Dom pode ter quantos subs quiser?    
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No BDSM pode tudo, desde que claramente discutido entre as partes.



Um Dom "trabalha" a visão de um sub para o mundo BDSM. Um mundo
novo e livre dos "pré-" conceitos da sociedade que nos
embasa.

Veja por outro ângulo: O intuito de um BDSM é dar e receber
prazer e, se o nome desse prazer é "mais um" por que não?

Acho interessante expor aos Dominadores que possuir mais de um sub não
é tarefa fácil, requer alguma experiência, conversa
e perspicácia, pois existe o ciúme , a disputa natural e
a incompatibilidade de horários em diversas situações.


Uma sugestão (e só sugestão mesmo) é adestrar,
condicionando o primeiro sub a trazer o segundo, como forma de presente.
Além de escolher alguém do "seu agrado", esta
pessoa já virá para você semi-adestrado.

  
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110.
Posso servir a dois Senhores?



Se os três sabem e concordam, por que não?



Da mesma forma que um Dominador gera o poder para ter vários subs,
não vejo uma razão para um sub ter somente um Senhor se
não é isso que ele deseja.

Uma solução interessante e mais coerente é o submisso
solicitar que seu Dono e Senhor o empreste a outros Senhores.

Acho interessante e respeito que alguns Dominadores não aceitem
este pensar, mas acreditam poder manter um verdadeiro canil com cães
de raças diversas. 
 
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111.
Um Dom pode emprestar seu sub?



Repito: No BDSM pode tudo, desde que muito bem discutido entre as partes.



No Brasil o Jogo de Empréstimo de Peças é pouco praticado,
mas em outros países é sempre um grande prazer poder emprestar
seu submisso a outro Senhor e algumas vezes sem motivo algum.

Esta prática requer adestramento específico e muita conversa
entre Dono e peça, pois uma terceira pessoa pode pensar, ver o
mundo e agir de forma completamente diferente de ambos.

Fica a cargo do submisso a responsabilidade de deixar claro se aceita
ou não este tipo de jogo, pois uma vez ofertado a outro Senhor
fica, senão difícil, no mínimo constrangedor ter
que voltar atrás.



Um Mestre entende que tanto em Play Partys, Leilões
e em jogos isolados, sendo Dono e Senhor tem o poder para exibir, emprestar,
usar, e praticar muitos outros jogos com aquele que desfruta de sua hospitalidade
enquanto "residente" em seu feudo.



Para um jogo como este é necessário que o Dom esteja em
total sintonia com aquele que o serve, fatores como ouvir ouvindo, ver
enxergando, sentir com os sentidos, buscar entender receios e anseios
como sendo uma forma de se mostrar flexível e presente. Algo, no
mínimo, esperado por um serviçal.   Índice  
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112.
Um Dom me toma, devo aceitar?



Aceitar ou não será uma decisão única e exclusivamente
sua.



Exponho três situações comuns:



1. Você tem um Dono?

Se tiver, por lógica, outro não pode tomá-lo. Avise-o
e, se mesmo assim, continuar demonstrando interesse, cabe ao seu Dono,
tomar uma providência. É uma coisa séria, que uma
conversa franca e direta, de forma educada, ajuda a resolver.



2. Em algum momento se insinuou ou mostrou
estar interessado em seu raptor?

Se você demonstrou interesse, ele apenas jogou, aceite se quiser.



3. O que o seu raptor fez, ao tomá-lo,
nada mais foi que iniciar um jogo. Se quiser jogue, senão, converse
com ele e explique que você não deseja tal ato.
  
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113.
Posso ser usado em público?
    
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Dependendo do que está acertado entre as
partes, poderá ou não ocorrer.



Vejamos algumas argumentações para tal uso:

1. Seu Dono acredita que isso possa, de alguma
forma, contribuir para a relação;

2. Por uma solicitação sua;


3. Por vontade do Dono;

4. Por prêmio ou castigo;


5. Por jogo.
                          
 
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114.
Agüentarei a tudo que assisto e ouço sobre BDSM?    
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O Mestre
é seu guia e Mentor, ele irá lhe ensinar e adestrar (Um
Senhor não educa, um Mestre possibilita o aprendizado e adestra!
)
em toda a arte. Então você, como na vida profissional, começará
devagar, ritmo "quase" parado e aos poucos irá evoluindo. Sabes
que vai agüentar porque é algo pausado, quase homeopático/terapêutico
e sabes que deves ir devagar, sem correria, sem medo e com o auxilio do
seu Senhor.

