Sê bem-vindo andarilho!

Entre, sente-se e se permita iludir - a mente cansada - com meus conceitos chulos, minhas ideias tão minhas e um mundo de aglomerações.
Aqui apresento, expurgo e dou conceitos - nem sempre meus - que podem servir a qualquer um.
Leia, releia e tome muito cuidado: fora ser prolixo, sou o próprio sofismo em pessoa (use isso contra mim e assuma que me lê).
Aqui o luxo é o lixo com ego inflado.
Pense que há vinho e deguste, decupe, compartimente e minta para você mesmo.
Salut à boa perdição dos perdidos, os achados em si (bemol)!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Você se permite?

Você se permite?
Algumas vezes não nos damos conta do quão difícil é nos fazermos uma permissão.
As bases para a não permissão podem ser muitas: Pessoal, social, cultural, relacional, política e até por conta “do outro” que te acompanha, afinal o que “ele” pode pensar de você, não?

Permitir é acreditar que você pode ir além, é se creditar a possibilidade de ter ou fazer - com ou sem reflexão e preparo - aquilo que se apresenta a sua frente.

Num primeiro momento, nossa mente, em conjunto com o nosso senso magistraturado de julgar, nos bombardeia abordando um sem fim de pontos para justificar a não permissão, mas o que, na maioria dos casos, acontece é que você simplesmente não se permite e pronto. Até, em um dado instante, quer, mas não consegue ir além para se fazer aquela permissão. Ainda que por prêmio ou castigo, não se permite.

E mesmo o blog sendo voltado à assuntos mais filosoficamente BDSMistas, nem sempre a permissão é voltada à essa área. Quando se tem vontade de comer algo novo, devido a sua aparência, cheiro ou sabor inicial, nem sempre nos permitimos ir além. Sim, nos agarramos a pontos terciários para abortar o primário: a permissão ao prazer que o outro vende.
E mesmo “nosso guia” (aquele que faz a apresentação do que iremos saborear) dizendo que aquilo é lindo, é delicioso e sem igual, mas que tudo isso vem – algumas vezes – depois do final, não nos permitimos chegar lá (ao final). Largamos o processo no meio do caminho e... pronto. Travamos uma batalha interna afim de justificar o não acolhimento à permissão.

Mas por que nos privamos tanto? Por que não conseguimos nos dar o que acreditamos ter direito?
São várias as vertentes que poderiam nos ajudar nas respostas a essas questões. Desde pontos psicológicos, a pontos de formação intelectual, a outros de cunho pessoal. No meu entendimento, nós queremos - e até nos preparamos para ter -, mas... nem sempre o fazemos por nós e para nós. Muitas vezes o fazemos porque muitos fazem. É a tal da necessidade de ser acolhido e pagar o preço de fazer de tudo para ser, ao menos, nas aparências, igual. - Oras, se eles fazem, gostam e sempre repetem, por que eu não posso?
Essa é uma das alegações. Que finda e se resume na superioridade que nos entendemos e nos vemos.

Mas, que tal refletir e achar outros pontos para a não permissão?

Abraços fraternais,

Szir GanoN

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