Sê bem-vindo andarilho!

Entre, sente-se e se permita iludir - a mente cansada - com meus conceitos chulos, minhas ideias tão minhas e um mundo de aglomerações.
Aqui apresento, expurgo e dou conceitos - nem sempre meus - que podem servir a qualquer um.
Leia, releia e tome muito cuidado: fora ser prolixo, sou o próprio sofismo em pessoa (use isso contra mim e assuma que me lê).
Aqui o luxo é o lixo com ego inflado.
Pense que há vinho e deguste, decupe, compartimente e minta para você mesmo.
Salut à boa perdição dos perdidos, os achados em si (bemol)!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quem ou o que é você?

Por vezes cruzo com adeptos e praticantes de BDSM perdidos em si mesmos por conta de um ponto que não dá desconto: Quem (ou o que) é você?

Segundo a visão de alguns ser Dominador é estar do lado mais bonito da moeda, ao mesmo tempo que ser submisso é pertencer a "crace proletária".
Para outros ser submisso é algo de outro mundo. A melhor parte da brincadeira no final da tarde e perto da hora da mãe chamar para entrar (e tomar banho. arrrrgggg).

Os mais experientes, atentos e assumidores de seus desejos e vontades sabem que cada lado da moeda tem suas vantagens e desvantagens. Cada um tem seus "onus i bonus".

A verdade é que quando o casamento é perfeito ambas as partes serão importantes e valorosas nesse jogo sem fim chamado vulgarmente de prazer.
Digo vulgarmente porque tudo vai além do prazer, aliás, BDSM me lembra o Tantra onde passar da janela do prazer é o grande barato.
"Você tem coragem de pular a janela e passar pelo jardim?
Ela não tem chão, ele não tem fim".
Já dizia o poeta...

Quando conseguimos sentir o prazer, mas não nos ater [somente] a ele o jogo fica muito mais interessante.
Porém, por conta dessa coisa de classificar - e até elitizar - lados muitos "se perdem em si".
Porém, depois de um tempo praticando (muitas vezes sem um real prazer ou sem conseguir ir além do prazer) muitos se perguntam: Quem (ou o que) sou eu?!

A pergunta grita mais ainda quando cenas do lado oposto nos geram mais prazer (e até sinalizam nos levar além dele) que as cenas do lado escolhido por cada um de nós.
Nessa hora quem tem disponibilidade emocional e quase nenhum preconceito dentro de si não titubeia e vai ao outyro lado experimentar.
Aqueles que são travados em si e presos a conceitos, muitas vezes falhos e simplesmente moralistas (é... o BDSM tem disso, também), seguram a onda, não conseguem formas para virar a chave (switch!) e ficam amargos sem saber o porque.

Por mim, digo que curto ver Dominadores exercendo seus papeis, mas fico louco de tesão ao ver, sentir e perceber o submisso exercendo seus muitos papeis.
O submisso mostra muito mais a que veio até pelo fato de estar mais exposto e entregue.
Como não fascinar com isso?

Claro que fascinar não é querer estar do outro lado, então por que alguns querem virar a chave?
Ixi que as respostas são infinitas, pois tudo vai desde um simples tesão, passando por questões emocionais e indo até questões mentais.

Nâo respondi a pergunta inicial, né?
Talvez não tenha, nem mesmo, divagado acerca do tema central.
Mas querem saber? *rindo aqui* O intuito nem era esse.
Estava com saudades do blog e vim chovalhar um cadinho de ideias...

Boa semana a todos e obrigado aos novos assinantes.

Szir GanoN

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