Diante de qualquer barreira converse, fale o que lhe vai a alma... Ouça
e fale mais. O medo se transforma em prazer... Algo sonhado por você
e concretizado por ter ido pelo melhor caminho, SEM ATALHOS!




Palavras da doce, gentil e amada Akyta, minha filosófica
cadela-submissa:

"Depois que a pessoa consegue assumir seus desejos de forma plena,
tudo fica suave. O que para outros parece impossível não
mais o será para você".




Reflexão: Várias pessoas traçam um caminho profissional
parecido com o que ocorre no BDSM, embasam seus estudos, vão além,
traçam objetivos e, somente na hora de optar por uma carreira,
que vêem disponibilidade para uma determinada área. Nada
ocorre de uma hora para outra, é um caminhar lento, com acertos
e erros, com experimentos diversos.

                
 
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115.
Existe amor entre um casal BDSM?
    
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E por
que não existiria?




Existe e muito.
Amor, respeito, dedicação e sexo. Coisas nem sempre vistas
em outros casais.

Cabe aos parceiros construírem o relacionamento dentro das bases
BDSM, com o amor fazendo parte, se este for o desejado.
  
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116.
Por que devo receber meu Senhor de joelhos?



Por dois únicos motivos:

1. Uma exigência dele.

2. Por ser uma forma que você tem para
externar seu respeito e admiração.



Parece uma tolice, mas o BDSM fica bastante prazeroso se criarmos uma
atmosfera propícia e convidativa ao prazer...

Uma forma de fazer isso é através dos seus muitos ritos
e cerimônias
. Claro, para quem aprecia e encontra eco.

  
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117.
Existe fidelidade no BDSM?



Como os praticantes da filosofia BDSM são pessoas com um pensar
mais liberto e menos embasado nos conceitos da sociedade comum, tendo
como objetivo "primeiro" OUVIR o pensamento e anseios do parceiro,
é a fidelidade que sustenta a relação, fidelidade
esta que deveria imperar em todo e qualquer relacionamento, estando ele
no nível matrimonial ou não, sendo BDSM ou não.

Um sub é extremamente fiel a seu Senhor e vice-versa. Existe a
liberdade de expressão e por isso não há a necessidade
de mentir, sendo infiel.



Quando o Dominador busca ser servido por vários submissos, procura
deixar claro desde o primeiro contato e quando um submisso deseja estar
com outro Senhor, que não o seu, faz uma solicitação
de empréstimo
.
  
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118.Tortura
Genital, o que é?    
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Um jogo S&M no qual o Sádico buscará
prazer através da dor gerada em seu masoquista. Dor essa centrada
na área genital e propiciada com as mãos e/ou acessórios
diversos.



Um outro uso para "Tortura Genital" é encontrado nos
Jogos Sensoriais onde busca-se explorar os sentidos
do submisso através de cócegas e/ou temperaturas
variadas, somente para citar alguns.



Estes jogos possibilitam uma série de combinações
com outros, como por exemplo o Bondage.
  

 
   
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119.
Adoro BDNG, mas detesto D/s. Posso ser BDSM mesmo assim?



Pode, claro que pode.



O fato de não gostar, não significa que não usará,
a fim de praticar o jogo. Divaguemos, então:

Duas coisas em uma:

O BNDG (amarras) nem sempre envolve jogos D/s (Dominação/submissão).
Pode ser feito sem a liturgia BDSM.

Outra: No BDSM PODE TUDO, basta encontrar alguém que faça
eco à sua vontade. Já disse e repito: BDSM é composto
de várias camadas, iniciando em algo bem leve e sutil e vai evoluindo
até onde você quiser.

Então surge uma nova pergunta: Mas o Senhor mesmo disse, em outra
questão, que um Mestre leva seu sub a querer sempre mais. Sendo
assim, como irá até onde eu quiser?

Você sabe dos seus limites... Teu Mestre e Senhor, lhe apresentará
vários jogos e situações. Palestrará com você,
de forma clara e objetiva, a fim de lhe mostrar como tudo funciona.

Ao final é você quem diz se quer experimentar ou não.
  
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120.
Moderador, quem é?



Pessoa a qual, durante um período, é confiada a fiscalização
das ações dos participantes de um mesmo jogo.



Essa função apareceu no Brasil com o advento das Play
Partys
onde era preciso ter alguém que exercesse a "função
de juíz" com a finalidade de não permitir abuso nas
ações dos participantes.

Outras atribuições que foram dadas ao Moderador são
as de Intermediar/facilitar palestras, WhorkShops, primeiros
jogos
e Leilões de Escravos.



Quem pode ser um Moderador?

Geralmente é convidado para exercer esta função alguém
com a experiência necessária para "julgar" quando
um Dominador (ou submisso) está passando do que poderia ser chamado
"senso comum".



Como atua um Moderador?

Ao perceber que o jogo exije sua intervenção o Moderador
chama aquele que está cometendo o "abuso" e solicita
que ele diminua ou pare a ação.

Geralmente são rápidos e discretos ao agirem.  
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121.
Um sub deve cuidar da beleza?




Quando um Dom
quer um submisso, ele não procura a beleza de seu corpo (esta o
tempo há de levar/moldar) e sim a de sua submissão. São
muitos os jogos que envolvem sensualidade e beleza e é do Dom a
função de despertar "esta" beleza em seu sub. Ficar bonito,
sei que não é fácil, mas sei que até vovó
com 102 anos pode ficar DESEJÁVEL. Uma coisa é ser bonito.
Outra (que aprende-se) é ser, charmoso, atraente, desejável
e por isso ESTAR BONITO.
  
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122.
Linhas/Tipos de Dominação.



Existem várias linhas/tipos de Dominação, que também
podem ser chamadas de estilos.

Dominadores se utilizam destas linhas a fim de permearem o adestramento
que fazem de seu submisso.

Que fique claro, um Dominador pode trabalhar em uma linha, mas não
está impedido de utilizar jogos que são comuns a outras.

Exponho alguns estilos que, creio, poderão embasar muitos outros.



Adestrador:

Este Dominador irá adestrar seu submisso como a um cão,
utilizará palavras de comando e condicionará sua psiquê
a atendê-lo e obedecê-lo.

Este submisso usará coleira, terá sua almofada, usará
vasilhas para alimentação.

O local de jogos, que para a maioria é chamado de masmorra, ele
chama de canil.

Principais jogos: Dominação psicolágica, Dog Woman,
Garota Pônei.



Disciplinador:

A disciplina é a tônica de seu prazer, costuma ter à
mão um bloco de notas para anotar os erros de seus submissos a
fim de puní-los posteriormente. Raramente há envolvimento
emocional e comumente possue vários subs.

Principais jogos: Disciplina, Spanking, Dominação psicológica.




Bondager:

Usa o Bondage em praticamente tudo que executa em BDSM, é afetivo,
e um dos mais brandos dos Dominadores citados.

Principais jogos: sempre com especial atenção ao Bondage,
utiliza-se de quase todos os jogos.



Fantasioso:     
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ilustrativa



Este Dominador usa de histórias fantasiosas para conduzir seus
jogos. Seu submisso aceita encarnar diferentes papéis ao estar
ao seu lado.

Suas subs assumem papeis de secretárias, enfermeiras, atrizes,
mães, prostitutas, empresárias e tudo mais que a imaginação
de ambos permitir.

Principais jogos: Usa todos mesclados a estas fantasias.
  
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123.
Pseudo-Jogos submissos
    
Foto
ilustrativa




Assim são chamados
os jogos indiretos que um submisso faz com o intuito de manipular seu
Senhor.

Estes jogos podem ser tanto físicos quanto psicológicos
e seu objetivo, geralmente, é o de "controlar indiretamente"
os atos do Dominador. É claro que um submisso tem desejos e deve
externá-los, mas alguns se utilizam desta "comodidade"
do BDSM para "Imporem indiretamente" seus sonhos, desejos e
vontades. Buscam conduzir os jogos e "arquitetam" de tal forma
que o Dominador-vítima nem sempre percebe que está a mercê
dos jogos daquele que ele acredita conduzir além de si mesmo.

Um exemplo?

O Dominador diz que precisa redigir uma missiva e, antes que este pense
em sentar, o submisso já vem com esta pronta. As palavras, o conteúdo,
a forma e até mesmo a idéia central é do submisso
e, ao Dominador, ele diz que seu intuito era auxiliar, pois sabia que
seu Mentor estava cansado. Em momento algum o submisso "permitiu"
que o Dominador conduzisse tal trabalho e sempre o apresentou como sendo
um produto final. Diz mesmo que -Se o Senhor quiser fique a vontade para
manipular o texto, mas... confesso que revisei, refleti e não vi
nada a ser modificado. Quando o Dominador sugere uma alteração
esta é aceita de pronto, mas nem sempre executada.

Por favor, isso é somente um dos muitos exemplos que tenho visto
em minhas andanças e já vi, igualmente, submissos que compartilham
a vida com seus Senhores, outros que fazem tudo por seus Donos e ai temos
um par igual. O Dominador quer que o submisso faça tudo e não
o submisso "impor indiretamente" (cartas, relatórios,
"sonhos da noite passada") o que deve ser feito.

Qual é o correto?

Amigos... Não existe certo e errado quando o assunto é filosofia.
O Normal e anormal está em seus conceitos, logo... faça
como desejar...
    
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124.
NUNCA poderei dizer a palavra não?    
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ilustrativa




Sim,
você NUNCA poderá dizer a palavra não a seu Dono e
Senhor!

Engraçado como isso amedronta a tantos submissos, pois tal fato
não significa que você aceitará tudo de pronto.



Em miúdos:


Existem outras
maneiras de negativar uma ação sem ser com o uso da palavra
não.



Uma forma de negativar uma ação do Dom é fazer uso
da Senha ou Palavra-segura.

Porém, aviso! negative uma ação antes de "dar o aceite".
Não são poucos os submissos que, ao receberem uma missão,
dizem: Claro Senhor, se assim o Senhor desejar... Após algum tempo
o Dom cobra a missão cumprida e o submisso então vem com
pedidos de desculpas, alegando que tinha bloqueios nesta área e
por isso não a cumpriu.

Na maioria dos casos, nesta hora, o castigo é dobrado, pois o submisso
poderia ter avisado do bloqueio e confessado interesse EM TENTAR cumprir
a missão. Ao fazer isso, decerto que o Dom irá aumentar
o tempo para vê-la cumprida e estará auxiliando todo tempo.

Frase do mendigo: Um Senhor não força, um Mestre guia!  
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125.
Dominadores são sempre grossos?




Um Dominador
é sempre um Dominador e cada um tem seu estilo.



Uns por jogo, outros por prazer, alguns poucos por pura ausência
de bons modos.


Me permita fazer
uso de uma frase de Francisco Goya: "Não temos como respeitar
um homem arrogante, se o que vemos é uma criança mimada".
 

São muitos
os Dominadores que são machistas, possessivos, arrogantes e pedantes.


Mas já
cruzei com outros amáveis, amigos, respeitáveis e Senhores
de seu poder.


Cada um com seu
estilo e prazer, algo que não podemos ou devemos criticar, até
porque já ouvi submisso dizer que gostaria de ter um Senhor bem
estúpido, arrogante e grosso.

Bem, há gosto para tudo...

Eu não só respeito, como assisto, de camarote, a estilos
que não aprecio ou desconheço.


Uma coisa é
certa: Muitos são o misto de ambos. Algo desejado por alguns submissos.  
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126.
Submisso tem que estar sempre nu?    
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ilustrativa




Tudo
é discutido, mas é comum ao submisso andar nu diante de
seu Senhor.



Já dizia Platão (ou Sócrates, não lembro):
Vestir um escravo é como pintar um diamante...


A disponibilidade
do sub não está apenas em suas vestes, ou na ausência
delas, mas... é sempre
 
uma forma de
disponbilidade, subserviência e respeito.

Não esqueça: Protocolos, atos e ações são
criados com o fim de facilitarem um melhor viver.    
     
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127.
Um sub não é sexualmente atuante?    
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ilustrativa





Não sei porque, mas muitas são as pessoas comuns e simpatizantes
ao BDSM, que pensam isso.



Doce amigo... Permita-me questionar:

O que é o BDSM? Vejamos uma curta resposta deste mendigo do saber:


O BDSM é um jogo E R Ó T I C O que visa intensificar e prolongar
o P R A Z E R de seus participantes.

Muito bem! Bravos, mesmo! Não vi, nas entrelinhas desta resposta,
algo que indique a tal ausência (ou mesmo a presença) de
sexo.

Em alguns jogos pode até acontecer de não haver o sexo,
SE... pensarmos em algo convencional. Mas decerto terá prazer,
muito prazer!

O adepto da filosofia BDSM, em geral, aprecia e muito os prazeres do sexo.

O que precisamos entender é que o mesmo prazer gerado através
do sexo que conhecemos e, normalmente praticamos, pode ser multiplicado
se usarmos técnicas simples ou não de BDSM.   
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128.
Sou casado posso ter um Dono/sub?



Não estou aqui para julgar ninguém, nem para dizer o que
é certo ou errado, até porque não acredito em certo
e errado.

Uma coisa digo, devemos buscar SEMPRE nossa felicidade e temos obrigação
de sermos felizes, sem nunca nos violentarmos no que acreditamos.

Portanto, não vejo motivos para não ter.

Muitas vezes o marido/esposa que tanto amas não entende esse
lado que aflora em ti. Não consegue ver relação
entre dor e prazer.

A alma fala mais alto e seus desejos aumentam, na medida em que pesquisas
sobre este tema e, com o peito apertado, não sabe o que fazer.

Em resumo, pode tudo desde que assuma teus atos e esteja em pax consigo
mesmo.
  
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129.
Uma Rainha não permite a penetração?   
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ilustrativa




Questão que, por gerar muito mais perguntas que respostas, torna-se
um tanto complexa, necessitando inclusive, de extensa divagação.

O que farei, nada mais é que externar aqui, o resultado de algumas
palestras que tive com Rainhas, que defendem diferentes pensares:



Sim, há a penetração:

São Rainhas que não vêem
problemas em permitir a penetração, em seu corpo, durante
os jogos.

Este pensar tem se dado, mais atualmente, onde se percebeu que pode não
haver problemas de relacionamento com o submisso se houver entrega, envolvimento
afetivo/sexual durante a sessão, ou seja, a Rainha não ficará
em "desvantagem" e/ou será uma humilhação
permitir que seu submisso tenha prazer de "homem" acionando
seu prazer de "mulher".



Não, não há a penetração:

São Rainhas mais ortodoxas. Na época de sua iniciação
um submisso, por motivos diversos, não penetrava com seu falo sua
Senhora. Estas Rainhas seguem com este pensar, o que não julgo
ser certo ou errado. O fato é que não há este tipo
de envolvimento entre a Rainha e seu submisso.



O que importa, mais uma vez, é que cada um dos parceiros, encontre
eco em suas necessidades e em seu prazer.

Viver, viver plenamente, com alegria, cada uma de nossas vontades.
  
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130.
Um Dom é submisso das vontades submissas?



Não é e nem se permite ser.



Um Dominador busca explorar, não somente o prazer do escravo, mas
sim, TODAS as suas emoções. É claro que este respeitará
limites e estará atento a todos os sinais dados pelo submisso.
Poderá valer-se de seus direitos enquanto Dono de sua peça
para utilizar-se, não só do sistema de prêmios
e castigos
, como também da concretização de suas
fantasias, a fim de manter uma ordem coerente em seus jogos. Este pensar
torna-se inviável e nada pleno se o Dominador for submisso às
vontades daquele que o serve.

É um jogo onde as regras devem estar claras,
tudo amplamente discutido.

O Dominador não estará em cena para satisfazer
devaneios de seu submisso, mas sim para romper e ultrapassar limites,
a bem de suas próprias vontades.



Um Dominador não satisfaz os desejos submissos?

Notem, por favor, que esta é uma outra questão e nada tem
de similar com a anterior, pois nesta o submisso faz uso de pseudo-jogos
ou jogos indiretos para manipular os atos de seu Dono e Senhor. É
claro que se eu gosto de alguém eu buscarei lhe fazer mimos, mas
isto sem, no entanto me permitir manipular por ele. Faço, realizo
desejos e tudo a meu modo, tempo e espaço.
  
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131.
Por que um Dom nem sempre atende as vontades submissas?



Alguns Dominadores
seguem um padrão para seus jogos e têm todo um esquema para
a execução destes, por isso, nem sempre é possível
realizar um desejo do submisso naquele ciclo, naquela hora, daquele jeito.

Alguns acreditam que o submisso não está pronto ou... que
aquele jogo poderia ser melhor vivenciado numa outra ocasião.

Não posso deixar de escrever que alguns Dominadores simplesmente
não gostam do jogo solicitado e não o executam, outros têm,
em seu estilo, não satisfazer os desejos submissos e aí
cabe ao submisso esperar que um dia ele execute aquele jogo mesmo sem
seu pedido.



Uma dica: Nas muitas palestras que tiver com seu Senhor deixe claras suas
vontades e disponibilidade para estar nessa ou naquela situação,
após isso permita que o Dominador pesquise, adeqüe suas idéias
e, num momento propício, execute o jogo. Boa sorte!

  
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132.
Testar um Dom ou ainda sua paciência.



Alguns
submissos tem seu prazer centrado no ato de ficar testando um Dominador.
Recebem uma ordem e, quando cumprem, usam mais tempo que o necessário
para tal, externam desculpas, nem sempre convincentes e, ao serem inquiridos,
não assumem que estão, em verdade, testando o Dominador
ou... buscando ver o lado mais enérgico daquele que os abastece
o dia.

Nada tenho contra e muito menos a favor, porém creio ser prudente,
antes de tal atitude pesquisar se este também é o prazer
do Dominador, pois alguns vêem estes jogos como uma falta de interesse
do submisso e acabam por dispensá-lo de seus serviços.

Torna-se prudente dizer que, se ambos buscam tal jogo, nada há
que os impeça.
  
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133.
Escrita na pele, um jogo.



Jogo antiquíssimo praticado no Oriente.

No BDSM consiste em escrever, na pele do submisso, recados para outros
Senhores.

O submisso, com sua pele escrita, coloca uma veste que possibilite a fácil
leitura e, se dirige ao Senhor remetente. Chegando a ele, solicita permissão
para "entregar" a mensagem, e assim o faz.

Não é comum o "submisso-papel" ser tocado e/ou
usado por aquele que recebe o recado. Este leva o tempo que desejar para
ler e reler e, logo após, dispensa o mensageiro.

Em alguns poucos casos, a resposta se dá através do mesmo
mensageiro, porém o mais comum é o Senhor responder posteriormente,
através de seu próprio submisso.

Uma outra forma de executar este jogo é o Dominador solicitar a
seu submisso que, ele mesmo, coloque em seu corpo, alguma marca, frase,
desenho ou mensagem para entregar a ele quando se encontrarem.

É bastante prazeroso para ambos, pois há o empenho do submisso
para elaborar e o "deliciar" do Dono ao ver sua peça
com algo feito exclusivamente para si.
  
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134
Reticências no BDSM.



Já foi dito e repetido que no BDSM tudo deve sempre ser expressado,
de preferência, verbalmente.

O uso de reticências em frases deve ser evitado pois, um mal entendido,
pode causar muita dor aos parceiros. Dor no sentido físico e psicológico
pois, uma informação sonegada, mal expressada e/ou externada
de forma pouco clara pode
desencadear,
em ambos, traumas ou emoções diversas.

A tônica é estar atento sempre e sempre aberto a novas idéias
ou idéias nunca antes externadas.

Para que qualquer problema
seja evitado, Dominador e submisso devem sempre ser muito claros a respeito
do que pensam, mesmo que este pensar seja pouco coeso e coerente.
  
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135.
Dez regras simples para ser um Dom.

By
Lady Jade,
Lady
Jade’s Domain




À doce e gentil bee_a enviou-me este artigo da Lady
Jade
que segue abaixo, vai o meu especial agradecimento. Achei interessante
e funcional e, na mesma hora, fiz uma adaptação livre
(me permitam) e disponibilizo para todos neste site.

Grato bee_a! @}--´--,---



1. A SEGURANÇA do submisso terá, sempre, prioridade máxima
do seu Senhor, seja física ou emocional.



2. SEMPRE respeite e honre a palavra segura vinda do submisso e NUNCA
o coloque com medo de usá-la.



3. Da mesma maneira que submissão é um presente a ser
visto e vivido como um tesouro, Dominação é um
talento a ser lapidado e assim deve ser educado e experimentado ANTES
DE assumir a responsabilidade de outra vida.



4. Não seja tão arrogante a ponto de não conseguir
escutar e entender os pontos de vista e as necessidades do seu submisso.
Você pode aprender muito com ele. Afinal de contas, comunicação
é a base de uma relação BDSM e não pode
ser obtida sem total apoio de ambos.



5. NUNCA castigue um submisso retendo seu afeto, isso é chantagem
emocional.



6. Proveja direção e apoio quando precisar e permaneça
sintonizado na reação do sub. Em, retorno, você
ganhará um submisso ansioso para lhe agradar e servir, pois o
mesmo sente-se valorizado por você.


7. Proveja seu submisso com diretrizes negociadas.
Faça-o estar dentro dessas diretrizes e se sair, castigue-o.



8. Entenda que, da mesma maneira que você deve ganhar a confiança
do submisso, este deve ganhar a sua. Isto não mina seu controle,
mas o fortalece.



9. Desfrute e use o que lhe é ofertado com generosidade, aspereza,
dor e prazer e tenha a sabedoria para saber quando usar cada um.

10.
Nunca deixe que o orgulho cegue-o em sua "viagem" de poder e seja forte
para assumir um erro, um engano. Complete, sendo franco ao revelar-se
arrependido, pedindo desculpas.

Da mesma forma que um submisso não é perfeito 24 horas
por dia um Senhor, também, pode não ser.
  
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136. Dez regras simples para ser um submisso.



Texto igualmente enviado pela gentil bee_a... Nossa, corri com uma adaptação
(livre) a fim de colocar ambos no ar... Grato, doce dama e gentil amiga...
*curva-se o mendigo virtual e oferta uma rosa @}--'--,----*

1.
Seja paciente! Um Dom em potencial lhe permitirá saber se ele
está interessado em você ou não. Se lembre de que
seu propósito, como um submisso, é servir e satisfazer
alguém que levará em conta a realização
de suas fantasias. O "timing" deve ser o mesmo para ambos.



2. Seja humilde. Você pode ser Deus ou um presente dos deuses
para o mundo, mas ninguém precisa ou quer ouvir isto. Você
terá ampla oportunidade para mostrar quão bom você
é. Não importa o que você diga, a "sua realidade"
se mostrará em uma cena, não a monte para o fracasso,
desenvolvendo expectativas que provavelmente seu Dom não alcançará.



3. Esteja aberto, você pode aprender algo sobre BDSM e sobre você
em uma cena, não importando se há experiência ou
quão dominantes ou submissos são os participantes. BDSM
é uma arte muito pessoal, e uma atitude do tipo: " eu já
sei tudo " pode lhe fazer perder valiosas lições e experiências.




4.
Comunique! Verbalização é necessária, mas,
no momento e do modo apropriado. Seu Dom precisa ter informações
básicas a seu respeito, como experiências, fantasias, saúde,
e suas frustrações. Porém, a menos que seja uma
emergência, espere até que seu Dom pergunte. Não
espere que ele seja um "notável" que instintivamente conhece
suas necessidades e limites. Sua cooperação aumentará
o prazer na cena e para ambos.



5. Seja honrado. Não tenha nenhum medo de compartilhar suas necessidades
e fantasias. Seu dominante espera isto. Honestidade sobre seus desejos,
saúde e frustrações é essencial a uma boa
cena. Mentir ou ser pouco franco só poderá conduzir a
problemas, já que o Dom montará a cena em informações
inexatas. Além de causar problemas, pode ser perigoso.

Sei que às vezes é difícil falar de coisas tão
íntimas, mas faça um esforço ou se declare inapto
para responder aquela questão. Para um Dom experiente isso já
é um grande sinal de bloqueio e NESTA área ele não
tocará, a fim de jogo mas sim, com o fim de palestrar.



6. Esteja disponível. Uma cena é uma "faca de dois gumes",
não tente usá-la para a realização física
de suas fantasias anteriores. Se você quer limitar sua experiência
para certa excitação física e psicológica,
então negocie de antemão. Mas, nunca espere que seu Dom
seja um boneco em um jogo de fantasia que você desenhou em sua
mente. É melhor deixar que seu Dom surpreenda você. Permita
a ele estender seus limites, para levá-lo a lugares que você
nunca havia estado antes. Quando você confia em seu Dom e o deixa
saber disso, ele guiará você em novas fantasias.



7. Seja realista. Seu dominante é humano, e até mesmo
o Dom mais experiente tem momentos de desajustamento e indecisão.
Não chame sua atenção ao que você percebe
ser um lapso. Saiba a diferença entre realidade e o mundo de
fantasia que você vê em livros e revistas. Alguns Dons são
ricos o bastante para dispor de um grande calabouço com um plano
pródigo de equipamento. O equipamento de seu Top é caro.
Respeite e não abuse.



8. Seja realmente submisso! Este é um ponto chave. Deixe seu
Dono assumí-lo por completo. Não treine uma segunda suposição
ou seja crítico dele. Troque informações sobre
suas necessidades especiais antes do começo da cena, porém
uma vez iniciada permaneça quieto! Se você teima em conduzir
a cena para suas próprias especificações, então
você deveria tentar ser um Dominador. Você concordou com
as limitações do seu próprio poder como submisso.
Fique dentro dessas limitações. Respeite, obedeça
e espere castigo caso isso não aconteça. Aceite graciosa
e alegremente.

O Dom tem muitas coisas a serem concernidas e isso inclui sua Segurança.
Seja leal e seguro. Desfrute seu papel.



9. Seja/esteja saudável (física e mentalmente)! BDSM,
como qualquer atividade extenuante, requer que seus participantes -
ativo e passivo - estejam em plena saúde física e emocional.
A quantia que você dorme, seus hábitos alimentares, seu
álcool/droga, e tensão cotidiana afetam sua resposta e
resistência durante um jogo. Não importa quão tentadora
se mostre uma cena, uma atitude do tipo: " eu quero tudo agora " pode
não ser uma boa coisa. Você servirá melhor estando
saudável.



10. Divirta-se! Afinal de contas, sexo está em toda parte. Você
ganhou e será levado ao prazer sem igual, intenso que vem de
um jogo BDSM responsável e criativo
.   
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137.
Literatura sobre o tema.



Visitando o SM
site
, encontrei uma lista de livros já lançados
sobre o tema.

Mesmo sem ter solicitado autorização, a transcrevo

aqui
, na íntegra,
por crer que poderá auxiliar aos buscadores de si mesmos que aqui
estiverem.



1. Título: O Que é Tortura

Autor: Glauco Mattoso

Editora: Brasiliense

OBS.:
Edição esgotada - pode ser achado em sebos.



2. Título: SM Sem Medo

Autor: Wilma Azevedo

Editora: Iglu

OBS.: Facilmente encontrado na loja do Clube
Dominna
.



3. Título: FORMAS de PRAZER

Autor: Marcelo Pizani

Editora: Ed. Record

OBS.: Não é um livro apenas sobre sadomasoquismo, engloba também várias
outras formas de prazer como podolatria, por exemplo.



4. Título: Nossos Desvios Sexuais (Normal? ou Anormal?)

Autor: Valmir Adamor da Silva (Prof. de Psicanálise)

Editora: Ediouro

OBS.: Também não é um livro apenas sobre sadomasoquismo, está mais para
uma espécie de dicionário dos "desvios sexuais". Apesar disso, é bastante
elucidativo.



5. Título: Objetos do Desejo (das variações sexuais, perversões e desvios)


Autor: Oswaldo Martins Rodrigues Júnior

Editora: Iglu

OBS.: Na mesma linha dos dois anteriores, mas tem uma parte muito interessante
sobre sadomasoquismo.



6. Título: SADE - Um Olhar Mais Além do Erótico

Autor: Octavio Paz

Editora: Mandarim

OBS.: Para aqueles que querem se inteirar do aspecto mais literário da
obra do "Doce Marquês" uma excelente pedida.



7. Título: Crimes do Amor

Autor: Marquês de Sade

Editora: LP&M

OBS.: Uma publicação em bom português do nosso guru e sem dúvida um dos
seus melhores livros.



Para você que tem facilidade com o idioma inglês existe um
site, neste idioma, com uma série de publicações
voltadas para o BDSM:

BD SM Book Store.
  
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A
você que tem outras idéias ou opiniões diferentes
das expostas neste site:





Espero que entenda a minha intenção de auxiliar a quem
está entrando neste fantástico mundo. Não quero
confundir, somente esclarecer. Não busquei dar mais que o básico
e para fazer isso me utilizei da generalização de alguns
conceitos.




Este questionário
foi embasado em quatro pontos:




1. Mesmo pensando
em Dominadores e Dommes, submissos e submissas, optei por externar sempre
o termo no masculino;

2. Esclarecer e apresentar a filosofia
BDSM em um contexto geral;

3. Manter a segurança;

4. Possibilitar um mínimo de informações
a um novo adepto para que este possa iniciar uma troca com seu futuro
parceiro ou ainda suas pesquisas.






A
você que está se iniciando agora, veja:




Espero, de
fato, ter auxiliado de alguma forma.

Neste site, talvez, plantou-se a primeira semente no seu caminho BDSM.
Não tenha estas palavras como ponto final. A busca é intensa,
longa e quase interminável. Sou apenas um mendigo de mim mesmo
com uma intenção.

P
osso
estar enganado em muitas questões neste site. Pesquise, busque
e, achando necessário, volte para discutir comigo, pois eu ainda
sou a melhor pessoa para falar das minhas idéias, será
um prazer.


GanoN - O
mendigo virtual se coloca à sua inteira disposição.


Grato por sua visita.
Clique
e fale comigo.
@}--'--,---

  
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